Partido de Bolsonaro pode ser humilhado nas eleições de São Luís

SÃO LUÍS, 1 de abril de 2024 – Comandado pelo deputado federal Josimar de Maranhãozinho no Maranhão, o Partido Liberal, sigla do ex-presidente Jair Bolsonaro, sofreu um duro golpe nesta semana. Disposto a integrar a chapa do deputado federal comunista Duarte Jr (PSB), o partido foi expulso da coligação. Mesmo assim, Josimar pretende continuar sendo linha auxiliar de Duarte e defende tese de que legenda não tenha candidato nas eleições. As ações podem acabar deixando o PL em situação delicada nas próximas eleições da capital maranhense. Atualmente a possível coligação de Duarte Jr conta com a federação PT, PV e PCdoB; a federação PSDB-Cidadania, o PP, Podemos, Solidariedade, Avante e União Brasil. Mesmo sendo, entre todos os partidos, sendo o que mais possui fundo partidário e tempo de televisão, a participação do PL foi recusada pelas demais legendas que compõe a base de Duarte. A decisão foi acatada pelo pré-candidato que já a avisou Josimar. Ocorre que o presidente do PL no estado, mesmo tendo o partido defenestrado por Duarte da coligação, ainda pretende ajudar a campanha do comunista. Como saída, é possível que o PL não lance candidato e nem entre em qualquer coligação para evitar que Duarte tenha problemas. Uma possível coligação com Eduardo Braide, que aceitaria o partido de braços abertos, é descartada. Na visão de muitos, o apoio do PL iria consolidar a reeleição do atual prefeito. Por outro lado, o lançamento de um candidato “puro-sangue” também leva risco à candidatura do comunista do protegido de Josimar. Todas as opções são de pessoas que iriam fazer frente ao avanço da coligação de esquerda nas eleições, o que iria resultar em ataques contra Duarte. JOSIMAR MANDA MAIS Na semana passada, o clã Bolsonaro reuniu-se com o deputado estadual Yglésio Moyses, que desponta como um dos grandes representantes da direita no estado. O parlamentar causou boa impressão e assegurou sua indicação para a disputa pela Prefeitura de São Luís pelo PL. O presidente da legenda, Waldemar da Costa Neto, foi informado da diretriz e assumiu a situação. Ocorre que a candidatura de Yglésio foi vetada por Josimar. Detalhe: além de ser antiesquerda, Yglésio e Duarte Jr são adversários pessoais. Mesmo que benéfica para o partido, a candidatura de Yglésio seria prejudicial a Duarte. Entre o partido e o protegido comunista, Josimar fez a opção pelo segundo e abriu as portas para a humilhação do partido de Jair Bolsonaro nas eleições de 2024 em São Luís. Ainda é possível que Josimar decida lançar um candidato “leve” para segurar as críticas. Contudo, o desejo real é sequer lançar candidato.
Fuga de Jair Bolsonaro para embaixada é obra de ficção
Torcida do MAC paga mais caro por ingresso em casa do que visitantes

SÃO LUÍS, 27 de março de 2024 – O jogo entre Maranhão Atlético Clube (MAC) e Fortaleza, pela fase de grupos da Copa do Nordeste, demonstra a falência do futebol maranhense. Por inciativa da diretoria do time mandante, a torcida da casa irá pagar ingressos mais caros do que as do time visitante. O ingresso mais barato a ser pago pela torcida do MAC será na categoria “meia solidária” e custa R$ 30 (trinta reais) e mais 1 kg de alimento. Já a torcida do Fortaleza que tiver direito ao benefício da meia-entrada, irá pagar apenas R$ 20 (vinte reais). O ingresso mais caro para a torcida do MAC será de R$ 60 (sessenta reais). Para os visitantes, a inteira para ver o jogo é R$ 40 (quarenta reais). Nas duas modalidades, a torcida da casa paga mais que os visitantes. Nas redes sociais a torcida protestou. Já alguns defensores da cobrança maior pelo ingresso para a torcida do time local afirmam que o setor influencia. Os torcedores do MAC deverão ficar nas cadeiras cobertas, já os torcedores do tricolor leonino assistirão o jogo do setor 5. O malabarismo para defender a ideia esdrúxula também envolve o fato de que todos os torcedores do MAC têm acesso ao ingresso da “meia solidária”, benefício que não é aberto aos torcedores do Fortaleza. De toda forma, o preço dos ingressos praticados por si só revela muita coisa no futebol local. As justificativas, atalhos e apelação para “jeitinhos” apenas reforça o amadorismo do futebol local. TESTEMUNHO PESSOAL Diga-se de passagem, semanas atrás tentei adquirir uma camisa do MAC. O uniforme é vendido em horário reduzido ao longo da semana, com vasta pausa para almoço e fechamento da loja às 17h30. Detalhe: a loja não abria aos sábados. Em uma situação em que o próprio clube se encarrega de dificultar a compra do uniforme pelo torcedor, não surpreende o preço praticado nos ingressos. Como também não surpreenderá se a loja do MAC começar a abrir aos sábados para vender material esportivo dos adversários das próximas partidas.
