Alexandre de Moraes mantém prisão preventiva de Roberto Jefferson
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu manter a prisão preventiva do ex-deputado federal Roberto Jefferson. Segundo Moraes, não houve alteração na situação de Jefferson que justifique a custódia. Jefferson é réu em ação penal por incitação à prática de crime e por tentar impedir ou restringir, com emprego de violência ou grave ameaça, o livre exercício dos Poderes da União e dos estados, além de calúnia e homofobia. Em outubro do ano passado, o ex-deputado foi preso após disparar contra agente da polícia federal que foram cumprir uma medida do próprio Moraes. Jefferson poderá pedir revisão da prisão preventiva daqui 90 dias, conforme a Lei 13.964/2019 (Pacote Anticrime). Na decisão, o ministro ainda afirmou que as inúmeras condutas que levaram à decretação da prisão preventiva podem configurar novos crimes, entre eles os delitos de calúnia, difamação, injúria, de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e de incitar publicamente, animosidade entre as Forças Armadas, ou delas contra os poderes constitucionais, as instituições civis ou a sociedade.
Carlos Brandão busca investimentos estrangeiros para o Maranhão
O governador Carlos Brandão (PSB) visitou a embaixada da Alemanha, em Brasília, acompanhado do secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico e Programas Estratégicos (Sedepe), José Reinaldo Tavares, para tratar da criação de uma frente de trabalho para implantação de empreendimentos privados na área portuária, ferroviária e energética no Maranhão. O encontro aconteceu nesta semana em Brasília. A reunião integra as discussões da implantação do Programa de Infraestrutura Logística do Brasil, que envolve o Terminal Portuário de Alcântara (TPA), a Estrada de Ferro do Maranhão (EF-317) e o Hub de Energia Verde. Os representantes do estado foram recebidos pelo embaixador da Alemanha em Brasília, Heiko Thoms. “Esse talvez seja um dos projetos mais importantes do Brasil. Agora, com esses parceiros em nível mundial, esse projeto se consolida com a extensão de uma ferrovia que sai de Açailândia até Alcântara, onde será feito um grande porto. Teremos também a parceria de uma grande empresa alemã de logística, que executa rodovias e portos, sendo a âncora deste projeto”, afirmou o governador Carlos Brandão. Brandão ainda destacou que além do forte impacto positivo na melhoria da infraestrutura e logística nacional, o empreendimento deve criar cerca de 100 mil novos empregos. “Será, sem dúvida nenhuma, o porto com maior calado do Brasil, com 25 metros de profundidade. Portanto, uma oportunidade para grandes negócios para o Maranhão. Eu, que defendo investimentos, geração de emprego e renda, vi aqui na apresentação que serão gerados mais de 100 mil empregos após a conclusão”, pontuou. Carlos Brandão destaca que todos os esforços do governo do Estado na viabilização do projeto também fazem parte da mensagem que reforça ao mundo que o Maranhão tem um ambiente amigável e seguro jurídico e politicamente para negócios. “Aqui, estamos reforçando aos empresários que eles serão bem-vindos ao nosso estado, que terão segurança jurídica e política para implantarem as suas empresas, seus investimentos. Estamos vivendo um momento de abertura do país, em que o presidente Lula tem levado a mensagem para o mundo de que o Brasil está de portas abertas para grandes investimentos”, assegurou o governador.
Rio Poty Hotel & Resort sedia sétima edição da Feira de Calçados e Acessórios do Maranhão
O Rio Poty Hotel & Resort (Ponta d’Areia) sedia, desta terça (24) até a próxima quinta-feira (26), a sétima edição da Feira de Calçados e Acessórios do Maranhão – Fercama, uma das mais importantes das regiões Norte e Nordeste. O evento acontece no Salão Palmeiras, onde foram montados diversos estandes para exposição das principais marcas nacionais e internacionais de moda dedicadas a calçados, bolsas, relógios e acessórios. São mais de 100 marcas envolvidas. A iniciativa, que inclui ainda palestras sobre temas variados, a exemplo de marketing digital, posicionamento de rede e tráfego pago surgiu da necessidade em comum de se estreitar os laços entre indústria e lojistas, segundo o diretor geral, Fernando Mello Orion. “Criando uma ponte para que os bons negócios se concretizassem, bem como fortalecendo e estimulando a economia”, afirma Fernando Mello Orion. De acordo com Fernando Mello Orion, a última edição da Fercama movimentou cerca de R$ 32 milhões. “Nesta sétima edição, um pouco mais compacta, a expectativa é movimentar entre R$ 10 a R$ 15 milhões”, frisa, acrescentando que a feira proporciona propostas de negócios diferenciados e que lojistas de todo o Maranhão estão desembarcando em São Luís para participar.
