“Fique em dia com a Caema”: governo facilita regularização de dívidas e promove isenções

Caema

Nesta quarta-feira (18), a Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema) lançou a campanha “Fique em dia com a Caema”, que busca facilitar formas de pagamento aos clientes que queiram regularizar dívidas com a empresa. A ação, que seguirá até o dia 28 de fevereiro, beneficia quem tem débitos até o dia 31 de dezembro de 2022 e é válida para clientes vinculados a imóveis residenciais, comerciais, industriais e também aos poderes públicos. Débitos acima de R$ 2 mil terão desconto de 70% e podem ser negociados com entrada de 10% do valor devido, com pagamento em 12 parcelas iguais e subsequentes, sem incidência de juros de parcelamento, pagas rigorosamente nas suas respectivas datas de vencimento. Os débitos com valores iguais ou inferiores a R$ 2 mil serão isentos para faturas mensais de até R$ 130 e mediante a atualização dos dados dos clientes, incluindo o CPF, em caso de pessoa física, e o CNPJ, tratando-se de pessoa jurídica – além do telefone e e-mail em ambos os casos. “Lançamos essa campanha para que possamos isentar as pessoas que têm débitos de até R$ 2 mil. E quem deve acima deste valor, terá as contas parceladas, todas as multas e juros cancelados, além do abate de 70%. É uma oportunidade que está envolvendo 335 mil famílias que vão ficar com o CPF limpo, de imediato”, afirmou o governador Carlos Brandão. O presidente da Caema, Marco Aurélio Freitas, destaca que a ação tem uma importância social sobretudo às famílias que não têm condições de se regularizarem. “A campanha ‘Fique em dia com a Caema’ é uma oportunidade para que os nossos clientes se regularizem com a empresa. Essa é uma ação, acima de tudo, social. O governador tem um olhar extremamente carinhoso com essa questão. Nunca na história da Caema houve um estímulo tão favorável para regularização”, destacou o presidente da companhia. Onde negociar Os interessados em negociar devem se dirigir a uma das lojas físicas da Caema, tanto em São Luís como nos demais municípios do Maranhão, ou ligar para o Call Center da empresa (0800 7010 195), para o Whatsapp (98) 9913-0195 ou ainda acessar o aplicativo Caema Mobile.

Americanas distribuiu aos donos dividendos de R$ 550,6 milhões sobre lucro forjado

Americanas

Os bilionários Jorge Paulo Lemann, Beto Sicupira e Marcel Telles, que controlam as Americanas e são tratados pela imprensa comercial como “acionistas de referência”, receberam parte dos dividendos de R$ 550,6 milhões distribuídos pela empresa sobre lucros que foram forjados por meio de fraude contábil.  “Na última semana de janeiro do ano passado, os detentores das ações souberam que receberiam uma gorda recompensa pelo ano de 2022 da rede varejista: R$ 0,62 por papel de um total de R$ 550,6 milhões. O valor é recorde na história da Lojas Americanas. Segundo levantamento do TradeMap para o NeoFeed, de 2009 a 2017, a varejista pagou entre R$ 0,01 e R$ 0,04 por ação. No resultado referente a 2018, os acionistas receberam R$ 0,10 para no ano seguinte voltar a R$ 0,01. Em 2020 houve um substantivo crescimento para R$ 0,21. E um pagamento três vezes maior no último período. Para se ter ideia do que fazem as principais concorrentes, a Via não distribui dividendos ou juros sobre o capital próprio (JCP) para os acionistas desde 2018. A Magazine Luiza decidiu repartir um total de R$ 100 milhões, o equivalente a R$ 0,01 por ação no exercício equivalente a 2021. O lucro líquido reportado pela Magalu foi de R$ 590,7 milhões (muito próximo ao da Americanas no mesmo ano)”, informa o jornalista Márcio Kroehn, no site Neofeed. “Para distribuir proventos aos seus acionistas, a primeira exigência é que a empresa tenha registrado lucro no período. No caso da Americanas, em 2022 a companhia teve um lucro líquido de R$ 731 milhões – o maior da história da companhia, com o devido asterisco”, acrescenta o repórter. Fraude tributária O caso, além da fraude contábil, também envolve fraude tributária. “Mas, em vez de optar pelo dividendo, a Americanas escolheu pagar o acionista via juros sobre o capital próprio (JCP). Para quem recebe, não há diferença. Mas no caso da empresa, a vantagem é contábil”, escreve ainda o jornalista. “O JCP gera uma despesa no balanço que pode ser abatida pela empresa do Imposto de Renda. É uma eficiência tributária legal, que os bancos usam bastante. Mas o JCP só é distribuído se tiver lucro líquido e, aparentemente, não era o caso da Americanas se as informações estivessem devidamente contabilizadas. Então, pagou-se imposto a menos”, diz uma especialista.