Ato contra Bolsonaro em São Luís reuniu 20 pessoas

SÃO LUÍS, 25 de março de 2024 – Mesmo oferecendo feijoada e samba, o ato contra o presidente Jair Bolsonaro realizado por grupos de extrema-esquerda reuniu menos que 20 pessoas. Parte de uma mobilização nacional que também fracassou de forma vergonha em outras cidades, o movimento no Maranhão foi organizado por uma espécie de coletivo denominada Movimento Maranhão Pela Democracia. Além da baixíssima adesão, também não se fizeram presentes autoridades e personalidades da extrema-esquerda no estado, como o vice-governador Felipe Camarão, deputado federal Márcio Jerry e deputado estadual Rodrigo Lago.O vexame no encontro foi tamanho que os envolvidos com a organização evitaram a divulgação do resultado e a publicação de fotos das redes sociais do evento. Marcado no Solar Cultural da Terra Maria Firmina dos Reis para as 9h30min de sábado, o evento trazia em sua pauta: punição para os golpistas – sem anistia, em memória dos 60 anos do golpe civil-militar de 1964 e contra o genocídio na palestina. O ato fracassado em São Luís foi uma tentativa de responder ao ato bolsonarista de 25 de fevereiro na av. Paulista, em São Paulo (SP), que contou com a participação de mais de 700 mil pessoas.
Mandante da morte de Marielle foi secretário do candidato de Lula no RJ

RIO DE JANEIRO, 25 de março de 2024 – O deputado federal Chiquinho Brazão (União-RJ), apontado pela Polícia Federal como mandante da morte da ex-vereadora Marielle Fraco, fez parte da gestão do prefeito Eduardo Paes, no Rio de Janeiro. Eduardo Paes é aliado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na capital e deve contar com seu apoio nas eleições deste ano. As ligações entre os mandantes, Domingos e Chiquinho Brazão, e o prefeito vão ficando amis evidentes a cada dia que passa. Preso neste domingo (24), Brazão foi secretário da Secretaria de Ação Comunitária. O prefeito ainda não se pronunciou sobre as prisões deste final de semana. Além de ter Chiquinho Brazão como secretário, o prefeito também lançou, em agosto do ano passado, Kaio Brazão, filho de Domingos Brazão, pré-candidato à vereador. “Quem melhor representa Jacarepaguá, quem mais briga, é a família Brazão”, disse Paes na ocasião. O prefeito pediu palmas para Domingos e Pedro Brazão chamando-os de “feras”. Além disso, afirmou que a “tradição não pode parar” ao pedir apoio ao filho do mandante do assassinato da ex-vereadora. Apesar da proximidade entre Paes e o clã Brazão, a prefeitura do Rio divulgou nota em que justifica a escolha de Brazão para a equipe do prefeito Eduardo Paes como uma decisão do partido Republicanos. Nas eleições de 2014, Domingo Brazão apoiou Dilma Rousseff para a Presidência da República.
