Ex-candidato é preso por fraude eleitoral em São José de Ribamar

Polícia Federal

SÃO JOSÉ DE RIBAMAR, 17 de abril de 2024 – A Polícia Federal deflagrou a operação Falsum Sit Home com o objetivo de combater crimes típicos do período pré-eleitoral. Foram cumpridas duas medidas judiciais expedidas pela 47ª Zona Eleitoral de São José de Ribamar/MA, sendo um mandado de prisão e um mandado de busca e apreensão. Um desses foi o Neguinho do Parque Jair, aliado de primeira hora do prefeito de São José de Ribamar, Dr. Julinho e do pré-candidato a vice, Natercio 30. A investigação apura que Neguinho participava do esquema de transferência fraudulenta de domicílio eleitoral por meio da apresentação de documentos falsos.

PF indicia Bolsonaro, Cid e deputado por dados falsos em sistema

Bolsonaro PF

BRASÍLIA, 19 de março de 2024 – A Polícia Federal indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o tenente-coronel Mauro Cid e o deputado federal Gutemberg Reis (MDB-RJ) pelos crimes de associação criminosa e inserção de dados falsos em sistema de informações. As investigações são referentes à suposta falsificação de certificados de vacinas de Covid-19. Outras 14 pessoas também foram indiciadas. Cid foi indiciado também por uso indevido de documento falso. Agora, o processo segue para o Ministério Público Federal, que decide se apresenta denúncia à Justiça ou arquiva a apuração.

Ex-assessor de Bolsonaro é preso por viagem que não existiu

Assessor Bolsonaro

BRASÍLIA, 1º de março de 2024 – Na esteira da Operação Tempus Veritatis, que mirou o ex-presidente Jair Bolsonaro e aliados, o ex-assessor Filipe Martins foi preso pela PF, acusado de deixar o país em avião oficial sem passar pelos controles migratórios. Documentos entregues à PF comprovam sua permanência no Brasil, questionando a base da prisão. A defesa alega abusos do STF, que ainda não revogou a prisão, mesmo após novo pedido. O pedido inicial de liberdade, feito em 9 de fevereiro, foi negado por Alexandre de Moraes, ministro do STF, em 14 de fevereiro. Uma nova solicitação foi apresentada em 19 de fevereiro, aguardando resposta. Juristas entrevistados sugerem que, se dados errôneos embasaram a decisão, a prisão pode ser considerada ilegal, destacando a necessidade de revisão.

Diretor de presídio federal que registrou 1ª fuga da história foi indicado por Cappelli

BRASÍLIA, 19 de fevereiro de 2024 – Responsável pelo presídio federal de segurança máxima que registrou a primeira fuga na história do Brasil, Humberto Gleydson Fontinele Alencar assumiu a direção da Penitenciária Federal de Mossoró (RN) sob a gestão de Flávio Dino no Ministério da Justiça e Segurança Pública. A nomeação foi assinada por Ricardo Cappelli, ex-secretário-executivo do ministério e apareceu em publicação no Diário Oficial da União de 17 de abril de 2023. No dia 14 de fevereiro, Deibson Cabral Nascimento e Rogério da Silva Mendonça fugiral do presídio de segurança máximo de Mossoró. Esta foi a primeira ocorrência do tipo nas cinco prisões administradas pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública em toda a história. Após a fuga, o indicado de Cappelli foi afastado de suas funções. Em seu lugar, assumiu interinamente Carlos Luis Vieira Pires. A fuga aconteceu após uma série de polêmicas envolvendo membros do Ministério da Justiça e Segurança Pública com a famigerada “Dama do Tráfico”. Luciane Barbosa Farias, esposa de um dos líderes da mesma facção criminosa dos fugitivos, havia pedido ao governo Lula menos rigor no sistema penitenciário.

