Manter boa relação com Brandão deveria ser prioridade de Flávio Dino; Braide nos braços da opinião pública; Zambelli precisa ser cassada…

PÂNICO – Dificilmente o acaso se apresenta na política. Muitas vezes, quando aparece, é um véu para ocultar ações premeditadas. Uma semana após sua apoteótica filiação ao PSDB e lançamento oficial de pré-candidatura, o vereador Paulo Victor viu dezenas de viaturas e agentes do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) do Ministério Público do Maranhão (MP-MA) invadirem a Câmara no cumprimento de mandados de busca e apreensão.

Presidente da Câmara que é, Paulo Victor é indiscutivelmente chamuscado pela situação. Ter agentes vasculhando tudo lá por dentro também não é algo desejável. Vai que, de repente, né?

Faz alguns anos que esse tipo de operação no Maranhão não é fruto do acaso. Aliás, cara e crachá determinam decisões. E, quase sempre, aliados dos mandatários não têm lá muita dificuldade.

Aliás, um certo modus operante que foi exportado para Brasília e tem feito sucesso por lá.

Uma semana após o lançamento da candidatura? É bom que o vereador Paulo Victor torça para que isso seja um espetáculo promovido por algum animador que pretenda enfraquecê-lo. Adversários você enfrenta. No entanto, se tiver sido azar… Melhor renunciar logo. Porque com esse tipo de azar não se brinca.

Foi acaso ou não foi?

O JARDIM SECRETO – O índice de aprovação do prefeito Eduardo Braide divulgados pelo Instituto Veritas veio para confundir, não para explicar. Segundo a pesquisa, 7 em cada 10 moradores da cidade aprovam a gestão de Braide. Mesmo que seja mentira e que se subtraia a metade disso, o número é razoável: 35%. Em um meio termo, a pesquisa pode servir para gravar que a aprovação está lá pelos 50%. Um número excelente em se tratando de um candidato que deverá enfrentar quase toda a classe politica nas eleições do ano que vem.

Braide tem se especializado em enfrentar a classe política com o apoio do povo. Alguns julgavam que no ano que vem iria lutar sozinho. Se a pesquisa Véritas estiver 70% correta, parece que não.

TUDO O QUE O CÉU PERMITE – O tão propagado racha entre Flávio Dino e Carlos Brandão não existe por uma questão simples: Dino não tem forças para manter um front em Brasília e outro no Maranhão.

O mais proeminente ministro de Lula aceitou a tarefa de varrer o bolsonarismo do Brasil. Declarações, prisões, intimidações, inquéritos, provocações… Flávio Dino hoje é uma espécie de rainha da extrema-esquerda no xadrez da política nacional.

Ocupar-se com a política local por conta de efemeridades não é uma opção que homens inteligentes como Flávio Dino costumam ter. E, quando têm, geralmente são o abre-alas de um desfile amargo.
Flávio Dino não rompe com Brandão por motivos fúteis até 2025.

O ENFORCAMENTO – Belo bem da política brasileira é preciso equalizar a atividade parlamentar com o decoro parlamentar. Não há mais espaço para aloprados como jeans wyllys, carlas zambelis, danieis silveiras e andrés janones. Ou estes senhores e senhoras adequam-se, ou retiram-se, ou devem ser retirados.

Contudo, a coisa deve ser feita de forma correta: processos de cassação com base em situações concretas. O processo contra Carla Zambeli movido pelo deputado maranhense Duarte Jr é uma piada. A deputada corria o risco de mandar o deputado “tomar no cu”.

Ora, quem nunca desejou o mesmo a um deputado? Coisa normal. Em se tratando de Duarte então, deve ser normalíssima.

O caminho para a cassação justa e necessária de Zambeli é sua relação com o hacker Walter Delgatti Neto. Anormalidade absoluta que resultar para a deputada o que ela desejou a Duarte.

PCdoB, PT e PV
Caso leve em consideração desempenho dos votos de legenda e formação de bancada na Câmara Municipal de São LUís, Federação PCdoB, PT e PV deve optar por Edivaldo.

