VICE-PRESIDENTE
Vice do PT defende suposto assassino do caso Marielle
Por linharesjr.com.br • 24/01/2024
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PT Brazão
Washington Quaquá demonstrou confiança em Domingos Brazão, citado na delação de Ronnie Lessa sobre o assassinato de Marielle Franco.

RIO DE JANEIRO, 23 de janeiro de 2024 – O vice-presidente nacional do PT, deputado federal Washington Quaquá, tomou posição em defesa de Domingos Brazão, conselheiro do TCE-RJ mencionado por Ronnie Lessa na delação sobre o assassinato de Marielle Franco.

Quaquá, que conhece Brazão há tempos, expressou ceticismo quanto à participação dele na tragédia, pedindo provas concretas e alertando sobre a importância de uma apuração rigorosa no caso Marielle.

O dirigente do PT enfatizou a gravidade do assassinato e a necessidade de encontrar os verdadeiros culpados para que a justiça seja feita.

Na oportunidade, Quaquá destacou a brutalidade do assassinato de Marielle Franco e a importância da elucidação completa do caso. Ele alertou para os perigos de uma investigação apressada, ressaltando a ligação de Ronnie Lessa e do Capitão Adriano com a trupe bolsonarista.

O dirigente do PT enfatizou sua longa relação com Domingos Brazão, incluindo participações em campanhas eleitorais, expressando sua descrença na possível participação dele na brutalidade cometida contra Marielle.

Quaquá reiterou a necessidade de provas sólidas antes de aceitar as acusações baseadas na delação de um assassino vinculado ao bolsonarismo, destacando a importância de encontrar os verdadeiros responsáveis pelo crime que vitimou dois defensores do estado.

Por fim, Washington Quaquá demonstrou esperança de que a busca pelos culpados seja conduzida de maneira justa, para que os inocentes não sejam assassinados novamente pela falta de responsabilidade na investigação.

Confira na íntegra o posicionamento do vice-presidente nacional do PT:

“O assassinato da vereadora e militante do PSOL, Marielle Franco, foi uma das maiores brutalidades e covardias cometidas no Brasil e, em especial, no território do Rio de Janeiro.

A elucidação de seu assassinato, desde os banditismos de esgoto que participaram do ato covarde, apertando o gatilho e participando diretamente da ignomínia, até os seus mandantes e seus motivos, é um imperativo civilizatório e uma necessidade da afirmação do Estado Democrático de Direito, contra a ordem da desordem do crime que avança no território do Rio de Janeiro.

No entanto, o pior que pode haver é – no açodamento midiático de encontrar solução para o assassinato de Marielle – não haver rigor na apuração das circunstâncias e motivações do crime. O Capitão Adriano e o tal Ronnie Lessa eram/são, por exemplo, muito ligados à trupe bolsonarista, representantes desta desordem do território no campo da política.

Conheço o Domingos Brazão de longa data, inclusive de campanhas eleitorais nacionais onde ele esteve do nosso lado. Sinceramente, não creio que ele tenha cometido tal brutalidade. Espero que as acusações que estão lhe fazendo não sejam validadas com base apenas na delação de um assassino ligado ao bolsonarismo. É imprescindível que se apresentem provas concretas que possam confirmar a delação.

Afinal, dois inocentes foram covardemente assassinados no exercício de suas funções em prol do nosso estado. Espero que encontrem de fato os culpados para que não os assassinem pela segunda vez.”

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