
ROSÁRIO, 14 de janeiro de 2025 – Uma construção em Rosário tornou-se o foco do primeiro confronto político de 2025 entre o ex-prefeito Calvet Filho e o atual prefeito Jonas Magno. A controvérsia gira em torno da demolição parcial de um muro construído por Calvet Filho.
O ex-prefeito utilizou as redes sociais para criticar a ação da Prefeitura de Rosário, que resultou na destruição de parte do muro em construção. Ele classificou o ato como “abuso de autoridade”, acusando a gestão atual de realizar a intervenção sem ordem judicial e utilizando a Guarda Municipal e a Polícia Militar.
“Estávamos construindo de forma regular, com toda a documentação exigida por lei. O que ocorreu aqui foi um verdadeiro ato de coronelismo”, afirmou Calvet Filho, exibindo licenças e alvarás que, segundo ele, comprovam a legalidade da obra.
Em nota, a Secretaria Municipal de Infraestrutura declarou que a obra foi embargada após fiscalização realizada em 9 de janeiro.
A prefeitura afirmou que, no momento da vistoria, o responsável pela construção não apresentou os documentos exigidos, o que resultou no embargo e na notificação para regularização em até cinco dias úteis. O descumprimento dessa determinação teria motivado a demolição parcial do muro.
“Ninguém está acima da lei. As ações foram realizadas dentro da legalidade, e lamentamos que o ex-prefeito tenha optado por desobedecer às determinações”, afirmou a secretaria na nota oficial.
O atual prefeito Jonas Magno também usou as redes sociais para rebater as declarações de Calvet Filho, chamando-o de “vitimista” e pedindo que respeite as normas municipais. Ele ressaltou que a apresentação da documentação necessária evitaria o incidente.
“Basta apresentar a documentação necessária à secretaria, sem criar tumultos e discursos inflamados. A cidade de Rosário precisa de respeito às autoridades e às normas”, afirmou Jonas Magno.
Calvet Filho, por sua vez, acusou o governo atual de perseguição política, citando como exemplos a liberdade administrativa concedida durante sua gestão. Ele classificou a ação como “tirania” e prometeu acionar a Justiça para buscar reparação.