BRASÍLIA, 17 de agosto de 2024 – A Transparência Internacional criticou as ações do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), destacando que as ilegalidades cometidas por ele representam mais um dos abusos praticados pela Corte.
Em uma publicação no Twitter/X nesta sexta (16), a organização relembrou outros episódios em que ministros do STF subverteram as leis brasileiras.
O primeiro caso mencionado pela ONG é a abertura do Inquérito das Fake News, em 14 de março de 2019, por iniciativa do então presidente do STF, ministro Dias Toffoli.
A Transparência Internacional criticou o inquérito, afirmando que ele nasceu “corrompendo a Justiça” ao violar princípios centrais do sistema acusatório, como a designação do ministro Alexandre de Moraes como relator sem sorteio e a falta de acesso ao Ministério Público.
A organização também relembrou casos de censura promovidos pela Corte, com destaque para o episódio envolvendo a revista Crusoé.
Classificado como uma das primeiras ações do Inquérito das Fake News, o STF censurou judicialmente a publicação, que trazia na capa uma foto de Dias Toffoli e detalhava a delação de Marcelo Odebrecht, que se referia ao ministro como “amigo do amigo de meu pai.”