
O corregedor nacional do Ministério Público, Ângelo Fabiano Farias da Costa, decidiu abrir uma investigação para apurar falas do procurador-geral de Justiça (PGJ) do Maranhão, Danilo José de Castro Ferreira. As declarações dele teriam gerado polêmica e provocado reações de órgãos do Sistema de Justiça.
Durante uma sessão extraordinária do Colégio de Procuradores do Ministério Público do Maranhão, Danilo teria feito comentários considerados desrespeitosos a conselheiros do CNMP, juízes e até padres brasileiros.
“É aquela velha história: depois que você vai para o Conselho Nacional, aí você perdeu o controle da coisa. O relator conselheiro é como se fosse um juiz: cabeça de juiz, dianteira de padre e traseira de burro não são confiáveis. Vamos aguardar e, se Deus quiser, eu tenho plena convicção de que está tudo certo. Mas vamos aguardar”, afirmou o PGJ.
O corregedor destacou que tanto o Código de Ética quanto a Lei Orgânica do Ministério Público exigem que os integrantes da instituição mantenham respeito e cordialidade em suas relações institucionais.