EDUCAÇÃO

Vereadores denunciam abandono de escolas em São Luís

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Vereadores Escolas
Vereadores de São Luís denunciam abandono de escolas, afetando mais de 100 alunos, e reivindicam reformas e soluções.

BRASÍLIA, 16 de maio de 2024 – O vereador Professor Carlinhos (PDT) usou a tribuna da Câmara Municipal de São Luís nesta quarta (15) para denunciar o abandono de escolas municipais.

Ele relatou ter recebido uma denúncia de uma mãe do bairro Anjo da Guarda sobre a creche do seu filho, que está sem aulas há mais de dois meses.

De acordo com a denúncia, a Unidade Escolar Básica (U.E.B.) Ministro Carlos Madeira, que atende mais de 100 estudantes, funciona em um prédio alugado com inúmeros problemas estruturais e necessita de reforma urgente.

A mãe que fez a denúncia afirmou que nenhuma medida foi tomada até o momento, e os responsáveis pela unidade não se pronunciaram sobre o problema.

Como membro da Comissão de Educação da Câmara, Professor Carlinhos anunciou que participaria de uma reunião da comissão para sugerir vistorias em escolas da Cidade Operária, especialmente aquelas que atendem estudantes do 6º ao 9º ano.

Ele destacou a situação das escolas Nascimento de Moraes e Mata Roma, onde cerca de 100 alunos são liberados diariamente após as 16h por falta de professores. “Faltam professores de português, matemática, história e ciências. É uma realidade que vemos todos os dias,” afirmou.

Durante seu discurso, o vereador Ribeiro Neto (PSB) pediu um aparte para mencionar a escola Tancredo Neves, também na Cidade Operária.

Ele relatou que se reuniu com a comunidade escolar e descobriu que os alunos não frequentam as aulas devido à falta de instalação de aparelhos de ar-condicionado, mesmo estando disponíveis.

Ribeiro se ofereceu para pagar um técnico para a instalação, mas ressaltou o prejuízo educacional contínuo para os estudantes.

Professor Carlinhos, ex-gestor do anexo da escola Tancredo Neves, corroborou as preocupações de Ribeiro e destacou um grave problema na instalação elétrica da escola.

“A Tancredo Neves tem 18 salas, sendo 14 de aula, e a rede elétrica não suporta. É necessário instalar uma subestação, algo que lutamos há anos com a Semed, que precisa solicitar à Equatorial e ainda não fez,” concluiu.

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