SÃO LUÍS, 21 de agosto de 2023 – Com o apoio disputado pelo deputado federal Duarte Jr (PSB) e pelo ex-prefeito Edivaldo Holanda Jr (sem partido) nas eleições para prefeito de São Luís em 2024, a Federação PCdoB/PT e PV tem uma escolha fácil pela frente, se levar em conta a eleição da bancada na Câmara Municipal. Caso opte por apoiar Duarte, a federação ficará sem os votos de legenda, que iriam para o PSB. Com a filiação de Edivaldo Holanda Jr a algum partido do bloco, todos os votos recebidos pelo candidato na eleição proporcional seriam contabilizados para todos os candidatos da federação.

VOTO DE PREFEITO NA LEGENDA

A eleição proporcional (de vereador) leva em conta todos os votos no partido/coligação, somando a votação de todos os candidatos e dividindo até chegar ao coeficiente que irá determinar o número de vagas alcançadas. Acontece que muitos eleitores, ao votar para vereador, digitam o número do prefeito. O sistema também computa esse tipo de voto, entendendo que ele vai para o partido. Dessa forma, o prefeito acaba ajudando, indiretamente, na eleição de vereadores.

Duarte Jr é filiado ao PSB, mesmo partido do ministro Flávio Dino, e tudo indica que não deva deixar a legenda. Caso saia candidato e alcance votos de legenda, todos irão unicamente para o PSB, deixando de lado a federação formada por PCdoB, PT e PV.

Pela nova lei de federações, PCdoB, PT e PV disputam as eleições como um único partido. Nesse aspecto, caso Edivaldo filie-se a algum partido, levará seus votos para todos os demais. Situação impossível de ser proporcionada por Duarte.

RETROSPECTO FAVORECE EDIVALDO

Em 2016, ano em que Edivaldo disputou sua última eleição para prefeito, a coligação encabeçada por ele foi a campeã em votos de legenda, recebendo 11.500 votos. Isso representou mais de 10% dos votos totais recebidos por toda a coligação integrada por PDT / DEM / PR e PROS. A coligação foi a que mais elegeu, chegando a 6 vereadores.

Em 2020, o Republicanos, partido de Duarte Jr, alcançou 3.090 votos de legenda em um universo de 23.566. Foram eleitos apenas 2 vereadores. Naquela eleição, o partido de Eduardo Braide, o Podemos, conquistou o dobro dos votos de legenda e fez o dobro de vagas, chegando a 4. PMN, PDT e PCdoB também elegeram mais do que o Republicanos de Duarte.

PRIORIDADE Atualmente, os três partidos que formam a Federação PCdoB, PT e PV contam com apenas 4 representantes das 31 cadeiras do Legislativo Municipal e podem perder algumas cadeiras na próxima janela. Já o PSB de Duarte tem apenas 1 cadeira.

Os números apontam que, com a candidatura de Duarte, o aumento no número de vereadores do PSB é dado como quase certo. Já para a Federação, participar da coligação do deputado federal pode representar uma queda ainda maior.

A entrada de Edivaldo muda o cenário completamente e facilita o caminho dos postulantes a uma vaga na Câmara Municipal.

Caso coloque na balança a formação de uma bancada de vereadores forte nas eleições do ano que vem, dificilmente a Federação escolherá integrar a coligação do PSB.

Resta saber o peso que o benefício dos demais candidatos, além do próprio candidato a prefeito, terá na escolha entre Edivaldo Holanda Jr e Duarte.

PÂNICO – Dificilmente o acaso se apresenta na política. Muitas vezes, quando aparece, é um véu para ocultar ações premeditadas. Uma semana após sua apoteótica filiação ao PSDB e lançamento oficial de pré-candidatura, o vereador Paulo Victor viu dezenas de viaturas e agentes do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) do Ministério Público do Maranhão (MP-MA) invadirem a Câmara no cumprimento de mandados de busca e apreensão.

Presidente da Câmara que é, Paulo Victor é indiscutivelmente chamuscado pela situação. Ter agentes vasculhando tudo lá por dentro também não é algo desejável. Vai que, de repente, né?
Faz alguns anos que esse tipo de operação no Maranhão não é fruto do acaso. Aliás, cara e crachá determinam decisões. E, quase sempre, aliados dos mandatários não têm lá muita dificuldade.
Aliás, um certo modus operante que foi exportado para Brasília e tem feito sucesso por lá.
Uma semana após o lançamento da candidatura? É bom que o vereador Paulo Victor torça para que isso seja um espetáculo promovido por algum animador que pretenda enfraquecê-lo. Adversários você enfrenta. No entanto, se tiver sido azar… Melhor renunciar logo. Porque com esse tipo de azar não se brinca.

