Governo Milei classifica protesto como tentativa de golpe

Golpe Argentina

ARGENTINA, 14 de março de 2025 – O chefe do Gabinete de Ministros da Argentina, Guillermo Francos, afirmou que o protesto violento ocorrido na quarta (12) em frente ao Congresso foi “uma espécie de golpe de Estado”. A manifestação, organizada por grupos de esquerda, resultou em confrontos com a polícia, feridos e detenções. A mobilização, realizada sob o pretexto de apoio aos aposentados, reuniu sindicatos, torcedores de futebol e movimentos sociais. Durante o ato, houve enfrentamento com as forças de segurança, deixando 46 feridos e 124 detidos, muitos deles posteriormente liberados pela Justiça. Francos declarou, em entrevista à rádio Mitre, que a manifestação foi organizada com o objetivo de desestabilizar o governo. Segundo ele, os protestos são uma reação às reformas econômicas propostas pela gestão Milei para reverter os impactos do kirchnerismo. A polícia cercou o Congresso para conter a escalada da violência e utilizou gás lacrimogêneo e cassetetes para dispersar os manifestantes. Francos justificou a intervenção e responsabilizou os grupos de esquerda pela violência, defendendo a ação das forças de segurança como necessária para a manutenção da ordem. A decisão da juíza Karina Andrade de liberar a maioria dos detidos gerou críticas no governo. O ministro da Justiça, Mariano Cúneo Libarona, classificou os manifestantes como “criminosos organizados”, enquanto a ministra da Segurança, Patricia Bullrich, questionou a posição da magistrada e reiterou a firmeza do governo contra atos violentos.

Javier Milei quer reduzir maioridade penal de 16 para 13 anos

Javier Milei

ARGENTINA, 29 de junho de 2024 – O presidente da Argentina, Javier Milei, propôs ao Congresso uma lei para reduzir a maioridade penal de 16 para 13 anos. O Ministério da Justiça e da Segurança divulgou a informação neste sábado (29). A medida foi anunciada após a aprovação da Lei de Bases. “O objetivo desta nova lei é enfrentar o crescente problema da criminalidade juvenil, que é um dos maiores desafios para a prosperidade do nosso país”, afirmou o Ministério da Justiça em comunicado. A pasta destacou que o crime organizado usa crianças e adolescentes para cometer crimes sem enfrentar responsabilidade penal. O projeto de lei prevê que menores de 13 a 18 anos cumpram penas em “estabelecimentos especiais ou seções separadas de prisões, sob supervisão de pessoal qualificado”.

Argentina tem superávit e queda na inflação em 6 meses de Milei

Milei Argentina

BUENOS AIRES, 05 de junho de 2024 – Desde que assumiu a presidência em 10 de dezembro de 2023, Javier Milei enfrentou uma inflação anual de mais de 200%. No entanto, seis meses depois, a Argentina registrou seu primeiro superávit trimestral desde 2008 e uma queda na inflação, que em abril foi de 8,8%, a quarta redução consecutiva. Logo após sua posse, Milei implementou cortes de gastos significativos, incluindo a redução de investimentos na indústria e no comércio, a revogação de leis ambientais e a promoção da privatização de estatais. Também foram anunciados cortes nos subsídios para gás, eletricidade, combustíveis e transportes públicos. Essas ações resultaram em um superávit de 275 bilhões de pesos em março.

Contas da Argentina ficam no Azul pelo segundo mês seguido

Milei Argentina

ARGENTINA, 19 de março de 2024 – A Argentina registrou superavit de 338,1 bilhões de pesos argentinos em fevereiro de 2024. Na cotação atual, a quantia equivale a US$ 397,6 milhões. O saldo positivo é o 1º para o mês desde 2012, quanto teve superavit de 95,5 milhões de pesos (aproximadamente US$ 110 mil). Os dados foram divulgados pelo Ministério da Economia. É o 2º superavit consecutivo durante a Presidência de Javier Milei, que assumiu a Casa Rosada em 10 de dezembro de 2023. Houve deficit de 485,6 bilhões de pesos (rombo de US$ 571,1 milhões) em fevereiro de 2023, de acordo com dados do governo argentino. O resultado já considera o pagamento dos juros da dívida. É dessa forma que o governo argentino tem apresentado os dados. Eis a trajetória do resultado fiscal da Argentina nos meses de fevereiro: Quando se leva em consideração o resultado primário –que exclui o pagamento dos juros da dívida pública–, houve superavit de 1,2 trilhão de pesos (aproximadamente US$ 1,5 bilhão) em fevereiro de 2024.

Brasil supera Argentina e lidera endividamento na América Latina

Brasil dívida

SÃO LUÍS, 1º de fevereiro de 2024 – Segundo informações divulgadas pelo Instituto Millenium na última segunda (29), o Brasil superou a Argentina e assumiu a posição de país mais endividado da América Latina. O Instituto destacou que o Brasil atingiu a marca de 85% do Produto Interno Bruto (PIB) em dívida pública, ultrapassando a Argentina, que ocupava essa posição até o final do ano passado. A pesquisa realizada pelo Instituto Millenium ressalta que tanto o Brasil quanto a Argentina, líderes nesse ranking, estão entre os países que mais arrecadam impostos na região. Em contrapartida, economias como México, Peru e Chile arrecadam menos impostos e possuem uma dívida pública menor. O Instituto Millenium indicou que essa situação aponta para um caminho a ser seguido para resolver o desequilíbrio e atingir um déficit zero. No entanto, destacou que, ao contrário do que o governo tem feito, esse caminho não deve envolver a geração de mais impostos para o contribuinte. Essas análises estão fundamentadas em levantamento realizado pelo Institute of International Finance. No contexto nacional, o governo federal encerrou o ano de 2023 com um déficit primário de R$ 230,5 bilhões, representando 2,1% do PIB. O Tesouro Nacional divulgou esses dados, incluindo as contas do Tesouro, Banco Central e da Previdência Social. O déficit é registrado quando as despesas superam as receitas, incluindo os juros da dívida pública. Quando as receitas superam as despesas, o governo atinge um superávit, indicando contas no azul.

