PARÁ, 19 de setembro de 2024 – Edmilson Rodrigues, prefeito de Belém e único representante do PSOL à frente de uma capital brasileira, mantém 662 assessores em seu gabinete. Desses, 610 foram contratados sem concurso público, o que caracteriza contratações políticas.
Durante a gestão de Rodrigues, os gastos com cargos políticos cresceram de forma significativa. Em 2020, esse valor era de R$ 1,8 milhão e, em 2024, chegou a R$ 8,5 milhões.
O professor Sergio Praça, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), apontou que 163 dos assessores são filiados ao PSOL, enquanto 24 pertencem ao PT, partido do vice-prefeito Edilson Moura.
Embora o PSOL critique a privatização e o inchaço da máquina pública, a gestão de Edmilson incorporou práticas tradicionais, incluindo o envolvimento de diferentes correntes do PSOL e de outros partidos de esquerda no governo.
A administração também enfrenta baixa popularidade, denúncias de superfaturamento, greves e o não cumprimento do piso nacional do magistério em Belém.
Além disso, a vereadora Silvia Letícia, também do PSOL, criticou Rodrigues por “trair as bandeiras do partido” e praticar retaliações políticas.
As informações foram divulgadas pelo UOL.