SÃO LUÍS, 23 de setembro de 2024 – O prefeito de São Luís, Eduardo Braide (PSD) afirmou nesta segunda (23), em entrevista à TV Mirante, que as demissões na Secretaria de Cultura (Secult), no início do ano, não foram provocadas pelo polêmico “Caso Juju e Cacaia”, envolvendo um contrato para o Carnaval de 2024.
Segundo Braide, outros fatores influenciaram a saída do então secretário e servidores.
Braide ressaltou que a demissão do secretário Marco Duailibe ocorreu devido a “uma série de condutas na secretaria”, negando que o Instituto Juju e Cacaia tenha sido o motivo principal.
O instituto, que atua na Cidade Olímpica com uma escola comunitária, firmou contrato de R$ 6,9 milhões com a Secult para o Carnaval de São Luís.
O contrato gerou controvérsia após revelações da imprensa, levando a prefeitura a anular o termo de colaboração e abrir uma sindicância para investigar falhas na análise do processo de habilitação.
Mesmo sem evidências de ilegalidades, a gestão demitiu dois servidores e, posteriormente, o secretário Marco Duailibe deixou o cargo.
Após semanas de investigação e orientações do Ministério Público, a prefeitura decidiu restabelecer o contrato com o instituto, mas sem fornecer explicações detalhadas sobre o motivo do cancelamento e das demissões.