Confiança no governo de Javier Milei atinge nível recorde

BUENOS AIRES, 2 de janeiro de 2024 – O Índice de Confiança no Governo (ICG) de Javier Milei registrou um aumento expressivo de 102,1% em dezembro, alcançando níveis recordes. Esta análise, conduzida pela Poliarquía para a Escola de Governo da Universidade Torcuato Di Tella, indicou um crescimento notável tanto em relação ao mês anterior quanto na comparação anual, com um aumento de 128,4%. ANÁLISE DETALHADA DO ICG A pesquisa, realizada entre os dias 11 e 15 de dezembro, mostrou que a confiança no líder libertário e atual chefe de Estado disparou, ultrapassando os índices anteriores. Em dezembro, o ICG alcançou 2,86 pontos, marcando um aumento substancial tanto em relação a novembro quanto ao mesmo período do ano anterior. Este nível de confiança supera em 45,3% a última medição do governo de Mauricio Macri e é 231% maior que a média do primeiro semestre de 2020, durante a gestão de Alberto Fernández. FATORES INFLUENCIANDO O AUMENTO O relatório sugere que o aumento acentuado do ICG pode ser parcialmente atribuído à antecipação do efeito da nova gestão, diferentemente de transições anteriores, onde o aumento da confiança se refletia em janeiro após a posse. Este ano, a pesquisa foi realizada após a posse, capturando a confiança na nova administração já em dezembro. COMPARAÇÕES HISTÓRICAS E PERCEPÇÕES Historicamente, o ICG mostrou aumentos significativos durante o início de novos governos, como observado nas gestões de Macri e Fernández. No entanto, o atual nível de confiança só foi superado durante o pico inicial da pandemia de COVID-19. O estudo também destaca diferenças na confiança com base em demografia, localização e percepção econômica futura. IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS A tendência positiva no ICG reflete um otimismo crescente entre os cidadãos em relação ao governo de Milei, especialmente entre aqueles que preveem uma melhoria econômica. Este indicador serve como um termômetro importante para medir o sentimento público e suas expectativas em relação à administração atual. Palavra-chave: “Aumento no ICG de Javier Milei”

Javier Milei decreta 300 medidas para reaquecer economia

Economia Argentina

BRASÍLIA, 22 de dezembro de 2023 – O presidente argentino, Javier Milei, apresentou nesta quarta (20) um decreto com 300 medidas destinadas a reanimar a economia do país, que enfrenta uma crise econômica, financeira e social aguda. Milei assumiu o cargo no início deste mês, e suas propostas prometem alterações significativas. Entre os principais pontos do decreto, destacam-se a desregulamentação do serviço de internet via satélite, a flexibilização do mercado de trabalho, a revogação de leis nacionais e a transformação de empresas estatais em sociedades anônimas, visando facilitar a privatização dessas instituições. “Estamos fazendo o máximo para tentar diminuir a crise que herdamos. Elaboramos um plano de estabilização de choque; uma política cambial e monetária que inclua o saneamento do Banco Central”, afirmou Milei durante o anúncio. As medidas foram reveladas após o Ministério da Economia anunciar o “Plano Motoserra”, um conjunto ousado de medidas econômicas para conter gastos e melhorar o cenário econômico argentino. Milei destacou que este é apenas o primeiro passo, anunciando planos de convocar sessões extraordinárias no Congresso Nacional nos próximos dias. Dentre as medidas anunciadas por Milei, incluem-se a revogação de leis como a do Aluguel, de Abastecimento, das Gôndolas, Nacional de Compras, entre outras. Além disso, propõe a modernização do regime de trabalho para facilitar a geração de empregos, reforma do Código Aduaneiro, eliminação de restrições de preços na indústria pré-paga, desregulamentação de serviços de Internet via satélite, e muito mais. A Argentina enfrenta uma crise econômica grave, com 40% da população vivendo na pobreza e uma inflação acima de 140% ao ano. Milei destaca que o corte nos gastos públicos será equivalente a 5% do Produto Interno Bruto (PIB) do país, buscando reverter o atual cenário desafiador.

Milei assume presidência e reduz ministérios pela metade

Milei Argentina

BUENOS AIRES, 11 de dezembro de 2023 – Javier Milei assumiu oficialmente a presidência da Argentina neste domingo (10). A cerimônia, iniciada às 11h15 no Congresso Nacional, foi conduzida por Cristina Kirchner, presidente do Senado. Às 11h20, Milei foi declarado presidente do país. O presidente Lula, convidado para a cerimônia, foi representado pelo chanceler Mauro Vieira. Outros líderes, como os presidentes do Paraguai, Uruguai e Equador, confirmaram presença. Também da Europa, o primeiro-ministro da Hungria, o presidente da Armênia e o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, prestigiaram o evento, assim como o ex-presidente Jair Bolsonaro. Na oportunidade, Milei reduziu pela metade a quantidade de ministérios, de 18 para 9: Ministério da Defesa: Luis PetriMinistério do Capital Humano: Sandra PettovelloMinistério da Economia: Luis CaputoMinistério da Infraestrutura: Guillermo FerraroMinistério do Interior: Guillermo FrancosMinistério da Justiça: Mariano Cúneo LibaronaMinistério das Relações Exteriores: Diana MondinoMinistério da Segurança: Patricia BullrichMinistério da Saúde: Mario Russo

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