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Carnaval de São Luís em 2025 é alvo de denúncias

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Controladoria aponta sobrepreço em cachês de artistas na gestão de Eduardo Braide

SÃO LUÍS, 9 de abril de 2024 – A Controladoria-Geral do Município de São Luís identificou irregularidades no Carnaval 2025, promovido pelo prefeito Eduardo Braide (PSD) como “o maior de todos os tempos”. Em relatórios, auditores apontaram sobrepreço em 10 dos 28 shows contratados pela prefeitura, que gastou R$ 9,5 milhões no total. As apresentações suspeitas custaram R$ 3,5 milhões e tiveram pagamentos antecipados sem contratos assinados, em São Luís, Maranhão.

Entre os artistas investigados estão Alcione (R$ 300 mil), Léo Santana (R$ 650 mil), Raça Negra (R$ 600 mil), Xande de Pilares (R$ 230 mil) e Filhos de Jorge (R$ 250 mil). Também aparecem Ara Ketu, Thiago Freitas, Heitor Costa, Oh Polêmico e Netinho (R$ 220 mil), que cancelou o show por tratamento de câncer e devolveu o valor.

RELATÓRIOS DA AUDITORIA

Os auditores compararam cachês. Alcione, paga por R$ 199 mil no São João de 2024, recebeu R$ 300 mil no Carnaval, alta de 33% sem justificativa. Xande de Pilares teve R$ 230 mil, acima dos R$ 130 mil a R$ 205 mil de outras prefeituras em 2024. Filhos de Jorge, que cobrava até R$ 180 mil, fechou por R$ 250 mil, segundo relatório de 21 de março.

Pagamentos sem contrato foram registrados. Luísa Sonza recebeu metade de R$ 625 mil antes da formalização, conforme relatório de 19 de março. Alexandre Pires foi pago antes do empenho orçamentário. A banda Mastruz com Leite também teve adiantamento irregular, levando a pedido de processo administrativo em 25 de março.

DENÚNCIAS AO MP

A Associação dos Auditores denunciou ao Ministério Público um sobrepreço de R$ 1,06 milhão no Réveillon, incluindo R$ 480 mil para Michelle Andrade, contra uma mediana de R$ 150 mil. Os auditores, em relatório de 31 de março por Jackson dos Santos Castro, criticam a Procuradoria e o controlador Sergio Motta por liberarem valores.

A Secretaria Municipal de Cultura afirmou que as contratações seguiram a lei, com cachês baseados em custos logísticos e demanda. A prefeitura alega retaliação de auditores após ajuste salarial por decisão judicial.

POSIÇÃO OFICIAL

Alcione disse desconhecer os questionamentos. Os outros artistas não responderam. Por fim, os processos de Raça Negra, Léo Santana e Netinho estão restritos na prefeitura, que defende a transparência das contratações.

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