Após Mauro Cid denunciar Moraes, ministro ordena prisão de militar

BRASÍLIA, 22 de março de 2024 – Mauro Cid, ex-ajudante de ordens durante o mandato de Jair Bolsonaro e tenente-coronel do Exército, foi reconduzido à prisão nesta sexta. O STF divulgou a prisão sublinhando a ação como decorrente de um mandado de prisão preventiva assinado pelo ministro Alexandre de Moraes. A prisão do militar acontece após uma sequência de vazamentos de gravações em que Mauro Cid denuncia pressões enfrentadas por parte da Polícia Federal (PF) nas investigações contra uma suposta tentativa de golpe no Brasil. A revista Veja trouxe a público tais gravações nesta semana. Posteriormente à audiência de ratificação dos termos de colaboração, o STF informou que foi executada a prisão preventiva de Cid, decretada por Moraes devido a violações das cautelares impostas e por atos de obstrução judicial. A detenção ocorreu com o acompanhamento da PF ao Instituto Médico Legal (IML). Antecedendo sua prisão, Cid prestou esclarecimentos a um juiz auxiliar de Moraes no STF, seguido de exame no IML e a execução de um mandado de busca e apreensão em sua residência pela PF. CONTEÚDO DAS GRAVAÇÕES Nas gravações divulgadas, Cid critica o ministro Alexandre de Moraes, a quem atribui uma postura coercitiva nas investigações relacionadas aos eventos de 8 de janeiro de 2023, além de inquéritos sobre milícias digitais e disseminação de informações falsas. Cid expõe nas gravações o desafio de confrontar demandas investigativas com as quais não concorda ou desconhece. A Veja detalhou que os diálogos aconteceram após o sétimo interrogatório de Cid pela PF, destacando a pressão por confirmações que alinhassem com versões preestabelecidas pelos investigadores. Adicionalmente, Cid menciona ser o mais impactado pelas consequências das investigações, sofrendo prejuízos financeiros e impactos familiares. A revista também reportou a possibilidade de as revelações nos áudios influenciarem na validade da delação premiada do tenente-coronel, que poderá ser convocado para novos depoimentos. colaboração premiada de Cid, antecipando a possibilidade de novos depoimentos serem solicitados ao militar.
O feminismo chinfrim da senadora Ana Paula Lobato

SÃO LUÍS, 19 de março de 2024 – Poucos dias atrás a senadora Ana Paula Lobato (PSB) fez uma publicação de teor “feminista” em suas redes em que festejava as “grandes maranhenses que fizeram história”. A congressista virou motivo de chacota ao apontar o escritor Graça Aranha como uma “escritora, feminista” que inspirou gerações na literatura. Ana Paula só descobriu que se tratava de um escritor após ser ridicularizada nas redes sociais. O fato, acreditem, não é isolado. A senadora não está sozinha nessa onda de seguir assessoria e parecer “descolada” nas redes sociais. Das dancinhas de Fábio Gentil às patacoadas de Ana Paula, o que se vê é um fenômeno político caracterizado muito mais pela necessidade de parecer do que ser. Muito mais do que elevar ainda mais seu despreparo para as coisas que tenta debater, a publicação de Ana Paula desnuda a face oculta de certo feminismo chinfrim que não é uma exclusividade dela. Ana Paula não está sozinha nessa. No Maranhão, existe uma confusão entre os direitos das mulheres e o feminismo. O impulso desenfreado para se apresentar como mulher empoderada pode levar a um mergulho desorientado em uma ideologia política complexa. Uma ideologia que, há algum tempo, não se concentra mais na defesa dos direitos das mulheres. O feminismo deixou de ser uma jornada de todas as mulheres em busca por direitos e tornou-se ferramenta de manipulação política marxista. Não é preciso ir muito longe para ter provas disso, a própria Ana Paula, em sua cruzada “feministeen” deixa essa realidade escancarada em sua publicação. A senadora teve