
MUNDO, 25 de junho de 2025 – O Primeiro Comando da Capital (PCC) opera em 28 países, transformando presídios em centros de recrutamento e comando para o tráfico internacional.
O g1 revelou nesta terça (24) que a facção, nascida em 1993 em Taubaté (SP), hoje movimenta R$ 1 bilhão por ano e tem cerca de 40 mil integrantes. O Ministério Público de São Paulo mapeou a expansão e alertou autoridades estrangeiras.
Na América do Sul, o grupo domina cadeias no Paraguai, Bolívia, Venezuela e Uruguai, regiões estratégicas para o tráfico de cocaína. Rebeliões em presídios paraguaios evidenciam disputas com facções locais.
Já em Portugal, o PCC se beneficia da comunidade brasileira para lavar dinheiro e enviar drogas à Europa, muitas vezes em parceria com máfias italianas.
Acordos com a ‘Ndrangheta (máfia calabresa) facilitam a entrada de cocaína na Itália, enquanto na Sérvia o grupo negocia armas. No Líbano e Israel, investigações apontam lavagem via criptomoedas, com possíveis ligações indiretas a financiamento terrorista.
O Japão surge como nova rota para distribuição na Ásia, onde a cocaína vale mais de US$ 150 mil o quilo.