
MARANHÃO, 7 de outubro de 2025 – Oito empregadores do Maranhão integraram a lista suja do trabalho escravo na atualização semestral divulgada nesta terça (7) pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O estado já possui mais de 40 nomes no cadastro nacional, com casos registrados entre 2020 e 2025.
As atividades mais comuns envolvem agricultura, carvoarias e construção civil. Em todo o país, 159 empregadores entraram na lista, representando um aumento de 20% em relação ao período anterior.
A inclusão na lista ocorre após processo administrativo definitivo no Ministério do Trabalho e Emprego. Os critérios para caracterização do trabalho escravo incluem condições degradantes, jornada exaustiva e trabalho forçado.
A retenção de documentos pessoais e a ausência de registro formal também configuram a prática irregular. O Maranhão aparece como o sexto estado com mais novas inclusões, atrás de Minas Gerais, São Paulo e Mato Grosso do Sul.
Entre os novos listados estão a Amaterra Indústria Ltda, de São Raimundo das Mangabeiras, e a Fazenda Ferreira e Godoy, de São Félix de Balsas. Empregadores de Codó, São Francisco do Maranhão e Loreto também compõem a relação.
Denúncias sobre trabalho escravo podem ser feitas anonimamente pelo Sistema Ipê, uma plataforma online em parceria com a Organização Internacional do Trabalho.







