A miséria econômica maranhense
Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por José Linhares Jr (@joselinharesjr)
Prefeito de São Luís demite secretário da SMTT
O prefeito de São Luís, Eduardo Braide (PSD), demitiu o secretário Diego Baluz, titular da Secretaria de Trânsito e Transporte (SMTT) da capital. No lugar de Baluz foi nomeado Diego Rafael Rodrigues Pereira, que na gestão Braide já passou pela titularidade da SEMIT (Secretaria Municipal de Informação e Tecnologia); SEMAD (Secretaria Municipal de Administração) e também pela SEMCAS (Secretaria Municipal da Crianca e Assistencia Social). A exoneração já consta no Diário Oficial do Município. Reforma Administrativa Também consta no Diário Oficial do Município mudança na Secretaria de Governo. O titular Enéas Fernandes deixa a pasta e assume Emílio Carlos Murad. Informações dão conta de que se trata de uma Reforma Administrativa na gestão. Outras modificações devem ser anunciadas nos próximos dias.
Por que os deputados chamam Nikolas Ferreira de ‘chupetinha’?
Na sessão da Comissão de Constituição de Justiça (CCJ) ocorrida na última terça (29), o deputado federal Nikolas Ferreira foi chamado de ‘chupetinha’. Imediatamento, o parlamentar se incomodou com a situação. “Se eu faço isso aqui com qualquer deputado, me colocam no Conselho de Ética. Então todo mundo aqui é adulto para ver que isso aqui aconteceu. Então presidente, por gentileza, que o senhor tome alguma decisão contra isso aqui, porque se fosse o contrário estaria todo mundo ovulando já”, afirmou. No ano passado, o deputado federal foi envolvido em uma fake news quando usuários do Twitter propagaram a falsa informação sobre a existência de um vídeo íntimo, no qual o parlamentar aparece em cenas de sexo com outro homem. O vídeo em questão se tratava de uma cena de um filme adulto, no qual foi usado um print de um ângulo em que o ator pornô norte-americano conhecido como Joey Mills se assemelha a Nikolas para que a história ganhasse repercussão. Ao ser apelidado na CCJ nesta terça (28), o assunto viralizou nas redes sociais. Ao fim do dia, Nikolas escreveu em sua conta no Twitter que o apelido ‘chupetinha’ carrega um significado homofóbico. A tara da esquerda é acusar hétero de ser gay. Usam a homossexualidade como ofensa. E ainda recebe aplausos do @felipeneto e cia. Só pra registrar mesmo. — Nikolas Ferreira (@nikolas_dm) March 28, 2023 Repercute também que o apelido surgiu através de Felipe Neto, onde o influencer chamava o deputado federal de “chupetinha de milícia”. Nesta quarta (29), Nikolas falou sobre o acontecimento no Programa Pânico. Nikolas disse que quem o chamou foi o deputado André Janones. “Alinharam para a fala do Rui Falcão ficar parecida com a fala que foi dita fora do seu microfone. Eu assustei, achei que o presidente tinha falado isso. Fiquei sem reação. Coloquei em câmera lenta e vi que não tinha sido o deputado Rui Falcão, mas sim André Janones”, esclareceu. “Quando trato a respeito dos temas relacionados a LGBT, sempre faço uma diferenciação muito clara. O homossexual é diferente do ativista LGBT. Quando é para utilizar a homossexualidade como ofensa, eles utilizam até mesmo para uma pessoa hétero. O que o deputado André Janones está fazendo é usar a homossexualidade como ofensa para um hétero. Daqui a pouco, vem os mesmos falar que o Brasil é o país que mais mata trans e gays, sendo que eles mesmos respaldam discursos extremistas e desequilibrados, como André Janones”, É possível concluir, portanto, que chamar o deputado de “chupetinha”, além de usar uma falsa homossexualidade para tentar atingi-lo, é como se fosse algo que ele devesse se envergonhar ou, no mínimo, o colocasse em uma posição inferior simplesmente por ser hétero. “Se eu não tivesse uma rede social que alcança milhões de pessoas, talvez eu não conseguiria me defender. Eu sou uma pessoa que tem defesa, mas e as outras pessoas? A injustiça vai correndo solta, a gente está vendo uma perseguição absurda em relação a isso. Na minha fala de 8 de março eu não proferi nenhuma palavra ofensiva com a comunidade LGBT”, concluiu.