três chances de homenagear mulheres que deixaram suas marcas na política, errou em duas. É claro e evidente que não poderia deixar de festejar a comunista Maria Aragão. Questão protocolar. Contudo, a fragilidade da homenagem veio nos dois outros. Enalteceu o homem Graça Aranha e uma tal de Benedita Fernandes que ninguém sabe de onde ela tirou. Sobre colocar Graça Aranha enquanto “mulher feminista”, não cabem mais comentários. A rapaziada da internet já tratou de caracterizar devidamente o episódio. Benedita Fernandes, que nunca foi candidata e muito menos prefeita de São Luís, exaspera a ignorância que se pretende consciência política. Lia Varela, a primeira prefeita de São Luís, era uma professora e alfabetizadora negra que foi APAGADA da história política local pelo feminismo que Ana Paula Lobato, e outras mulheres empoderadas, defendem. Eleita vereadora nos anos 1970, foi a primeira (e até hoje única) presidente da Câmara. Ao contrário do que diz Ana Paula em sua publicação esdrúxula, a mulher, educadora e negra, Lia Varela, foi a primeira prefeita de São Luís. Cargo que assumiu interinamente em 1978. Sete anos depois, mais especificamente nas eleições de 1985, após a conquista feminina de Lia Varela, venceu em São Luís Gardênia Ribeiro Gonçalves. Ao lado de Maria Luíza Fontenele, em Fortaleza, Gardênia foi a primeira mulher eleita prefeita de capital no país. Na vanguarda dos direitos da mulher na política nas eleições de 1985, em 1994 o Maranhão consolidou-se ainda mais ao eleger Roseana Sarney a primeira mulher governadora do Brasil. Duvida da vanguarda? No século XIX, 100 anos antes das conquistas políticas de Lia Varela, Gardênia Ribeiro e Roseana, Ana Jansen comandou a política no estado com autoridade inquestionável. Antes de Margareth Thatcher, a tão famosa e festejada Dama de Ferro inglesa, o Maranhão já havia tido sua “sinhá”. E por que Lia Varela, Gardênia e Roseana não são festejadas pelo feminismo que encanta tanto gente como Ana Paula? Porque não servem à causa! Tanto Lia Varela e Gardênia (por vontade de própria) quanto Roseana (que sempre foi repudiada pela esquerda mesmo sendo esquerdista) não servem como símbolos da, vejam só, esquerda. Antes de ser mulher e ter história, é preciso ter uma imagem que possa ser comercializada em prol da propaganda esquerdista para ser lembrada como “grande maranhense que fez”. Se não for, não importa. Não precisa lembrar delas. SABOTANDO A HISTÓRIA Roseana Sarney, que se não fosse a atuação dos socialistas fabianos do PSDB teria sido a primeira mulher presidente do Brasil, foi uma mulher muito à frente do seu tempo. Governadora centralizadora que juntava a popularidade das ruas com um grande senso de autoridade administrativa, sofreu na pele o ódio dos que hoje pregam “respeito, sororidade e feminismo”. Por toda a década de 1990, a primeira mulher governadora do país teve sua honra atacada, vilipendiada e seus méritos pessoais diminuídos pelos comunistas do PDT, PC do B e do, vejam só, PT. O mérito de ter sido a mais exitosa na política entre outros dois irmãos era minimizado a: “Só chegou por ser filha”. A autoridade na administração a garantia a pecha de “ser mimada”. Antes mesmo da moda de pluralidade chegar, Roseana dividia lugar em sua foto oficial com vários representantes de etnias do estado. Roseana Sarney carrega o peso de ser uma realizadora. Ela viabiliza a milhares de meninas e garotas o sonho de atingir o pico da política estadual. Por outro lado, Maria Aragão, cuja única conquista é sua filiação ao Partido Comunista Brasileiro, é alvo de todas as homenagens feministas. Na fantasia, pode até ser que Maria Aragão seja maior que Roseana Sarney. Na verdade, a comunista não possui envergadura para lustrar o salto do sapato da atual deputada. Não se trata de opinião, se trata de