VENEZUELA, 02 de agosto de 2024 – O ditador venezuelano Nicolás Maduro acusou o empresário Elon Musk de liderar um ataque hacker ao sistema eleitoral da Venezuela, o que teria causado atrasos na divulgação dos resultados das eleições do último domingo (28).
Em uma reunião do Conselho de Estado e Defesa da Nação, transmitida em seu canal no YouTube, Maduro se referiu a Musk como o “arqui-inimigo” do país e fez as acusações sem apresentar provas.
O ditador anunciou a criação de uma comissão especial, com apoio da Rússia e da China, para investigar o suposto ataque e revisar a segurança do Conselho Nacional Eleitoral (CNE).
“Os ataques, tenho certeza, são dirigidos pelo poder de Elon Musk”, afirmou. Ele também mencionou que a Venezuela está enfrentando uma “agressão nacional e internacional dos poderes mundiais”.
Após o anúncio da “vitória” do ditador com 51% dos votos, a oposição, liderada por María Corina Machado e o ex-diplomata Edmundo Gonzálvez, contestou o resultado.
Eles afirmam que o processo eleitoral não foi democrático, uma posição apoiada pelo Carter Center, um dos órgãos internacionais observadores no país.
Além disso, em resposta às alegações de Maduro, Elon Musk descreveu o pleito como uma “vergonha para o ditador Maduro” e se mostrou disposto a um confronto físico após ser desafiado por Maduro.