Maioria dos deputados são contra contribuição sindical obrigatória
Um levantamento realizado pelo G1 mostra que mais da metade dos 513 deputados federais eleitos que tomaram posse em 2023 se dizem contrários ao retorno da cobrança de um tributo nos salários para financiar sindicatos. Destes, 12% dos parlamentares são favoráveis à cobrança de tributo no salário para financiar sindicatos. Outros 2% não quiseram responder à pergunta. Já 35% não responderam ao questionário proposto pelo g1. Com a Reforma Trabalhista de 2017, a contribuição sindical passou a ser opcional no país. Até então, o pagamento de um dia de trabalho no ano era obrigatório para todos os colaboradores formais e vinha descontado na folha de pagamento. O valor era encaminhado às centrais sindicais que representam a categoria e coparticipantes. Confira o levantamento: No final de 2022, após eleito, o presidente Lula (PT) se reuniu com centrais sindicais para discutir alternativas ao imposto para o financiamento das entidades. Muitas delas alegaram dificuldades de financiamento das atividades com a mudança Reforma Trabalhista. Em 2018, o Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou pedidos para tornar novamente obrigatório o pagamento do imposto.
Gaúcho remove tornozeleira eletrônica e mata mulher do Pará
Laila Vitória Rocha, de 21 anos, viajou do Pará até o Rio Grande do Sul para conhecer pessoalmente André Vilela, de 37 anos, e acabou morta a tiros. Segundo informações, os dois estavam na casa de André Vilela, que nas redes socoais usava o nome “Victor Samedi”, quando vizinhos ouviram gritos e dois disparos de arma de fogo. A polícia, então, quando acionada, localizu a jovem morta com parte do corpo carbonizado na lareira da residência e marcas que sinalizam luta corporal. A vítima já tinha relatado a amigos que sofria agressões no relacionamento e estava com passagem de volta para casa comprada. O suspeito do homicídio, André Vilela, respondia por três tentativas de homicídios e era monitorado por tornozeleira eletrônica. Ele rompeu o equipamento e fugiu para uma área de mata. A defesa de André disse que a “verdade real dos fatos” será esclarecida e já ocorreu contato com a autoridade policial gaúcha para mediar a apresentação espontânea de seu cliente”, afirmou Jean Maicon Kruse, advogado do suspeito. André é popular nas redes sociais com mais de 30 mil seguidores no TikTok e no Instagram e se classificava como “necromante”. Ele é chamado de mestre por alguns seguidores e cobra até R$ 300 por supostas “consultas espirituais”.
