Real é a 7ª moeda mais desvalorizada frente ao dólar em 2024

Moeda economia

BRASIL, 30 de novembro de 2024 – O real foi a sétima moeda que mais desvalorizou em 2024 frente ao dólar, com uma queda acumulada de 20% até esta sexta (29). O câmbio brasileiro ficou atrás de moedas de países em crises severas, como Etiópia e Venezuela, de acordo com levantamento da agência Austin Rating. A desvalorização do real se equiparou à do peso argentino, afetado por uma inflação anual de 193%. O estudo identificou as 15 moedas com maior perda em relação ao dólar, considerando a taxa de câmbio ptax, calculada pelo Banco Central. Essa taxa difere da cotação comercial, que registrou uma queda mais acentuada, de 23,7%. Nesta sexta (29), o dólar comercial alcançou R$ 6, marcando o maior fechamento histórico. O aumento reflete a reação do mercado ao pacote fiscal apresentado pela equipe econômica do governo do presidente Lula (PT).

Ministra pede informações à Alema sobre reeleição de Iracema

Alema STF

BRASÍLIA, 30 de novembro de 2024 – A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que a Assembleia Legislativa do Maranhão (Alema) preste informações sobre a reeleição da deputada Iracema Vale (PSB) à presidência da Casa. A medida foi tomada após o Solidariedade questionar a legalidade da reeleição, solicitando que o deputado Othelino Neto (SD), do mesmo partido, seja considerado o novo presidente. A disputa pela presidência da Alema resultou em dois empates de 21 votos entre Iracema Vale e Othelino Neto. Diante disso, a socialista foi declarada eleita com base no critério de desempate por idade, o que gerou a contestação do Solidariedade.

Educação pode perder R$ 42,3 bi até 2030 com cortes no MEC

Educação Cortes

BRASIL, 30 de novembro de 2024 – O governo federal anunciou cortes de R$ 42,3 bilhões no orçamento do Ministério da Educação (MEC) até 2030. A medida, liderada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, pode comprometer a expansão do ensino integral, promessa de campanha do presidente Lula. Atualmente, o ensino integral é financiado pelo Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), cuja contribuição federal é de 19%, com previsão de aumento para 23% em 2026. O governo propõe que 20% dessa contribuição sejam destinados exclusivamente à expansão do ensino integral. Caso aprovada pelo Congresso, essa mudança tornará o Fundeb a única fonte de financiamento para essa modalidade, eliminando o suporte adicional do MEC. O Ministério da Fazenda defende que a medida criará espaço fiscal para outras áreas do MEC. Segundo a pasta, sem a necessidade de aporte do Ministério para escolas em tempo integral, será possível redirecionar recursos para outras demandas educacionais.

Justiça ordena ensino de Cultura Afro em escolas de SLZ e MA

Justiça decisão

SÃO LUÍS, 30 de novembro de 2024 – A justiça maranhense, por meio da Vara de Interesses Difusos e Coletivos da Comarca da Ilha de São Luís, ordenou que o Estado do Maranhão e o Município de São Luís adotem, de forma efetiva, o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira em suas redes públicas de ensino. A medida cumpre a Lei nº 10.639/2003. A decisão destaca a necessidade de formação antirracista para professores e a produção de materiais didáticos que desconstruam estereótipos racistas. Apesar de ações pontuais já realizadas pelo Estado, como disciplinas específicas e formações para docentes, e da abordagem transversal relatada pelo município, o juiz Douglas de Melo Martins considerou tais medidas insuficientes para o cumprimento pleno da lei.

TCU registra R$ 10 mi em despesas com viagens internacionais

TCU gastos

BRASIL, 30 de novembro de 2024 – As viagens internacionais de ministros e servidores do Tribunal de Contas da União (TCU) resultaram em despesas que ultrapassaram R$ 10 milhões até novembro de 2023. O levantamento foi divulgado pelo jornal Gazeta do Povo. Bruno Dantas, presidente do TCU, gastou R$ 830 mil em deslocamentos internacionais, incluindo viagens ao Cairo e Dubai, que custaram R$ 60 mil e R$ 68 mil, respectivamente. Ele esteve fora do Brasil por 97 dias ao longo do ano. Walton Alencar liderou os gastos com um total de R$ 845 mil, destacando-se sua viagem a Nairóbi, no Quênia, para um evento da Intosai, que custou R$ 61 mil. Vital do Rêgo, vice-presidente do tribunal, participou de um programa de capacitação em Miami por mais de dois meses, recebendo ajuda de custo que substituiu diárias regulares, além de R$ 90 mil em diárias adicionais e R$ 30 mil para passagens aéreas. Os ministros também protagonizaram extensões de estadias além de compromissos oficiais. Dantas ficou quatro dias a mais em Paris, enquanto Antônio Anastasia e Marcos Bemquerer prolongaram viagens a Londres, Varsóvia e Dubai. VIAGENS DE SERVIDORES E DESTINOS MAIS FREQUENTES Servidores do TCU também participaram de missões no exterior, com a passagem mais cara registrada sendo para Seul e Pequim, ao custo de R$ 78 mil. Alexandre Figueiredo viajou para Kigali, Ruanda, e Leonardo Sousa participou de um encontro do BRICS, ambos com custos elevados. Paris e Lisboa foram os destinos mais recorrentes. As missões à capital francesa totalizaram R$ 773 mil, enquanto deslocamentos para Lisboa somaram R$ 695 mil. Viagens para Nova York também alcançaram cifras expressivas, totalizando R$ 351 mil. Além de cidades como Londres, Roma e Dubai, foram registrados deslocamentos para locais menos comuns, como Raratonga, nas Ilhas Cook, e Pristina, no Kosovo.

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