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PAÇO DO LUMIAR

Márcio Jerry alega que Paula Azevedo sofre perseguição política

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Márcio Jerry
Deputado Márcio Jerry defendeu prefeita e acusou promotores, juízes e vereadores de perseguição política em Paço do Lumiar.

TIMON, 12 de julho de 2024 – O deputado federal Márcio Jerry (PCdoB) declarou que a prefeita afastada de Paço do Lumiar, Paula da Pindoba (PCdoB), está sendo vítima de perseguição política. Jerry afirmou que promotores, juízes e vereadores estão promovendo uma “violenta perseguição” contra Paula Azevedo.

Na oportunidade, o comunista criticou a decisão da Câmara de Paço do Lumiar, que abriu processos de cassação contra Paula Azevedo. Segundo ele, há uma clara perseguição à prefeita afastada, o que fere a consciência democrática.

“Há uma indisfarçável, clara, absolutamente violenta perseguição à prefeita Paula Azevedo, de Paço do Lumiar.”

A Câmara decidiu, portanto, instituir duas comissões processantes para investigar denúncias contra Azevedo.

Por conta disso, Jerry questionou a atuação de várias autoridades envolvidas no caso, incluindo o GAECO (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) do Ministério Público do Maranhão, que solicitou o afastamento e a prisão de Azevedo.

na ocasião, a desembargadora Graça Amorim do Tribunal de Justiça do Maranhão acatou o pedido de afastamento, mas negou a prisão. Além disso, o desembargador Kleber Carvalho e o ministro Otávio Toledo do STJ negaram o retorno de Azevedo ao cargo.

“Gritam à consciência democrática reação aos absurdos cometidos contra ela”, publicou Jerry

VITIMISMO COMUNISTA

Não é a primeira vez que tal posicionamento ocorre na região de Paço do Lumiar. Afastada judicialmente da Prefeitura em junho sob suspeitas de corrupção, Paula fez um pronunciamento confuso à época.

Em sua fala, a prefeita comparou-se ao ex-presidente Lula, afirmando ser vítima de um golpe político. Paula Azevedo acusou a decisão da desembargadora Graça Amorim de ser um ato político para beneficiar seu adversário Fred Campos. Além disso, tentou mobilizar um movimento de mulheres em defesa de seu mandato, intitulado “Não ao Golpe”.

Em sua declaração, Paula afirmou que seu afastamento é parte de um “golpe político”, acusando o prefeito interino Inaldo Alves de estar a serviço de Fred Campos. Ela também declarou que a decisão judicial “nada tem a ver com o bem-estar da população” de Paço do Lumiar.

Contraditoriamente, após as acusações, a prefeita afastada expressou confiança na Justiça, afirmando que a verdade prevalecerá:

“O povo da nossa cidade já acordou e está vendo a forma vil, ultrajante e injusta de me afastar da atribuição que vocês, lumienses (sic), me confiaram. Sigo tranquila e serena na certeza de que tudo vai se resolver da forma mais justa possível. Tenho plena confiança na Justiça e acredito que a verdade vai prevalecer”, declarou Paula Azevedo.

A tentativa de Paula de transformar seu afastamento em um debate sexista, sugerindo que mulheres se unam em um movimento contra seu afastamento, não foi bem recebida nos bastidores políticos de Paço do Lumiar.

A partir daí, muitos passaram a acreditar que a volta da prefeita ao cargo seria improvável.

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