Foi acaso ou não foi?

O JARDIM SECRETO – O índice de aprovação do prefeito Eduardo Braide divulgados pelo Instituto Veritas veio para confundir, não para explicar. Segundo a pesquisa, 7 em cada 10 moradores da cidade aprovam a gestão de Braide. Mesmo que seja mentira e que se subtraia a metade disso, o número é razoável: 35%. Em um meio termo, a pesquisa pode servir para gravar que a aprovação está lá pelos 50%. Um número excelente em se tratando de um candidato que deverá enfrentar quase toda a classe politica nas eleições do ano que vem.

Braide tem se especializado em enfrentar a classe política com o apoio do povo. Alguns julgavam que no ano que vem iria lutar sozinho. Se a pesquisa Véritas estiver 70% correta, parece que não.

TUDO O QUE O CÉU PERMITE – O tão propagado racha entre Flávio Dino e Carlos Brandão não existe por uma questão simples: Dino não tem forças para manter um front em Brasília e outro no Maranhão.
O mais proeminente ministro de Lula aceitou a tarefa de varrer o bolsonarismo do Brasil. Declarações, prisões, intimidações, inquéritos, provocações… Flávio Dino hoje é uma espécie de rainha da extrema-esquerda no xadrez da política nacional.

Ocupar-se com a política local por conta de efemeridades não é uma opção que homens inteligentes como Flávio Dino costumam ter. E, quando têm, geralmente são o abre-alas de um desfile amargo.
Flávio Dino não rompe com Brandão por motivos fúteis até 2025.

O ENFORCAMENTO – Belo bem da política brasileira é preciso equalizar a atividade parlamentar com o decoro parlamentar. Não há mais espaço para aloprados como jeans wyllys, carlas zambelis, danieis silveiras e andrés janones. Ou estes senhores e senhoras adequam-se, ou retiram-se, ou devem ser retirados.

Contudo, a coisa deve ser feita de forma correta: processos de cassação com base em situações concretas. O processo contra Carla Zambeli movido pelo deputado maranhense Duarte Jr é uma piada. A deputada corria o risco de mandar o deputado “tomar no cu”.

Ora, quem nunca desejou o mesmo a um deputado? Coisa normal. Em se tratando de Duarte então, deve ser normalíssima.

O caminho para a cassação justa e necessária de Zambeli é sua relação com o hacker Walter Delgatti Neto. Anormalidade absoluta que resultar para a deputada o que ela desejou a Duarte.

Silvinei Vasques.
Ex-diretor da PRF, Silvinei Vasques foi preso em operação fundamentada em denúncia injustificada

O “programa de extermínio e justiçamento” da oposição já fez inúmeras vítimas nos últimos oito meses. São centenas de prisões, banimentos e perseguições contra líderes e membros do grupo político do ex-presidente Jair Bolsonaro. Na manhã desta quarta-feira (9 de agosto), sob o nome fantasioso de Operação Constituição Cidadã, foi preso o ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques.

Sua prisão foi decretada sob a desculpa mentirosa de uso Polícia Rodoviária Federal para interferir no processo eleitoral das eleições presidenciais de 2022.

Ocorre que o Nordeste abriga o maior número de estados do Brasil e, por consequência, registrou mais barreiras de fiscalização na região durante as eleições. A equiparação entre número de estados e número de barreiras foi suficiente para decretar a culpa de Silvinei.

Não há documentos oficiais, não há comunicação informal, não há absolutamente nenhum início material que justifique a prisão de Silvinei. Inclusive, o número de eleitores no Nordeste em 2022 foi maior do que em 2018.

Sob o governo de Jair Bolsonaro e PRF ganhou mais importância. A força policial é vista pelos membros da facção fascista que ocupa setores do Estado Brasileiro como adversária. Neste aspecto, a prisão preventiva de Silvinei serve como aviso membros da PRF que ousem resistir ao avanço dos golpistas. Além da prisão dele, a operação de intimidação deverá agir sobre 47 policiais rodoviários federais.

