
BRASIL, 7 de março de 2025 – As estatais brasileiras, que registraram o maior rombo da história em 2024, continuam priorizando políticas de diversidade, equidade e inclusão (DEI) no governo Lula. Na última quinta (6), dirigentes de 33 empresas públicas, incluindo Correios e Petrobras, reuniram-se para reforçar o “Pacto pela Diversidade”, firmado em novembro de 2023.
O encontro resultou em um posicionamento público que destaca a diversidade como “uma força essencial para as empresas públicas e para a sociedade”. O texto defende que a inclusão promove inovação, melhora decisões e aumenta o desempenho organizacional.
O Ministério da Gestão e Inovação, responsável pela iniciativa, afirmou que as ações buscam “assegurar o respeito às diferenças e convidar outras organizações a se engajarem nessa causa”.
CONTEXTO INTERNACIONAL E CRÍTICAS
Enquanto as estatais brasileiras, apesar do rombo, reforçam a agenda DEI, grandes multinacionais norte-americanas, como Meta, Amazon, Disney e Google, abandonaram políticas semelhantes. Essas empresas enfrentaram pressão de investidores e consumidores, que argumentam que critérios raciais e de gênero não aumentam a produtividade.
No Brasil, o pacto inclui, além das estatais, os ministérios da Igualdade Racial, dos Direitos Humanos e da Cidadania, dos Povos Indígenas e das Mulheres. O documento afirma que “diversidade é potência” e defende a necessidade de “políticas, programas e atitudes” para evitar retrocessos.
IMPACTO DAS ESTATAIS NA ECONOMIA
As estatais representam cerca de 6% do PIB nacional e empregam mais de 436 mil pessoas, com uma extensa cadeia de fornecedores em todos os estados. O posicionamento reforça o compromisso dessas empresas com a construção de um país “mais justo, inclusivo e sustentável”.
Entre as signatárias do pacto estão Petrobras, Correios, Banco do Brasil, Caixa, Embrapa e Telebras. O texto conclui com um convite para que outras organizações adotem medidas similares, destacando que “diversidade é potência” e que o futuro depende de “ações concretas”.