Fabio Macedo passa a comandar maior bloco partidário da Câmara
Não bastasse o parlamentar Fábio Macedo (Podemos) iniciar seu mandato de deputado eleito por unanimidade como líder da bancada do Podemos na Câmara Federal, o maranhense vai liderar o maior bloco parlamentar da Câmara Federal. Votado em Pedreiras e na região do Médio Mearim, o líder da bancada do Podemos, o maranhense Fábio Macedo, que apoia o governo Lula, vai comandar o novo bloco partidário na Câmara composto pelas siglas MDB, PSD, Republicanos e Podemos, que foi formada nesta terça (28). O bloco será o maior da Casa, com 142 deputados. Novato em Brasília, Macedo vem de dois mandatos como deputado estadual na Assembleia Legislativa do Maranhão e é presidente do diretório estadual do Podemos desde o começo do ano passado. na oportunidade, o parlamentar afirmou assumir a missão de fortalecer os valores sociais e econômicos da bancada — que, no papel, também conta com os quatro deputados do PSC (partido que está em processo de incorporação pelo Podemos). “Tive a honra de ser eleito líder deste bloco, que é composto por grandes partidos do país e será o maior da Câmara. Com muita humildade e firmeza, assumo esse compromisso com a missão de representar da melhor forma esses quatro partidos e, principalmente, os interesses da população brasileira, fortalecendo os nossos valores sociais e econômicos da nossa bancada. Que possamos trabalhar com unidade e força”, afirmou o deputado. A articulação ocorreu em meio às tratativas da formação de outro superbloco, entre o PL e o PP, que reúnem 148 deputados e, caso seja concretizado, deve se tornar o maior da Câmara. Confira a quantidade de parlamentares que entregam cada bloco, federação ou partido, na ordem: Bloco MDB, PSD, REPUBLICANOS, PODE, PSC – 142 PL – 99 Federação PT, PCdoB e PV – 81 União Brasil – 59 PP – 49 Federação PSDB e Cidadania – 18 PDT – 17 PSB – 14 Federação PSOL e Rede – 14 Avante – 7 Solidariedade – 5 Partiota – 4 Novo – 3 Sem partido – 1
Desonestidade e deboches marcam depoimento de Flávio Dino na Câmara
Em uma sessão tumultuada, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), falou a deputados na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania da Câmara Federal. Protegido por regras que impossibilitavam réplicas pelos parlamentares, Flávio Dino ouvia as perguntas e respondia da forma que achasse melhor. Sabedor da impossibilidade de reação às suas respostas, o ministro fez a opção pela desinformação, deboche e galhofa contra os deputados. AS REGRAS Logo no início da sessão, o petista Rui Falcão (PT) que presidia o evento, estabeleceu que as intervenções seriam feitas em bloco por vários deputados e não seguindo assunto definido. Além disso, os deputados não tinham direito à réplicas e nem comentários sobre as respostas do ministro. Em alguns momentos, aliados de Flávio Dino, como o deputado federal Orlando Silva (PCdoB), usava o tempo reservado para questionar Flávio Dino para atacar o ex-presidente Jair Bolsonaro. Silva chegou ao ponto de discorrer sobre a acusação mentirosa de genocídio dos ianomamis por minutos. Com toda essa estrutura de blindagem e ajuda externa, Flávio Dino se deu ao luxo de, durante algumas passagens, escolher o que queria responder e responder como queria. Flávio Dino não respondeu de forma convincente sobre sua atuação nos casos envolvendo os ataques do 8 de janeiro, desconversou sobre a CPI destes ataques, desconversou sobre a visita sem proteção a uma área dominada pelo tráfico e debochou, reiteradamente, dos deputados. INCOERÊNCIAS Uma das primeiras perguntas feitas ao Em relação ao relatório da ABIN recebido pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública amplamente divulgado pela imprensa, questionamento feito pela deputada Caroline de Toni (PL-SC), Flávio Dino preferiu agredir a deputada acusando-a de ser não saber ler as reportagens. Impossibilitada de defender-se dos deboches, os questionamentos de De Toni foram retomados por outros deputados que evidenciaram que as reportagens faziam sim menção ao Ministério da Justiça. Acuado pelo deputado Kim Kataguiri, Flávio Dino não respondeu. Em absolutamente nenhuma ocasião Flávio Dino respondeu de forma séria as perguntas que lhe eram feitas. Sobre a visita desprotegida ao Complexo da Maré, lugar em que pessoas são metralhadas por entrarem por engano, Flávio Dino acusou as pessoas que estranham a visita de terem “preconceito” com as comunidades. O fato é que a oposição, inexperiente, aceitou regras que possibilitaram a Flávio Dino respondê-la com deboches e mentiras. Impossibilitada de responder, coube ao próprio Dino dar a última palavra sobre o que achasse pertinente, ou não. E assim fez a alegria dos seus apoiadores nas redes sociais que criaram a fantasia de ter “saído-se bem e engolido a oposição no debate”. Um debate que não aconteceu.