Assim como Anderson Torres e Mauro Cid, é esperado que Silvinei Vasques passe alguns meses na cadeia. Mesmo que recaiam sobre ele apenas ilações e que não existam provas concretas de sua culpa.

É a facção fascista usando o Estado dar aspectos de investigação e inquérito para uma pura e simples perseguição política.

Entrelinhas
Maior que a tristeza de não haver vencido é a vergonha de não ter lutado! Rui Barbosa

À PROCURA DA FELICIDADE – O vereador e presidente da Câmara Municipal de São Luís, Paulo Victor, decidiu deixar o PCdoB. Paulo Victor sabe que a legenda é incompatível com seu desejo de disputar a eleição de prefeito da capital maranhense no ano que vem. Contudo, é dado como certo que a federação integrada por PCdoB, PT e PV o apoie no ano que vem.

Diz-se que o PSDB é o caminho do vereador. Em caso da transmutação e comunista a tucano, algumas situações serão claras: Paulo Victor irá machucar a candidatura de Duarte Jr (PSB) ao tirar dele PT, PCdoB, PV e o próprio PSDB. Além de evidenciar a predileção do governador Carlos Brandão por seu nome.

ESCRITO NAS ESTRELAS – O prefeito Eduardo Braide (PSD), pelo menos aparentemente, ainda aposta em uma impossível composição com o governador Carlos Brandão. Só esquece de fazer uma conta simples: o governador não irá acelerar um possível processo de rompimento com Flávio Dino por causa dele. Declarar apoio a Braide é declarar guerra a Flávio Dino. Por que? Para que? Enquanto perde seu tempo investindo no impossível, Braide vê sua relação com a Câmara cada vez mais difícil.

Apesar de ser admirado por Braide, que já sinalizou várias vezes por uma aliança, o minstro nutre repulsa pelo prefeito de São Luís e o considera como o único político que resistiu ao seu projeto de poder. Apenas Braide separou Flávio Dino do completo e absoluto controle de todas as instâncias políticas do Maranhão.

O desejo de Dino é ver Braide derrotado, nem que para isso tenha que romper com Brandão. O governador pode até indispor-se com aquele que lhe deu a oportunidade de ocupar o cargo que tem hoje, mas não será por aquele que tentou derrotar nas eleições de 2020.

Carlos Brandão não irá compor com Eduardo Braide.

VALENTE – No mar de incertezas que se tornou a política estadual, a presidente da Assembleia Iracema Vale vai velejando tranquila. O crescimento de Iracema enquanto liderança já é perceptível na classe política e visível em pesquisas de opinião.

Adepta da política de conciliação e diplomacia, Iracema vai conquistando espaços e tornando-se um símbolo da política de conciliação de Carlos Brandão que substituiu a tirania opressora do seu antecessor.

As hipóteses sobre o futuro de Iracema derivam muito mais do seu surpreendente desempenho do que do desejo de aliados e apoiadores.   

EU SEI O QUE VOCÊS FIZERAM NO VERÃO PASSADO – Parece que o maior aliado do ex-governador Flávio Dino começa a fraquejar e o passado começa a assombrar o ministro da Justiça e Segurança Pública. Com a burrice cavalar de bosonaristas dando uma trégua, parlamentares de oposição começaram a vasculhar o passado do ministro.

Uma sequência de mensagens antigas do Twitter mostra que Dino criticou e acusou as urnas de serrem um instrumento de fraude mais de 10 anos antes de Jair Bolsonaro. Uma busca mais apurada nos tempos de governo deve revelar situações muito mais constrangedoras.

Resta saber se a repentina perspicácia de Bolsonaristas veio para ficar ou foi apenas um lampejo que, logo, logo, irá dar lugar à burrice.

UM ESTRANHO NO NINHO – Advogado, historiador e doutor em Ciências Sociais, Diogo Guagliardo Neves pretende disputar as eleições para prefeito de São Luís pelo partido NOVO. Diogo junta-se ao segundo colocado nas eleições de 2022 para o governo do Maranhão Lahesio Bonfim, na campanha pela criação de uma oposição de direita forte no Maranhão.

