Facções começam a executar jovens dentro de ônibus em São Luís
O adolescente Wemerson Matheus Ferreira Fonseca, de apenas 17 anos, foi morto na noite desta sexta (7 de abril) por supostamente morar em um bairro de criminosos rivais de seus assassinos. Executado por membros de uma facção criminosa durante o assalto a um ônibus, a vítima comemorava aniversário no mesmo dia em que foi morto. O crime, pelo menos teoricamente, deveria ligar o alerta nas autoridades e políticos locais. A banalização do assassinato por facções já é prática comum em outros estados e, aparentemente, começa a ser importada para o Maranhão. No Rio de Janeiro, por exemplo, já são comuns assassinatos de pessoas que moram em “bairros errados” (localidades dominadas por facções rivais). E também já é rotina o assassinato de pessoas que entram por engano em algumas comunidades. As investigações da polícia apontam que o crime aconteceu após um grupo assaltantes entrarem em um coletivo do bairro Santa Bárbara, por volta das 21h. após cerca de cinco de suspeitos terem entrado no ônibus e anunciado o assalto. Durante o arrastão contra os passageiros, os criminosos implicaram com Wemerson e começaram a interrogá-lo. Segundo as investigações, antes que o adolescente pudesse responder, ele foi executado pelos marginais que fugiram do local. “Num determinado momento se aproximaram da vítima e passaram a interrogá-la perguntando de onde ela era. Imaginando que a vítima fosse de uma outra área, dominada por uma facção rival e a vítima parece que não teria respondido nada, talvez por um momento de choque, e eles efetuaram dois disparos. Um disparo atingiu fatalmente a vítima”, disse o delegado responsável pelo caso. Wemerson voltava de uma festa de comemoração do seu aniversário quando foi executado pelos assassinos. O caso será investigado pela Superintendência de Homicídios de Proteção à Pessoa (SHPP), situada na capital. Ao contrário dos boatos envolvendo ataques que nunca aconteceram adolescentes em escolas de classe alta de São Luís, o assassinato de Wemerson Matheus Ferreira Fonseca não causou comoção social até agora. Talvez pelo assassinato de garotos que moram “no lugar errado” ser mais comum e afetar apenas jovens de periferia, as autoridades e políticos não vejam necessidade para alarde. O fato é que a execução de Wemerson por criminosos com motivação banal é indiscutivelmente mais grave do que traquinagens de filhinhos mimados da alta sociedade de São Luís. Só que em uma sociedade incapaz de perceber a realidade e a gravidade das coisas, um caso cai no esquecimento enquanto o outro gera pânico.
Braide entrega pescados a famílias carentes durante a Semana Santa
O prefeito Eduardo Braide participou da entrega de pescados às comunidades e bairros de São Luís, nesta quinta-feira (6) da Semana Santa. A distribuição de peixe é uma ação do programa “Mesa Farta” da Prefeitura de São Luís, promovida por meio das secretarias da Criança e Assistência Social (Semcas) e Segurança Alimentar (Semsa), e que está garantindo uma Páscoa com segurança alimentar a milhares de famílias da Zona Urbana e Zona Rural da capital. “Essas entregas acontecem desde a última segunda-feira (3), e estão beneficiando mais de 200 mil famílias de São Luís. Esse é um trabalho da Prefeitura para garantir peixe na mesa da população nessa época tão especial. Que nossa população tenha uma feliz Páscoa!”, desejou o prefeito Eduardo Braide, em uma das entregas realizadas no bairro Cohatrac, nesta quinta-feira (6). A entrega de pescados durante a primeira semana de abril, ocorreu de forma simultânea em vários bairros da capital para as famílias cadastradas nos Centro de Referência e Assistência Social (CRAS) e famílias em situação de vulnerabilidade social, inscritas no CadÚnico. Foram mais de 200 toneladas de peixes das espécies palombeta e cavalinha, distribuídos em toda a capital. “Nosso objetivo é alcançar as pessoas que mais precisam e contribuir para que essas famílias tenham uma Semana Santa com garantia de alimento na mesa” enfatizou a secretária da Semsa, Nirvana Anchieta.
Anos após deixar o Maranhão, Makro anuncia saída do Brasil
Cerca de 3 anos após deixar o Maranhão, o grupo holandês Makro deve encerrar suas operações no Brasil. O grupo atuou no país por 50 anos de história e chegou a controlar dezenas de loja em todo o território nacional. O processo de encerramento definido com o repasse de 30 lojas para o Atacadão, por R$ 1,95 bilhão com a venda. Em 2020 a empresa já havia repassado sua unidade em São Luís ao Mineirão. O grupo contratou o Santander para vencer as últimas unidades. A rede Makro é administrada pelo grupo holandês SHV que desistiu de competir com outras redes atacadistas disponíveis no Brasil. Vale ressaltar que a matriz já deixou de atuar como varejista na Europa há mais de 20 anos e também está encerrando suas lojas na Ásia e na África.
Moradores criticam infraestrutura precária em São José de Ribamar
O prefeito de São José de Ribamar, Dr Julinho, tem recebido inúmeras críticas a um ano das eleições municipais. Desta vez os protestos pelas condições precárias da cidade partiram do presidente do Sindicato dos Usuários de Transporte Coletivo da cidade, Paulo Henrique da Silva. Ele gravou um vídeo em que chama a atenção para a falta de infraestrutura no bairro Parque Jair, um dos mais populares de São José de Ribamar. Apesar de segmentado ao Parque Jair no vídeo, o problema da infraestrutura em São José de Ribamar é considerado crônico em toda a cidade. No vídeo, Paulo Henrique ironiza a situação da cidade.