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Vereadores de São Luís entram no conflito Irã-Israel

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Vereadores protagonizaram debate sobre a guerra no Oriente Médio, com direito a análises geopolíticas, críticas religiosas e sugestões pacifistas no plenário.

SÃO LUÍS, 17 de junho de 2025 –  A guerra entre Irã e Israel atravessou oceanos e desembarcou, nesta terça (17), no plenário da Câmara Municipal de São Luís. Na oportunidade, os vereadores se dedicaram a discutir o conflito internacional, com posicionamentos que revelaram engajamento fervoroso em assuntos além das fronteiras municipais.

A abertura do debate coube ao vereador Marquinhos, que manifestou indignação com o presidente Lula, a quem acusou de apoiar um “Estado Islâmico Radical Terrorista”.

Ele criticou a postura do chefe do Executivo nacional frente ao direito de defesa de Israel, dizendo-se “envergonhado” pela manifestação do presidente diante do que chamou de “atrocidade cometida por um líder altamente psicopata”.

A fala foi reforçada pelo vereador Cleber Verde Filho, que apontou o Irã como um regime desestabilizador que, segundo ele, “há décadas financia milícias como Hezbollah e Hamas” com o objetivo de “destruir Israel, uma democracia plena”.

No entanto, nem todos os vereadores pareceram convencidos de que o plenário seria o palco ideal para resolver impasses do Oriente Médio. Wendell Martins declarou-se a favor da paz e da humanidade, independentemente de bandeiras nacionais.

“Eu não sou Irã, eu não sou Israel. Eu defendo a vida. Buscar informação seria fundamental neste plenário”, comentou.

Diante do entusiasmo generalizado, o vereador Raimundo Penha propôs que o debate fosse transferido para o grande expediente, espaço destinado a discursos mais longos. Ele avaliou que o tema “é super atual” e acrescentou: “Vai ser um prazer ver e até participar”.

Coube ao vereador Jonathan Soares, do Coletivo Nós, encerrar a rodada de declarações. Ele optou por uma crítica à instrumentalização religiosa do conflito.

“Quem é cristão não é a favor de guerra, de bombas. Toda bomba é feita para matar. Não acredito em um Deus da guerra. Existe muito fundamentalismo religioso e pouca geopolítica nesta discussão”, concluiu.

Enquanto a guerra segue sem solução definitiva no Oriente Médio, em São Luís, o tema já ganhou espaço prioritário entre os representantes do povo ludovicense no legislativo municipal.

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