CÂNDIDO MENDES

Vereadores afastados após denúncia de funcionários fantasmas

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Funcionários Fantasmas
Denúncia de funcionários fantasmas leva a afastamento de cinco vereadores. Parlamentares foram acusados de atrapalhar trabalhos de CPI.

CÂNDIDO MENDES, 1º de agosto de 2024 – Uma série de denúncias de nomeação de funcionários fantasmas na Prefeitura de Cândido Mendes levou ao afastamento, nesta quinta (1º), de cinco vereadores da Câmara Municipal.

Os parlamentares Tayron Gabriel, Wadson Jorge, Nívea Soares, Wherbert Barbosa e Joelson Reis foram afastado dos mandados pelo período de 60 dias.

Os dois primeiros faziam parte de uma CPI instalada na Casa para investigar justamente a existência de funcionários fantasmas na gestão da Educação do prefeito José Bonifácio de Jesus, o Facinho (PL). Os afastados são acusados de obstruir investigações.

Imirante entrou em contato com a defesa do gestor, realizada pelo advogado Carlos Sérgio Barros. Segundo ele, até o prefeito já foi ameaçado de afastamento.

Agressão – Durante a sessão que culminou com a retirada temporária dos vereadores dos seus mandatos, houve confusão entre parlamentares.

Sababa Filho (PCdoB), que preside a CPI – e que ficou famoso após jogar dinheiro para a população após denunciar suposta corrupção praticada pelo prefeito– foi filmado empurrando o colega de plenário Tayron Gabriel, um dos afastados.

Em entrevista à Mirante News FM, o parlamentar disse que a CPI já identificou fantasmas que moram em São Luís – duas empresárias do ramo de estética – e até em Santa Catarina.

“Só conseguimos essas informações a partir da folha de pagamento gerada pelo banco, porque até isso estava sendo negado à CPI pela gestão do prefeito”, reclamou o comunista.

Não é a primeira vez – Dos cinco vereadores afastados nesta quinta-feira, quatro deles já havia sido afastados dos mandatos anteriormente pela Câmara de Cândido Mendes.

Em outubro do ano passado, Tayron Gabriel, Wadson Jorge, Whebert Barbosa e Nivea Soares também foram retirados dos cargos.

Na ocasião, eles só conseguiram retornar após decisão do ministro Gilma Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STDF), que entender que a Câmara Municipal seguiu um procedimento heterodoxo, ou seja, sem amparo legal, para cassar mandatos. 

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