Fortes chuvas inundam quatro municípios da Grande São Luís
Paço do Lumiar, São José de Ribamar Raposa e São Luís passaram por uma manhã de aborrecimentos e transtornos na manhã desta quarta (25 de janeiro). Fortes chuvas sobrecarregaram o sistema de drenagem das cidades e promoveram uma série de inundações nas quatro cidades. Por ser o maior de todos os municípios abrigados na ilha, São Luís registrou mais pontos de alagamento. A Estrada de Ribamar, que corta as cidades de São Luis, Paço do Lumiar e Ribamar teve vários pontos de bloqueio devido às fortes chuvas. Engarrafamentos, avarias em veículos e perdas domésticas foram registradas e compartilhadas pela população das quatro cidades em aplicativos de troca de mensagens e redes sociais. Veja as imagens:
Transexual brasileiro seminu invade peça de teatro em Portugal
Na última quinta (19 de janeiro) o transexual brasileiro Keyla Brasil invadiu seminu o palco do teatro São Luiz, em Lisboa, para pro over um protesto inusitado. O transexual reclamava da escalação de um homem normal para interpretar a personagem Lola, na peça “Tudo Sobre a Minha Mãe”. Segundo Keyla, a situação se trata de um “transfake”. O brasileiro interrompeu o trabalho dos atores para reclamar da escalação de André Patrício. “Transfake! Desce do palco! Tenha respeito por este lugar”, dizia. Apesar da peça ser interrompida, o transexual continuou sua escandalosa performance. “Gente, boa noite, Chamo-me Keyla Brasil. Sou atriz, sou prostituta”, disse. “O que está a acontecer agora é um assassinato e um apagamento das identidades travesti. Se contrataram quatro mulheres e três homens, porque é que não contrataram duas pessoas trans para fazer a personagem? Sabem porque é que eu trabalho como prostituta como [as personagens] Agrado e Lola? Porque não temos espaço para estarmos aqui neste palco. Neste lugar sagrado.” O travesti exigiu que André Patrício para que não voltasse àquele lugar. “Tudo Sobre a Minha Mãe” é uma adaptação do consagrado filme homónimo de Pedro Almodóvar. Na peça, André Patrício interpretava Lola; enquanto o ator trans Gaya de Medeiros representa o papel de Agrado. COMENTO: Se o ativismo grotesco de Keyla Brasil vencer, nunca mais a humanidade terá o prazer de assistir a filmes como “A Tragédia de Mcbeth”, dirigido por Joel Coen. No filme, baseado em uma peça de William Shakespeare, o esplendoroso ator negro Denzel Washington interpreta um general branco europeu da Idade Média. Keyla Brasil é só mais sintoma da política de identitarismo, essa praga que retira o retira das pessoas o direito de avaliar as outras pessoas pelo que elas são e passa a aceitá-las pelo grupo que participam. E isso já se tomando a priori a mentira de que este determinado grupo é virtuoso em si mesmo. Keyla Brasil acha que tem o direito de obrigar a organização de uma peça de teatro a contratá-lo única e exclusivamente por ser trans. Em não sendo contratado, acha que tem o direito de invadir uma peça de teatro e atrapalhar o público que deveria prezar. Diz ter vergonha de vender o próprio corpo para sobreviver, mas faz questão de expor sua vergonha como troféu em cima do palco. O mais doentio nesta história é que vai virar herói. Prega a castração da encenação e da fantasia na arte, propõe a superação da imaginação pela realidade em cima de um palco de teatro e… vai virar herói. E a principal questão: Pouco importa se tem, ou não, talento. Não importa mais se a pessoa X tem competência para ocupar o cargo Y. O que importa é que pessoa X, por ser de determinado grupo H, deve ser tratada com regalias, privilégios e assumir a condição Y. A arte vive da fantasia que tem em sua matéria-prima a encenação. Uma mulher encenar um homem, um negro interpretar um general escocês, um homem loiro viver um samurai japonês… Sem imaginação, não existe arte. Já o pobre do André Patrício que deve ter passado poucas e boas para conseguir o papel de Lola, esse que se esconda.
Moeda comum ou subsídio cruzado?
