
MARANHÃO, 1º de abril de 2025 – O partido Solidariedade reiterou nesta segunda (31) o pedido à Procuradoria-Geral da República (PGR) para investigar o procurador-geral do Estado do Maranhão, Valdênio Caminha.
A legenda solicita apuração por suposto crime de desobediência envolvendo também o governador Carlos Brandão e o diretor-presidente da Empresa Maranhense de Administração Portuária (EMAP), Gilberto Lins Neto.
O Solidariedade protocolou a petição dentro de uma reclamação que busca o afastamento de Caminha do cargo. Segundo o documento, a sigla sustenta que Gilberto Lins Neto teria descumprido decisão judicial ao integrar, no dia 28 de novembro de 2024, mais de um mês após sua determinação de afastamento, uma comitiva do governador Carlos Brandão.
O grupo viajou em um voo fretado pelo governo estadual entre Brasília e São Luís.
A renovação da petição ocorre poucos dias depois de Valdênio Caminha solicitar ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), uma investigação da PGR contra dois assessores do ministro Flavio Dino, também do STF.
De acordo com o procurador-geral do Maranhão, há indícios de “possível atuação criminosa” por parte de Túlio Simões Feitosa de Oliveira e Lucas Souza Pereira. Caminha alega que ambos teriam acessado, diversas vezes, o Sistema Eletrônico de Informações (SEI), ferramenta oficial do Poder Executivo maranhense.