STF decide tornar ex-juiz Sergio Moro suspeito e Lula comemora

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O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, nesta quarta-feira (23), tornar Sergio Moro, ex-juiz da Lava Jato de Curitiba (PR), suspeito no processo do triplex do Guarujá, que levou à condenação e prisão do ex-presidente Lula em 2018. Em sessão realizada através de videoconferência, os ministros do Supremo oficializaram a suspeição por 7 votos contra 4. Foram favoráveis pela suspeição os ministros Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia, Dias Toffoli, Gilmar Mendes, Nunes Marques, Ricardo Lewandoski e Rosa Weber. Marco Aurélio e Fux se posicionaram contra o entendimento de que Moro foi um juiz suspeito, acompanhando o relator Edson Fachin e Luís Roberto Barroso. Após a decisão, o petista comemorou nas redes sociais publicando no Twitter que “A verdade venceu”.

Lava Jato foi golpe da esquerda (PSDB) contra a esquerda (PT) que deu certo para o Brasil ao dar errado para ambos

Moro e Dallagnol

As declarações de Sérgio Moro e Dental Dallagnol minimizando os efeitos devastadores da decisão do ministro Edson Fachin na Lava Jato são apenas um capítulo da série de ações que levanta uma grave suspeita contra a Lava Jato. A operação pode ter sido orquestrada desde o início para levar tucanos à Presidência da República. Ao longo do caminho deu errado ao dar certo e acabou fazendo a direita chegar ao poder. NEGAÇÃO DO PRÓPRIO TRABALHO Tanto Moro quanto Deltan fingem não enxergar o óbvio: a Operação Lava Jato foi alvejada de morte por Fachin. Deltan, sempre tão agressivo em suas declarações, portou-se com uma passividade incomum ao comentar a decisão. Disse que a forma como Fachin trata a operação, caso seguida pelos demais ministros, levaria a Lava Jato “mais longe”. A soltura de Lula pode desencadear uma série de anulações que irá acabar com a Operação. O que deveria ser recebido, no mínimo, com temor está sendo tratado com naturalidade. Por que? Sergio Moro também saiu em defesa do ministro que anulou seis anos do seu trabalho na operação. Disse que aos insatisfeitos não cabe qualquer protesto, apenas “recursos”. Recorrer ao STF após ele destruir a operação para que ele salve a operação? É sério? As mensagens vazadas no Operação Spoofing revelam o empenho do Ministério Público em colocar a quadrilha de ladrões chefiadas por Lula na cadeia. A situação foi usada por petistas para chancelar a tese de que a força tarefa estaria à serviço de Jair Bolsonaro. No entanto, o desprezo de Dallagnol e de seus comandados por Jair Bolsonaro também é evidente nas mensagens. O procurador refere-se a Bolsonaro como “Bozo” em diversas ocasiões. O mesmo peso das palavras usadas contra o Lula, PT e Bolsonaro não era visto contra o PSDB. Pelo menos até agora. Dessa forma, não é errado imaginar que desde o começo a Lava Jato foi uma operação tutelada por esquerdistas contra esquerdistas que acabou implodindo ambos os lados e ajudando Bolsonaro a chegar ao poder. Agora os mesmos esquerdistas que se digladiavam estão unidos para exterminar a operação e transformar no seu maior alvo, o ex-presidente Lula, no salvador da esquerda nacional.

Força Nacional ficará no Maranhão por período indeterminado

O ministro da Justiça, Sérgio Moro, afirmou na manhã desta quinta (19) que a Força Nacional irá fazer a manter a operação de proteção a índios por “enquanto for necessário”. Para Sérgio Moro, as unidades de segurança federais e estaduais estão atuando juntas para combater o aumento da violência. As declarações foram dadas em reunião com a senadora Eliziane Gama (Cidadania). Ainda segundo o ministro, o inquérito da Polícia Federal que investiga o assassinato do líder indígena Paulo Paulino Guajajara não encontrou indícios de crime de ódio. As investigações, até o momento, descartaram a participação de madeireiros e apontam para um crime realizado por caçadores da região. Eliziane Gama questionou o Sérgio Moro sobre a Polícia Federal não ter solicitado nenhuma prisão. O ministro não soube informar a razão da não ocorrência de prisões até o momento. A reunião nesta quinta-feira (19), em Brasília, foi solicitada pela parlamentar para discutir ações de prevenção da violência e iniciativas que envolvem tanto o Poder Executivo quanto o Legislativo.

Pacote anticrime inclui jabuti para reabilitar processados por improbidade

Sem alarde, o Congresso empurrou um jabuti para dentro do pacote anticrime, Não tem nada a ver com a legislação criminal. Mexe na Lei de Improbidade Administrativa. Abre brechas para a reabilitação de políticos com a ficha suja, em tempo para participar das eleições municipais de 2020.

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