Sob Lula, direção da Abin interferiu em investigação, afirma PF

PF Abin

BRASÍLIA, 26 de janeiro de 2024 – Os investigadores da Polícia Federal (PF) envolvidos na Operação Vigilância Aproximada informaram que, após o presidente Lula (PT) assumir o Planalto, a direção da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) “realizou ações que interferiram no bom andamento da investigação”. Os policiais dizem, no entanto, que ainda não identificaram o objetivo dessa manobra. A informação consta relatório que autorizou a operação, deflagrada nesta quinta (25). A investigação da PF aponta que a Abin de Lula atuou com interferências. Trecho de relatório obtido pelo portal Metrópoles indica o seguinte: “A gravidade ímpar dos fatos é incrementada com o possível conluio de parte dos investigados com a atual alta gestão da Abin, cujo resultado causou prejuízo para a presente investigação, para os investigados e para a própria instituição”. No documento, os policiais tecem críticas à atuação do antigo diretor de Inteligência da PF Alessandro Moretti, que hoje ocupa o segundo cargo na hierarquia da Abin. O relatório também aponta que, em reunião com investigadores à frente do caso, Moretti teria dito que a apuração seria “fundo político e iria passar”. Isso, porém, “não é a postura esperada de delegado”, descreve a resolução. Ainda conforme o documento, a reverberação das declarações da direção da Abin “possui o condão de influir na liberdade e na percepção da gravidade dos fatos pelos investigados ao afirmar a existência de ‘fundo político’ ao declarar se tratar de ‘Politização e disputas mesquinhas de poder com a Inteligência de Estado’, em demérito à presente investigação”.

Sob Lula, direção da Abin interferiu em investigação, afirma PF

PF Abin

BRASÍLIA, 26 de janeiro de 2024 – Os investigadores da Polícia Federal (PF) envolvidos na Operação Vigilância Aproximada informaram que, após o presidente Lula (PT) assumir o Planalto, a direção da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) “realizou ações que interferiram no bom andamento da investigação”. Os policiais dizem, no entanto, que ainda não identificaram o objetivo dessa manobra. A informação consta relatório que autorizou a operação, deflagrada nesta quinta (25). A investigação da PF aponta que a Abin de Lula atuou com interferências. Trecho de relatório obtido pelo portal Metrópoles indica o seguinte: “A gravidade ímpar dos fatos é incrementada com o possível conluio de parte dos investigados com a atual alta gestão da Abin, cujo resultado causou prejuízo para a presente investigação, para os investigados e para a própria instituição”. No documento, os policiais tecem críticas à atuação do antigo diretor de Inteligência da PF Alessandro Moretti, que hoje ocupa o segundo cargo na hierarquia da Abin. O relatório também aponta que, em reunião com investigadores à frente do caso, Moretti teria dito que a apuração seria “fundo político e iria passar”. Isso, porém, “não é a postura esperada de delegado”, descreve a resolução. Ainda conforme o documento, a reverberação das declarações da direção da Abin “possui o condão de influir na liberdade e na percepção da gravidade dos fatos pelos investigados ao afirmar a existência de ‘fundo político’ ao declarar se tratar de ‘Politização e disputas mesquinhas de poder com a Inteligência de Estado’, em demérito à presente investigação”.