fatos: o feminismo chinfrim que faz políticas como Ana Paula Lobato de joguete trabalha arduamente para apagar Ana Jansen, Lia, Gardênia e Roseana da história. Ao mesmo tempo que enaltecem figuras débeis como maria Aragão. Ana Jansen, Lia, Gardênia e Roseana são todas infinitamente maiores que maria Aragão no mundo real. Se tivessem se filiado ao PT, PSOL ou PCdoB, também teriam maior representatividade na realidade. Se Roseana tivesse sido do PSOL, ninguém no país iria saber quem foi Marielle Franco. FEMINISMO E FAMÍLIA NÃO COMBINAM Aliás, não raro é ver as “feministas” maranhenses publicando fotos felizes com seus filhos, maridos e familiares. O que, também, mostra o estado de ilusão que o feminismo atirou
Seis anos após trair Bolsonaro, Bivar é expulso da vida partidária

BRASIL, 18 de março de 2024 – Jair Bolsonaro venceu as eleições em 2018 pelo extinto Partido Social Liberal (PSL). Na época, sob a liderança de Luciano Bivar, o partido saiu do anonimato absoluto para tornar-se a segunda maior bancada na Cãmara Federal. Antes do fim do primeiro ano de mandato, Jair Bolsonaro anunciou a saída do partido após alegar ter sido traído por Bivar. Passados seis anos e após o PSL unir-se ao Democratas para criar o União Brasil, Luciano Bivar foi defenestrado da direção da legenda e deve ser expulso do partido que criou. Veja a história com fim trágico de um dos primeiros traidores de Jair Bolsonaro. 2018 Por conta da extrema votação de Bolsonaro e seus apoiadores, Luciano Bivar tornou-se dirigente de um dos maiores partidos do país. Com a maior bancada, também vieram mais recursos públicos. O partido de Luciano Bivar recebeu, só em 2019, mais de R$ 100 milhões em recursos públicos. Traindo o ex-colega e negando a realidade das urnas, Bivar recusou-se a dividir o comando do partido com o presidente da República. Na época especulava-se que Bivar havia ficado enlouquecido pelos recursos que deveriam entrar na legenda. Bolsonaro deixou o partido que tornou grande cerca de um ano após a eleição. Queimado pela traição, Bivar agiu rápido para criar um novo partido, o União Brasil. A legenda nasceria da fusão do PSL com o Democratas, antigo PFL. A artimanha de Bivar fez nascer o maior partido do Brasil com 81 deputados federais em exercício e cerca de R$ 1 bilhão de recursos públicos já em seu primeiro ano de existência, em 2022. Apesar de nascer monstro, o União Brasil viu cair a bancada de 81 para 59 parlamentares. Mesmo com a traição e Bivar, a maioria dos deputados do União apoiou Jair Bolsonaro nas eleições daquele ano. Em 2024, seis anos após tonar-se um dos maiores líderes partidários do país graças a Bolsonaro, cinco anos depois de traí-lo e dois anos após fundar o União Brasil, Luciano Bivar foi escorraçado vida partidária. No dia 29 de fevereiro deste, a chapa do advogado Antônio de Rueda e do ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, foi eleita por 30 votos a zero. Bivar ainda tentou cancelar a votação acusando de vícios no processo. Membros do partido reagiram e conseguiram manter a convenção. Em nota, o União afirmou que as eleições seguiram rigorosamente as diretrizes do estatuto do partido. Isolado no partido, o traidor Luciano Bivar não participou da convenção nacional que formalizou Rueda na sucessão até 2028. Desesperado, Bivar pode ter reagido à derrota mandando incendiar casas da família de Antônio Rueda, o homem que o expulsou da direção do União Brasil. O ex-mandatário do PSL é tido como principal suspeito pelos crimes. O partido, inclusive, abriu processo para expulsar Bivar da legenda. Fora do partido, o deputado ainda deve perder o cargo de 1º secretário da Câmara Federal. A vida partidária de Luciano Bivar, um dos maiores traidores do ex-presidente Jair Bolsonaro, deve chegar ao fim melancólico reservado aos desleais.