Sobre superávit comercial e intervenção estatal

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Diferentemente do que a quase totalidade dos economistas alardeiam, o superávit comercial do Brasil não se deveu a uma (inexistente) maior abertura comercial.  Exportações nunca foram objeto de restrições por parte do governo. O alvo das barreiras alfandegárias, seja pelo controle, pela burocracia, pelas limitações, pela tributação excessiva, sempre foram as importações.  Sempre existiu uma visão mercantilista sobre as transações comerciais entre empresas e indivíduos estabelecidos no Brasil e seus congêneres estrangeiros.  A ideia de que superávit comercial é positivo, é um engodo. O simples fato de alguém produzir esse cálculo estatístico demonstra desconhecimento sobre a natureza e propósito do comércio internacional, da globalização, das trocas livres entre compradores e vendedores atuando em diferentes países.  Comércio internacional é feito por particulares e o que os governos podem fazer é atrapalhar esse processo em algum momento. Já existem reguladores naturais que fazem com que haja um equilíbrio no mercado, a lei da oferta e procura, tanto dos bens em si, quanto das moedas que servem de meio de troca.  Se há superávit tão grande nas contas feitas pelo governo, é bem possível que os brasileiros estejam sendo obrigados a adquirir produtos ruins e caros produzidos no país, em vez de poderem ter acesso a bens com mais valor agregado a preços menores.  Esse tipo de estatística envolve tanta gente e tanta burocracia, que a ignorância sobre esses dados seria muito mais produtiva para o mercado, o que inclui os consumidores.

Coluna Upload 18/01/23

Coluna Upload

O PROFESSOR ALOPRADO – Parece que a vontade de aparecer do ministro da Justiça e Cidadania, Flávio Dino (PSB), começa a fazê-lo tentar apagar incêndios usando gasolina. Após ser chamado de obeso por um desconhecido comentarista Luiz Antônio Beck, em uma pequena rádio AM no Rio Grande do Sul, o ministro usou suas redes sociais para exigir retratação. Conseguiu tornar uma trivialidade em chacota nacional contra si mesmo. PORTA DOS FUNDOS – Apesar de maravilhosos para a esposa, Ana Paula Lobato (PSB), os últimos meses não foram muito bons para o deputado Othelino Neto (PCdoB). Após ver naufragar e posteriormente abandonar a campanha do ex-amigo do peito Weverton Rocha (PDT) ao governo, o parlamentar foi varrido da Assembleia Legislativa pelo governador Carlos Brandão (PSB). ATRAÇÃO FATAL – O prefeito Eduardo Braide (PSD) foi ao encontro do governador Carlos Brandão no Palácio dos Leões nesta semana. O gesto do prefeito denota, pelo menos minimamente, simpatia por aquele que comanda o grupo desejoso de apeá-lo da Prefeitura de São Luís. Em poucos meses de governo, Brandão já se mostra pouco piedoso em relação a adversários (e com aliados também) quando o assunto é ocupação de espaço. Será que a diplomacia de Braide irá salvá-lo de Brandão? O LOBO DE WALL STREET – O escândalo bilionário envolvendo as Lojas Americanas teria proporções apocalípticas em qualquer lugar que acontecesse. Contudo, no Brasil a coisa está sendo noticiada como troco passado errado em supermercado de esquina. Nadando contra a corrente do silêncio sobre o maior escândalo financeiro da história do país, o deputado federal Andre Fufuca (PP) tenta levantar uma CPI para investigar o caso. No centro do escândalo, Jorge Paulo Lemann: bilionário brasileiro que acumulou riqueza na bolsa de valores. INIMIGO DO ESTADO – Enquanto Jair Bolsonaro se esconde nos EUA, Romeu Zema inicia uma aparente campanha pelo trono de líder da oposição no Brasil. Nem bem começou a criticar o governo e já recebeu a atenção, para variar, do ministro Flávio Dino. Zema não é Bolsonaro.

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