
MARANHÃO, 02 de junho de 2025 – A boxeadora argelina Imane Khelif, campeã em Paris 2024, foi suspensa da modalidade feminina até realizar o testes genéticos para verificação de gênero. A World Boxing, federação internacional do boxe olímpico, anunciou na sexta (30) a obrigatoriedade do exame em todos os atletas.
A medida visa regulamentar categorias por peso, idade e sexo biológico, com base em critérios genéticos. Como primeira ação,
A decisão ocorre após a Associação Internacional de Boxe (IBA) questionar a elegibilidade de Khelif em 2024, alegando que ela não cumpria os requisitos para competir entre mulheres. Na época, o Comitê Olímpico Internacional (COI) permitiu sua participação, divergindo da IBA.
Agora, a World Boxing, substituta da IBA no cenário olímpico, manteve parte da postura anterior e suspendeu a boxeadora da Copa do Mundo em Eindhoven (5 a 10 de junho).
A federação justificou a medida como forma de “garantir segurança e igualdade competitiva”, além de proteger a saúde mental e física dos atletas. Khelif só poderá retornar após comprovar seu sexo biológico por meio de um exame PCR, que identifica o cromossomo Y.
O protocolo, elaborado por especialistas médicos, exige que atletas acima de 18 anos apresentem exames genéticos. Homens devem ter cromossomo Y ou diferença de desenvolvimento sexual (DSD) com traços masculinos, enquanto mulheres precisam ter cromossomos XX ou ausência do Y.
A World Boxing foi reconhecida temporariamente pelo COI após a descredenciação da IBA por irregularidades financeiras.