Nosso País não é para amadores – estou cada vez mais convencido disso (para o nosso infortúnio, claro). Na pauta da semana, o debate recai sobre a proposta de criação de uma moeda comum entre Brasil e Argentina. Via de regra, eu simplesmente soltaria uma longa gargalhada, com tão estapafúrdia ideia – e voltaria a trabalhar para pagar os meus quintos dos infernos devidos ao perdulário Estado brasileiro. Mas, diante de tanta confusão, quero lançar aqui oportunos questionamentos ao debate público. Comecemos, então, nossos dois dedos de prosa. A Argentina encontra-se em uma grave enrascada: para além de sua galopante inflação de 94% ao ano, os dólares estão cada vez mais escassos na economia hermana. Isso naturalmente surte reflexos: não apenas o câmbio paralelo floresce, como o próprio comércio internacional argentino é colocado em xeque. Afinal, para poder importar produtos e serviços de outros países, a moeda corrente utilizada nas transações globalmente padronizadas – o dólar – já não se faz disponível. E, por mais próximos que sejam, nem sempre convém a todos os seus parceiros comerciais manter reservas em pesos. O governo chinês, por exemplo, em caráter de exceção, passou a operar com o Banco Popular da China, fazendo operações de câmbio (“swaps”) com o Banco Central da Argentina – que, por sua vez, mantém reservas internacionais em yuans – a moeda corrente chinesa. E, com isso, a China vem ganhando mais espaço na economia argentina. O Brasil, em contrapartida, segue como o maior parceiro comercial da Argentina. No total, nossas exportações para o país vizinho totalizam o equivalente a US$ 15,3 bilhões e nossas importações, US$ 13,1 bilhões (2022). Nesse cenário, o Brasil registra um superávit comercial da ordem de US$ 2,2 bilhões – isto é, vende mais do que compra e, por isso, na relação Brasil-Argentina, entram mais dólares na nossa economia do que saem. Mas, diferentemente da China, o Banco Central brasileiro tem restrições legais para fazer o mesmo tipo de operação cambial. É nesse contexto que nasce a discussão de uma possível moeda comum entre Brasil e Argentina, a ser batizada de “sur”. Mais de André BoliniPai, por que tão perto de mim esse cálice? Não se propõe, por enquanto, a criação de uma moeda aos moldes do Euro – de uso único e cunho forçado para ambos os países, abolindo o peso e o real. Não é nada disso! Falsos alardes foram gerados, ainda que absolutamente compreensíveis – dado o histórico de loucuras e pirotecnias econômicas já defendidas e implementadas pelo PT. Do outro lado, contudo, não se alegrem os entusiastas do atual governo, pois complemento minha colocação: a ideia atualmente proposta é tão ruim quanto. Uma infame piada de mau gosto, a meu ver. Por isso, doravante, refiro-me à tal “sur” como “estalecas bolivarianas”. Façamos a seguir alguns exercícios mentais, meu caro amigo leitor. O Brasil exporta mais para a Argentina do que dela importa – ou seja, vende mais do que compra. Hoje, isso significa acumular um saldo líquido de dólares, já que nosso comércio internacional é todo dolarizado. Diga-se de passagem, temos reservas em dólar porque este sim é uma moeda de altíssima liquidez e passível de aceitação por qualquer outro país do globo. Agora, imaginemos acumular, ao invés de dólares, as tais estalecas bolivarianas. No ápice de minha inocência, pergunto: o que diabos faríamos com esse saldo líquido de estalecas bolivarianas? Historicamente, o Brasil sempre teve superávit comercial com a Argentina – isto é, sempre acumulou divisas recebidas dos hermanos. Sendo assim, é de se supor que também iríamos acumular saldo positivo de estalecas bolivarianas. Pois é neste pequeno detalhe que reside Belzebu: o que fazer com o histórico e estrutural superávit comercial quando revertido em uma moeda de baixa liquidez e com aceitação restrita a apenas esses dois países? Dentre os cenários possíveis, não vejo boa saída. Se podemos apenas utilizar as estalecas bolivarianas com a Argentina, isso significa que, ao acumular um saldo positivo da nova moeda, o Brasil ficaria obrigado, cedo ou tarde, a utilizar esse valor em importações da própria Argentina (atualmente, na ordem de US$ 2 bilhões ao ano – equivalente a quase R$ 11 bilhões). Mas, note, amigo leitor: se outrora eu, brasileiro, teria liberdade para utilizar minhas divisas em operações de compra e venda com outros quaisquer países, valendo-me dos dólares recebidos, agora, com a nova moeda em curso, acumulando o saldo de estalecas, eu deixaria de fazer comércio com quem normalmente faria para utilizar meu saldo junto aos hermanos. Ainda que de forma disfarçada, portanto, estabelece-se uma cota preferencial de comércio para com a Argentina – implicando, necessariamente, em destruição de valor para os brasileiros. Subsídio cruzado, na prática, em favor da Argentina. Surgem alternativas, naturalmente. Há nomes no governo sugerindo que a nova moeda teria como lastro garantias reais em colateral. Mas, para aqueles que já aceitaram charuto como contrapartida de garantia em operações de crédito às exportações cubanas, reluto em acreditar que, desta vez, nosso colateral teria caráter tão diferente. Por isso, sequer considero a execução de tais garantias como fonte crível de liquidez. Assim como considero péssimas as possibilidades de eventuais operações de trading de crédito de estalecas bolivarianas – que País, afinal, compraria tais ativos a 100% do valor de face, sem impor deságio ao assumir nossa brilhante nova moeda? Novamente: subsídio cruzado, na prática, em favor da Argentina. Elucidem-me os colegas, porque eu, particularmente, não consigo vislumbrar saldo líquido positivo nessa história. Competir com a China pelo espaço na balança comercial argentina? Não me parece valer o custo bilionário que se pode impor ao povo brasileiro por um parceiro que corresponde a 4% de nossa carteira de parceiros em exportações. Ademais, conheço a ficha corrida dos autores da iniciativa: confesso dificuldade em renegar aquelas frequentes intenções não declaradas por trás da típica ideia de integração regional – via de regra, o repasse de auxílios a governos amigos e financeiramente arruinados. Seria este que vos escreve demasiadamente cético ou apenas um conhecedor e nostálgico do tradicional modus