CENSO 2022

Maranhão supera média nacional de pessoas com deficiência

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Maranhão deficiência
Maranhão registra 8,1% da população com deficiência, enquanto São Luís alcança 7,6%, ambos acima da média nacional de 7,3%, segundo dados do Censo 2022.

MARANHÃO, 26 de maio de 2025 – O Maranhão e sua capital, São Luís, apresentaram percentuais de pessoas com deficiência (PcD) superiores à média nacional, de acordo com o Censo Demográfico de 2022, divulgado pelo IBGE na sexta (23).

No estado, 8,1% da população possui algum tipo de deficiência, totalizando 536 mil pessoas. Em São Luís, o índice é de 7,6%, o que equivale a cerca de 77 mil habitantes. Os dados abrangem pessoas com dois anos ou mais de idade.

O levantamento revelou que 111 municípios maranhenses registraram taxas de PcD acima da média estadual. Lago do Junco lidera com 12,5%, seguido por Peri Mirim e Bequimão (12,2% cada), e Porto Rico do Maranhão (11,7%).

Em contrapartida, Marajá do Sena (4,6%), Maranhãozinho (4,3%) e São Pedro dos Crentes (4,1%) registraram os menores percentuais do estado.

O estudo também analisou os dados com base em raça e gênero. As mulheres apresentaram maior prevalência de deficiência, com 8,9%, enquanto entre os homens a taxa foi de 7,4%. No recorte racial, o maior percentual foi identificado entre pessoas pretas (10,4%), seguido por amarelas (9,0%), brancas (8,5%), pardas (7,6%) e indígenas (4,8%).

Além disso, o Censo trouxe, pela primeira vez, dados sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA). O Brasil registrou 2,4 milhões de pessoas com TEA, sendo 1,4 milhão de homens e 1 milhão de mulheres. Isso corresponde a 1,5% da população masculina e 0,9% da feminina.

No Maranhão, 1,1% da população é autista, somando 75.283 pessoas. Em São Luís, a taxa é maior, com 1,5% dos habitantes diagnosticados com TEA, o que representa 15.290 pessoas. Em termos de gênero, os dados locais seguem a média nacional: 1,4% dos homens e 0,9% das mulheres têm o transtorno.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o TEA envolve dificuldades persistentes na comunicação e interação social, além de comportamentos restritos e repetitivos que se manifestam de forma atípica ao longo da vida da pessoa autista.

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