SÃO LUÍS, 9 de abril de 2024 – O deputado Fernando Braide (PSD) revelou em entrevista à rádio Mais FM, nesta segunda (8), que os partidos envolvidos na denúncia de fraude à cota de gênero nas eleições de 2022 não cumpriram adequadamente a distribuição de recursos para mulheres.
O parlamentar comparou os repasses feitos pelos partidos acusadores com o que determina a Emenda Constitucional 117, que exige que no mínimo 30% dos recursos públicos sejam destinados à campanha feminina.
Durante a entrevista ao programa Diário Mais, conduzido pelos apresentadores Osvaldo Maya e Andrezza Cerveira, Braide expôs que o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) destinou menos de 10% de seus recursos para candidatas, enquanto o Partido Social Democrático (PSD) repassou cerca de 25%.
A denúncia traz à tona um paradoxo, uma vez que os partidos acusadores, ao denunciarem a fraude à cota de gênero, não seguiram a recomendação de destinar a parcela mínima estipulada para a campanha feminina.
Em sua participação no quadro Bastidores, da TV Mirante, nesta terça (9), o deputado Braide justificou a injustiça.
“O partido está sendo injustiçado no julgamento onde tem sim, com provas robustas, uma juíza que não deveria participar do julgamento. Ela tem o filho que foi estagiário no escritório do filho do acusador. Esse mesmo escritório é quem defende o marido dela na justiça. O sócio do escritório tem a esposa com um cargo de alto grau de confiança no gabinete da juíza, e foi doador de campanha de um dos acusadores. Essas são provas mais do que robustas de que ela não poderia participar de maneira alguma do julgamento”, esclareceu.
Uma resposta
Já que é assim, defendo que tanto os acusados quanto os acusadores sejam punidos na forma da lei, simples assim.