ESTADOS UNIDOS, 26 de novembro de 2024 – A Justiça dos Estados Unidos suspendeu, nesta segunda (25), um dos processos contra o presidente eleito Donald Trump. A juíza federal Tanya Chutkan, do Distrito de Columbia, arquivou a ação que envolvia acusações de ingerência eleitoral e incitação aos protestos no Capitólio em janeiro de 2021.
A decisão atendeu a uma solicitação do promotor especial Jack Smith. Ele alegou que as regras do Departamento de Justiça impedem o prosseguimento de ações criminais contra um presidente em exercício. A defesa de Trump não se opôs ao pedido, o que permitiu à juíza encerrar o caso.
Jack Smith também retirou outras duas acusações contra Trump em tribunais federais. Uma delas, sobre os documentos confidenciais levados da Casa Branca para Mar-a-Lago, foi arquivada na Justiça da Flórida. A outra, ligada à responsabilidade pelos protestos no Capitólio, foi encerrada no Distrito de Columbia.
Desde julho, promotores enfrentaram dificuldades para avançar nos casos devido à decisão da Suprema Corte que garantiu ampla imunidade a ex-presidentes.
Trump classificou o processo como um “sequestro político” e afirmou que essa situação representou um momento crítico na história dos Estados Unidos. Em publicação nas redes sociais, destacou sua resiliência diante das adversidades e celebrou o arquivamento.
Durante sua campanha, Trump prometeu demitir Jack Smith e encerrar todas as investigações contra ele no primeiro dia de seu mandato.
Apesar do arquivamento, o presidente eleito enfrenta processos em tribunais estaduais e federais. Na Geórgia, ele é acusado de ingerência nas eleições de 2020. No entanto, o caso foi abalado por suspeitas de conflito de interesse envolvendo a promotora Fani Willis e seu consultor jurídico Nathan Wade.
Além disso, Trump foi condenado em maio deste ano por falsificar registros comerciais no caso Stormy Daniels.
A sentença ainda não foi definida.