IDENTITARISMO

Transexual brasileiro seminu invade peça de teatro em Portugal

Compartilhe
“Sou atriz, sou prostituta”, disse Keyla Brasil enquanto protestava contra o que foi chamado por ele de “transfake”

Na última quinta (19 de janeiro) o transexual brasileiro Keyla Brasil invadiu seminu o palco do teatro São Luiz, em Lisboa, para pro over um protesto inusitado. O transexual reclamava da escalação de um homem normal para interpretar a personagem Lola, na peça “Tudo Sobre a Minha Mãe”. Segundo Keyla, a situação se trata de um “transfake”.

O brasileiro interrompeu o trabalho dos atores para reclamar da escalação de André Patrício. “Transfake! Desce do palco! Tenha respeito por este lugar”, dizia. Apesar da peça ser interrompida, o transexual continuou sua escandalosa performance.

“Gente, boa noite, Chamo-me Keyla Brasil. Sou atriz, sou prostituta”, disse. “O que está a acontecer agora é um assassinato e um apagamento das identidades travesti. Se contrataram quatro mulheres e três homens, porque é que não contrataram duas pessoas trans para fazer a personagem? Sabem porque é que eu trabalho como prostituta como [as personagens] Agrado e Lola? Porque não temos espaço para estarmos aqui neste palco. Neste lugar sagrado.”

O travesti exigiu que André Patrício para que não voltasse àquele lugar.

“Tudo Sobre a Minha Mãe” é uma adaptação do consagrado filme homónimo de Pedro Almodóvar. Na peça, André Patrício interpretava Lola; enquanto o ator trans Gaya de Medeiros representa o papel de Agrado.

COMENTO:

Se o ativismo grotesco de Keyla Brasil vencer, nunca mais a humanidade terá o prazer de assistir a filmes como “A Tragédia de Mcbeth”, dirigido por Joel Coen. No filme, baseado em uma peça de William Shakespeare, o esplendoroso ator negro Denzel Washington interpreta um general branco europeu da Idade Média.

Keyla Brasil é só mais sintoma da política de identitarismo, essa praga que retira o retira das pessoas o direito de avaliar as outras pessoas pelo que elas são e passa a aceitá-las pelo grupo que participam. E isso já se tomando a priori a mentira de que este determinado grupo é virtuoso em si mesmo.

Keyla Brasil acha que tem o direito de obrigar a organização de uma peça de teatro a contratá-lo única e exclusivamente por ser trans. Em não sendo contratado, acha que tem o direito de invadir uma peça de teatro e atrapalhar o público que deveria prezar. Diz ter vergonha de vender o próprio corpo para sobreviver, mas faz questão de expor sua vergonha como troféu em cima do palco.

O mais doentio nesta história é que vai virar herói.

Prega a castração da encenação e da fantasia na arte, propõe a superação da imaginação pela realidade em cima de um palco de teatro e… vai virar herói.

E a principal questão: Pouco importa se tem, ou não, talento. Não importa mais se a pessoa X tem competência para ocupar o cargo Y. O que importa é que pessoa X, por ser de determinado grupo H, deve ser tratada com regalias, privilégios e assumir a condição Y.

A arte vive da fantasia que tem em sua matéria-prima a encenação. Uma mulher encenar um homem, um negro interpretar um general escocês, um homem loiro viver um samurai japonês… Sem imaginação, não existe arte.

Já o pobre do André Patrício que deve ter passado poucas e boas para conseguir o papel de Lola, esse que se esconda.

Compartilhe

Leia mais

Greve Liminar

LIMINAR

Justiça exige 80% da frota de ônibus em circulação na greve
Greve Liminar

LIMINAR

Justiça exige 80% da frota de ônibus em circulação na greve

Iracema Presidência

PRESIDÊNCIA

PGR e AGU defendem eleição de Iracema Vale na Assembleia
Iracema Presidência

PRESIDÊNCIA

PGR e AGU defendem eleição de Iracema Vale na Assembleia

Josimar investigação

INVESTIGAÇÃO

Josimar usou emendas fracionadas para rastreamento, diz PF
Josimar investigação

INVESTIGAÇÃO

Josimar usou emendas fracionadas para rastreamento, diz PF

Uma resposta

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Propaganda

SEMINARIO DE FILOSOFIA

Gostaríamos de usar cookies para melhorar sua experiência.

Visite nossa página de consentimento de cookies para gerenciar suas preferências.

Conheça nossa política de privacidade.