Diogo encarna hoje um perfil em extinção na política local: a do intelectual. São raríssimos os políticos que ultrapassem a barreira da alienação completa e absoluta sobre questões básicas de economia, sociedade e ciência política. Quando o assunto é polidez literária então, o cenário é de quase inexistência.

Resta saber se a sofisticação intelectual de Diogo irá impor-se aos demais nos debates e discussões.  

EPO
Método “científico” de instituto colocou a vereadora Fátima Araújo como a mais atuante da Câmara de Vereadores e mostrou musculatura política de candidato que foi fragorosamente derrotado nas urnas 8 meses trás.

REDE DE MENTIRAS: O Maranhão ganhou mais um instituo de pesquisa. Trata-se do EPO (Estratégia Pesquisas de Opinião), que divulgou uma pesquisa de caráter duvidoso sobre o ambiente político. Por que duvidosa? Pelo simples fato de praticar o esporte preferido dos institutos de pesquisa: impor delírios como se estes fossem dados da realidade.

FOREST GUMP: Com todo respeito à vereadora Fátima Araújo (PCdoB), mas divulgar uma pesquisa em que a parlamentar ocupa o posto de mais influente da Câmara Municipal é acreditar que o consumidor de pesquisas é burro.

Pior que isso: Fátima Araújo possui quase o triplo de impressões sobre sua influência na Câmara do que o presidente da Casa, Paulo Victor (PCdoB).

A lista dos vereadores mais atuantes é a seguinte: Fátima Araújo (4,2%), Marquinhos (3,8%), Andrey Monteiro (3%), Nato Júnior (2,4%), Marcial Lima (1,8%), Beto Castro (1,6%), Daniel Oliveira (1,6%), Astro de Ogum (1,6%), Paulo Victor (1,6%) e Raimundo Penha (1,4%).

A TEORIA DE TUDO: Uma gota de retranca na realidade aqui e outra acolá em um enorme oceano de delírios. Esta é a análise da pesquisa do tal EPO.

Em relação aos vereadores, uma análise rápida da exposição, articulação e prestígio político dos parlamentares da Câmara de São Luís mostra ser IMPOSSÍVEL a liderança de Fátima Araújo no quesito atuação.

Fátima Araújo não está no núcleo político da casa, não protagoniza discussões, não lidera, não faz oposição e nem defesa da gestão municipal, não apresentou projetos de apelo popular e muito menos envolveu-se em situações de grande ressonância social nos últimos meses.

Os números da pesquisa são desconexos de qualquer relação MÍNIMA com a realidade.

É óbvio que a situação não pode ser uma mentira escancarada ou, talvez, tratar-se apenas de um erro metodológico. Contudo, se a seriedade e rigor científico fossem parâmetros do tal instituto, uma aberração desta natureza não seria publicada como o foi.

OS FANTASMAS SE DIVERTEM: As eleições de 2022 trouxeram um dado da realidade dificultoso para o ex-prefeito Edivaldo Holanda Jr: em uma disputa com outros políticos sem atuação na cidade, ele conseguiu terminar em 4º lugar. O desempenho de Edivaldo, de certa forma, liquidou as pretensões políticas futuras do ex-prefeito. Contudo, para o EPO, nada aconteceu em 2022 que pudesse abalar Holanda.

Na pesquisa divulgada pelo instituto, o ex-pedetista aparece em 3º lugar das intenções e teve um crescimento de quase 50% em relação ao eleitorado da capital em uma eleição majoritária.

O EPO iniciou sua jornada divulgando uma pesquisa que traz diversas inconsistências.

O CULTO: No mais, é decepcionante constatar a corrida para analisar a tal pesquisa e usar seus números fajutos para prever alguma coisa.

Em tempos de clamor pela ciência, é bom ouvir os conselhos de Karl Popper. O filósofo dizia que não se busca nas coisas que sustentam uma tese a meta de sua validação, mas naquelas que a desabonam, que a negam. Este foi chamado de o “princípio da falseabilidade”. Se uma parte, ou várias partes, está errada, a tese/estudo/teoria não serve.

Usar a pesquisa EPO como ponto de partida para qualquer análise política é como ter na fábrica do Papai Noel o parâmetro para a oferta de presentes no Natal.

É isso.

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