Ninguém vai dizer que foi racismo

Vigilante negro é assassinado por "galera sangue bom"

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Benedito Manoel foi espancado por adolescentes que fumavam narguillé em parque paulista. “Galera sangue bom” não aceitou pedido de vigilante e pais de crianças que estavam incomodados com fumaça.

Um guarda municipal morreu nesta quinta-feira em São Paulo após pedir a adolescentes que não fumassem narguillé próximo a um parquinho infantil. Ele foi espancado pela “rapaziada” e morreu horas depois.

Benedito Manoel da Silva, de 56 anos, trabalhava no local há quase 33 anos, solicitou, duas vezes, que os seus futuros assassinos parassem de fumar no local. Em um primeiro momento, as pessoas disseram que eles acatariam o pedido e prometeram que não fumariam mais ali. Porém, instantes depois, os pais retornaram à sala e reclamaram pelo mesmo motivo.

O assassinato de Benedito Manoel aconteceu por volta das 15h45. Depois de ter sido socado no peito várias vezes, o guarda perdeu a consciência e foi levado ao Centro Hospitalar de Santo André. Após três paradas cardiorrespiratórias, ele morreu.

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