Bolsonaro cita FHC, Lula, Pazuello, Ricardo Salles, entre outros

LIVE PRESIDENTE

Durante transmissão ao vivo em suas redes sociais na noite desta quinta-feira (20), Jair Bolsonaro, presidente da República, comentou sobre Lula, Dilma, Pazuello, Ricardo Salles, FHC, CPI e cloroquina. Logo no início da live, o presidente reagiu a um depoimento em que Fernando Henrique Cardoso alegou que votaria em Lula no segundo turno contra Bolsonaro, e disse que tinha vontade de financiar uma nova invasão ao lembrar que o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra invadiu uma fazenda da família do ex-presidente tucano no interior de Minas Gerais, em 2020. “O próprio PT, no governo Lula e Dilma, foram recordistas em invasões de terra. Até no governo FHC também existia isso. Até teve uma passagem bastante notória naquele momento, que invadiram a fazenda do Fernando Henrique Cardoso. Esse FHC que está dizendo agora que vai votar no Lula. Olha a cara de pau. Esse cara de pau FHC dizendo que agora vai votar no Lula. Dá uma vontade de soltar um dinheirinho para o MST da região da fazenda do FHC para o pessoal invadir de novo lá, quem sabe ele aprenda”, afirmou o presidente. No contexto da Comissão Parlamentar de Inquérito da Covid, Jair Bolsonaro elogiou o ex-ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, e que, desde que sentiu sintomas de doença, fez uso antecipado de medicamento de forma preventiva e por isso se recuperou rapidamente. “[…] o Pazuello foi muito bem. Mas a CPI continua sendo um vexame nacional. Não querem investigar o desvio de recurso. Querem falar sobre […] aquele negócio que o pessoal usa para combater a malária […] Tomei aquele negócio para combater a malária e, no dia seguinte, estava bom. E vou dizer mais: há poucos dias, estava sentindo mal e, antes mesmo de procurar o médico […] Tomei, fiz exame, não estava [infectado]. Mas, por precaução, tomei. Qual o problema? Eu vou esperar sentir falta de ar para procurar um hospital?”, disse Bolsonaro. O presidente também comentou sobre Ricardo Salles, ministro do Meio Ambiente, alvo de uma operação da Polícia Federal desde a última quarta-feira (19). “[…] o Brasil é um país complicado, bastante complicado […] O ministro Ricardo Salles, um excepcional ministro, mas as dificuldades que ele tem junto a setores aparelhados do Ministério Público, os xiitas ambientais, as dificuldades são enormes”, declarou. Em transmissão ao vivo, Jair Bolsonaro também citou integrantes da CPI da Covid, mencionando os senadores Eduardo Braga (MDB-AM), Humberto Costa (PT-PE), Omar Aziz (PSD-AM) e o relator da comissão, Renan Calheiros (MDB-AL).

Ricardo Salles pede exoneração do Ministério do Meio Ambiente

IMAGEM BLOG

O presidente da República, Jair Bolsonaro, acatou pedido de exoneração do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, nesta quarta-feira (23). A informação foi divulgada em edição extra do Diário Oficial da União. A decisão ocorre em meio a pressões impostas por diversos atores internacionais, diante do aumento das ocorrências de desmatamentos durante a gestão do, então ex-ministro, e de acusações de leniência com condutas ilegais. A suposta tentativa de prejudicar investigações sobre apreensão de madeira ilegal ocasionou que Ricardo Salles fosse alvo de inquérito autorizado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) solicitado pela Procuradoria Geral da República (PGR). No mês anterior, a Polícia Federal indicou, durante o período que Salles esteve à frente da pasta, operações financeiras duvidosas envolvendo o escritório da advocacia que tem em sociedade com a mãe. No fim da tarde desta quarta-feira, Salles fez breve manifestação e comentou sobre as ações adotadas pelo ministério durante sua gestão. “Experimentei ao longo destes dois anos e meio muitas contestações, tentativas de dar a essas medidas caráter de desrespeito à legislação, o que não é verdade […] Para que isso (a investigação) seja feita de forma mais serena possível, apresentei minha exoneração”, afirmou Ricardo Salles. Antes do pronunciamento do então ex-ministro, o deputado Luis Miranda (DEM-DF) afirma que alertou a presidência sobre um “esquema de corrupção pesado” no Ministério da Saúde envolvendo a aquisição da vacina indiana Covaxin. A troca no Ministério do Meio Ambiente acontece no momento que o governo federal vê crescer a pressão provocada pela CPI da Pandemia. Ricardo Salles comandava o Ministério do Meio Ambiente há dois anos e meio, cuja pasta passará a ser ocupada por Joaquim Álvaro Pereira Leite, que atuava como secretário da Amazônia e Serviços Ambientais.

Projeto de Ricardo Salles beneficiará quilombo no Maranhão

Ricardo Salles

De autoria do ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles, o recém-lançado projeto Adote um Parque irá beneficiar a Reserva Extrativista Quilombo do Frechal, no Maranhão. A parceria irá ser assumida pelo Grupo Heineken e foi assinada nesta semana. Localizada em Mirinzal, a área de 9.338 hectares e faz parte da lista das 132 Unidades de Conservação da Amazônia Legal escolhidas para participar da primeira etapa do programa, instituído em fevereiro e idealizado por Salles. A reserva abriga as comunidades Frechal, Rumo e Deserto. Os moradores praticam a agricultura de subsistência, pecuária e a pesca (espécies como traíra, pacu, aracu, piranha, piau, piaba, etc.). Além disso, também é extraído coco babaçu por quebradeiras de coco. Segundo o Ministério do Meio Ambiente, o Grupo Heineken destinará o valor de R$ 466,9 mil para a adoção da área ambiental. “Já tem uma lista grande de unidades que também estão sendo analisadas. Se nós chegarmos até o meio do ano com cerca de 50% das Unidades de Conservação, será um grande feito”, afirmou o ministro Ricardo Salles. O programa Adote um Parque foi criado para atrair recursos para proteção de parques nacionais, como serviços de monitoramento, proteção da biodiversidade local, prevenção e combate a incêndios, entre outros. Outras cinco empresas já assinaram contrato com o Ministério do Meio Ambiente para participar do Programa Adote um Parque. São elas: Carrefour; Empresa Genial Investimento; Coopecredi Guariba – Cooperativa de Crédito; Geoflorestas; e Cooperativa Agroindustrial. As cinco Unidades de Conservação adotadas por essas empresas são: Dinâmica Biológica Fragmento Florestal, localizada entre os municípios de Manaus e Rio Preto da Eva; Reserva Extrativista do Lago do Cuniã, em Rondônia; Unidade de Conservação Extrativista de São João da Ponta, no Pará; Reserva Extrativista Chocoaré-Mato Grosso, localizada no estado do Pará; e, por último, Seringal Nova Esperança, no Acre. O sucesso do programa no quilombo maranhense, bem como em outras localidades, mostra que as críticas ao trabalho de Salles tem motivação ideológica e visam esconder os bons resultados do ministro à frente da pasta.

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