Polícia Federal de Flávio Dino falsificou prova para incriminar deputado

BRASÍLIA, 25 de janeiro de 2024 – A busca e apreensão contra o deputado oposicionista Carlos Jordy, do PL, no dia 18/01 foi justificada por uma prova falsa. Segundo vídeo publicado pelo parlamentar nesta terça (23), a ação da Polícia Federal foi baseada em uma foto falsificada. Jordy é suspeito de envolvimento nos atos de vandalismo ocorridos em Brasília no dia 8 de janeiro do ano passado. A PROVA O deputado e Carlos Victor de Carvalho são investigados no Supremo Tribunal Federal (STF), suspeitos de envolvimento no núcleo dos financiadores e instigadores dos atos golpistas. Carlos Victor é suplente de vereador, em Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro, e conhecido como CVC. O ponto de partida para a “investigação” da Polícia Federal contra o parlamentar de oposição foi uma conversa de whatsapp com CVC. A partir desta “prova”, a PF “chegou” até uma foto de Carlos Victor durante os atos de vandalismo. Chefiada por Flávio Dino durante a investigação, a Polícia Federal fez a ligação entre a conversa e a foto para acusar Jordy de ser o “mentor” dos atos. Segundo a Polícia Federal, em 1.º de novembro de 2022, CVC buscou orientação de Jordy para agir durante o bloqueio de rodovias, em atos contra o resultado das eleições. A FALSIFICAÇÃO Ocorre que a Polícia Federal falsificou usou prova falsa para impulsionar o pedido de busca e apreensão contra Jordey. Ou seja: falsificou o inquérito. Em vídeo posterior a ação, Jordy provou que a foto de 2023 é uma falsificação barata de outra imagem publicada por CVC na posse de Jair Bolsonaro na Presidência, em 2019, em Brasília. A má-fé da Polícia Federal, comandada por Flávio Dino, fica comprovada com outro fato mostrado por Jordy. CVC foi preso por ordem da Justiça Federal do Rio no dia 19 de janeiro de 2023 na Operação Ulisses. O suplente de vereador apresentou inúmeras imagens e mensagens que comprovam a presença dele em Campos dos Goytacazes no 8 de janeiro e conseguiu ser solto. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Carlos Jordy (@carlosjordy) A VERSÃO DA PF Para amenizar o fato de que usou uma prova falsa contra o deputado, a Polícia Federal divulgou nota em que afirma que há outros indícios da ligação entre Jordy e CVC. A PF diz que dados obtidos nas contas de e-mail ou fontes abertas mostram que o deputado, além de orientar, tinha o poder de ordenar as movimentações antidemocráticas. Em relação às provas apresentadas pelo deputado da falsificação da foto, a Polícia Federal esquivou-se declarando que os fatos investigados na Operação Lesa Pátria não se restringem aos atos de vandalismo praticados no dia 8 de janeiro. A operação também abrange todos aqueles que antecederam e/ou tiveram relação com o episódio. Resta saber se a falsificação do inquérito por meio do uso de prova falsa foi intencional, ou ocorrido apenas por incompetência da Polícia Federal.

Dinheiro público parou em caixa de empresa de Juscelino, diz PF

Juscelino PF

BRASIL, 22 de novembro de 2023 – Verba federal destinada por Juscelino Filho (União Brasil), atual ministro das Comunicações, para seu reduto no Maranhão pagou obra realizada pela Arco Construções, empresa que a Polícia Federal diz ter o próprio político como sócio oculto e verdadeiro dono. Em 2017, como deputado federal, Juscelino Filho indicou R$ 2,56 milhões para reparos em estradas de terra de Vitorino Freire, cidade comandada pela prefeita Luanna Rezende, irmã do ministro. A defesa de Juscelino Filho nega que ele seja proprietário da Arco e classifica como ilação a suspeita de que tenha tido proveito pessoal por meio da atividade como deputado. Em nota, os advogados afirmam que se trata de “mais um ataque na tentativa de criminalizar as emendas parlamentares”. O envio da emenda e a contratação da empresa pelo município descobertos pela Folha reforçam uma das linhas de investigação da PF —segundo a qual o ministro do governo Lula (PT), enquanto deputado, utilizou dinheiro proveniente de emendas para pagar uma empresa que de fato lhe pertence. A PF afirma que a Arco é de Juscelino Filho com base em mensagens e documentos apreendidos na operação Odoacro, em julho de 2022. A empresa, no entanto, está formalmente em nome de Antônio Tito, amigo da família do ministro de Lula. A Folha encontrou a assinatura de Juscelino Filho na indicação de R$ 2,56 milhões para as obras ao mapear todos os convênios assinados pela cidade comandada por sua irmã com a Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba). “Celebrar convênio objetivando a recuperação de estrada vicinal em favor do município de Vitorino Freire com recurso oriundo de crédito extra-orçamentário do Dep. Juscelino Filho”, consta no registro do convênio no sistema do governo federal. Além desse repasse, há ainda mais um registro de obra feita pela Arco Construções em Vitorino Freire, essa já em 2022, com dinheiro federal destinado pela Codevasf. Nesse caso, por meio de um convênio de R$ 1,4 milhão, a empresa apontada pela PF como de Juscelino Filho também foi contratada para a recuperação de estradas vicinais —no entanto, não há registro sobre quem foi o responsável pela indicação. Procurados, Antônio Tito, a Arco e a prefeitura não se manifestaram.

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