Yglésio protesta contra arbitragem e briga com Sérgio Frota
O deputado estadual e presidente do Moto Club, Yglésio Moyses (PSB), protestou contra a arbitragem do jogo da final do Campeonato Maranhense 2023 ocorrida no último domingo (26) entre o Papão do Norte e o Maranhão Atlético. A decisão teve como árbitro Maykon Matos Nunes, o Quarto Árbitro Mayron Frederico dos Reis Novais e os assistentes Elson Araujo da Silva e Raelson Almeida. A reclamação ocorre pelo fato do Moto ter feito 1 a 0 – até então o gol do título – através de cobrança de falta de Léo Silva já nos acréscimos, aos 51 minutos, uma vez que o árbitro Maykon Matos Nunes assinalou 4 minutos de acréscimo e a falta cometida pelo MAC que gerou o gol do rubro-negro ocorreu aos 48 minutos. E aos 54 minutos do segundo tempo o quadricolor empatou. Com o jogo empatado e decidido nos pênaltis, o qual o “Bode Gregório” sagrou-se campeão, os torcedores motenses passaram a viralizar a seguinte postagem: Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Moto Club de São Luís (@motocluboficial) Yglésio, então, apresentou imagens dos minutos finais do jogo nas quais, de acordo com o parlamentar, comprova que o árbitro Maykon Matos Nunes teria descumprido o regulamento ao não encerrar o jogo após a comemoração do gol do Moto Club. “O árbitro da partida é filho do presidente da Comissão de Arbitragem da Federação Maranhense (FMF), Marcelo Filho, e ambos são bolivianos. Os bolivianos não suportariam o Moto ser campeão no ano em que o Sampaio completa 100 anos e foi retirado da final pelo Moto. Essa é a verdade!”, afirmou o deputado. De acordo com a súmula da final, o ábitro registrou que “nove minutos (de acréscimo) foram necessários em virtude de substituições, atendimento de jogadores e comemorações de gols […] Após o termino das disputas de pênaltis o Presidente do Moto Club, Sr. Yglesio Luciano Moyses Silva de Souza, adentrou o campo de jogo se dirigindo ate a arbitragem e proferiu as seguintes palavras a este árbitro: ‘Ladrão, Safado, Tu não apita mais o jogo do Moto’. Acesse a súmula clicando aqui. O presidente, no entanto, alegou que não ofendeu o árbitro, que nos três jogos que Maykon apitou do Moto Club o time perdeu em todos e vai levar o caso à Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Sergio Frota Yglésio Moyses também se envolveu em polêmica contra o presidente do Sampaio Corrêa. Assim que o Maranhão sagrou-se campeão, o presidente do tricolor maranhense postou em suas redes sociais uma foto dele com Yglésio e alegou que o deputado estadual é um cara “fora de série”, em alusão ao fato do clube rubro negro não participar da 4ª Divisão do Campeonato Brasileiro 2023. Yglésio rebateu. Não vou dizer nada sobre o que eu acho dessas postagens do presidente do Moto Club, fica a critério de vocês. Dito isso: são afirmações muito sérias – por que há citações a mala branca, negociações com o presidente da comissão de arbitragem e com presidente de outro clube? pic.twitter.com/VOwPitNmtx — Futebol Maranhão (@FutMaranhao) March 27, 2023 O presidente do Moto disse nessa terça (28) que considerou as postagens feitas por Sergio Frota desrespeitosas para com o Moto e com a sua pessoa e disse que vai “tomar as medidas jurídicas cabíveis”. O presidente do Sampaio não deixou barato e, de acordo com a jornalista Giovana Kury, Frota protocolou uma queixa-crime contra Yglésio após ter sido acusado de corrupção. O presidente do Sampaio, Sérgio Frota, protocolou hoje uma queixa-crime contra o presidente do Moto, Yglésio Moyses, após ter sido acusado de corrupção. Frota diz ter sofrido calúnia e difamação. Exige retratação e julgamento de Yglésio, além de indenização por danos morais. — Giovana Kury (@giovanakury) March 28, 2023