Suspeito de matar PM estava em regime semiaberto há 5 meses

PM assassinado

SÃO LUÍS, 05 de maio de 2025 – Cinco meses antes de ser apontado como um dos assassinos do PM André Felipe, em São Luís, Caio Lúcio Camara dos Santos já havia dado as caras no noticiário policial – desta vez, como condenado por um assalto a um restaurante em plena luz do dia. No dia 27 de abril de 2024, Caio e um amigo resolveram dar um “almoço surpresa” aos clientes do restaurante Ao Redor Bistrô, no Centro de São Luís. O cardápio? Um assalto à mão armada, com direito a apreensão de celular. O prato principal, porém, foi servido semanas depois: prisão preventiva no Complexo de Pedrinhas. Mas a Justiça, sempre eficiente, não demorou para dar seu veredito: seis anos e oito meses de prisão – em regime semiaberto. Como os dois já estavam encarcerados desde o crime, a 5ª Vara Criminal considerou que já haviam cumprido o necessário (ou quase) e liberou os dois com um alvará de soltura.

Major Araújo comandará o COSAR em Bacabal

BACABAL, 23 de maio de 2024 – O Major Araújo, após dois anos de serviço no 19º Batalhão da Polícia Militar (BPM) em Pedreiras, foi transferido para o 15º BPM em Bacabal, onde assumirá o comando do COSAR (Comando de Operações de Salvamento e Resgate). Sua apresentação oficial em Bacabal ocorreu hoje, e a transição de comando será concluída amanhã (24). Durante uma entrevista concedida à imprensa local, o Major Araújo compartilhou suas experiências e aprendizados adquiridos enquanto comandava a Polícia Militar em Pedreiras. Ele destacou que Pedreiras foi uma cidade acolhedora e que, embora esteja se mudando, sua colaboração com a região continuará devido ao amplo alcance de atuação do COSAR. “Trabalhei por muito tempo em Bacabal e, há dois anos, recebi o convite do Coronel Aguiar para ajudá-lo em Pedreiras. Esses dois anos foram um período de aprendizado significativo, onde pude desenvolver nosso serviço na região. Guardo boas lembranças de Pedreiras, mas essa mudança não significa o fim da minha passagem por aqui, já que o COSAR atua em toda a região do Médio Mearim”, afirmou o Major. A transferência de Major Araújo também é notável por marcar a primeira vez que uma mulher assumirá o comando do 19º BPM, destacando um momento significativo de progresso na liderança dentro da Polícia Militar na região.

A execução que não aconteceu

SÃO LUÍS, 13 de março de 2023 – Na mesma semana em que uma policial baleou acidentalmente um jovem que cometia infrações no trânsito e desafiava policiais militares, facções criminosas torturaram, executaram e retalharam dois jovens também no interior do Maranhão. O que virou notícia? A barbaridade cometida conscientemente por criminosos ou o acidente envolvendo a policial? Veja o vídeo e saiba os detalhes da semana em que um erro foi tratado como execução e a execução foi jogada para debaixo do tapete. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por José Linhares Junior (@joselinharesjr)

Lula veta auxílio-moradia a PMs e bombeiros em novo PL

Lula PL

BRASÍLIA, 21 de novembro de 2023 – Na última quarta (15), o presidente Lula (PT) surpreendeu ao vetar o auxílio-moradia proposto no Projeto de Lei (PL) 4.426/2023 para a Polícia Militar (PM) e o Corpo de Bombeiros Militar (CBM) do Distrito Federal (DF). O trecho que mencionava esse benefício havia sido adicionado anteriormente pelo Congresso Federal.b O PL, entre outras medidas, buscava conceder um aumento de 18% nos salários de bombeiros, policiais civis e militares do DF. Esse reajuste foi dividido em duas parcelas: a primeira, de 9%, foi incorporada aos salários dos servidores em julho, enquanto a segunda, também de 9%, está prevista para janeiro de 2024. Os recursos para o pagamento provirão do Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF), destinado à organização e manutenção das polícias civil, militar e do corpo de bombeiros militar do DF. A decisão de Lula de vetar o auxílio-moradia gerou descontentamento entre parlamentares do DF. A senadora Leila Barros (PDT) expressou seu desagrado no Twitter, lamentando o veto e prometendo intensificar o diálogo para derrubá-lo. O senador Izalci Lucas (PSDB-DF) foi ainda mais contundente, declarando que o governo não tem apreço pela Polícia Militar e pelos policiais, e manifestou sua intenção de tentar reverter o veto no Congresso. De acordo com o jornal Correio Braziliense, a primeira parcela do reajuste representará um montante de R$ 372,2 milhões até o final deste ano, enquanto a segunda parcela está estimada em R$ 685 milhões até o fim de 2024. Em contrapartida, a nova Comissão Diretora do Senado, em fevereiro, aumentou a cota parlamentar dos senadores e outros benefícios. A casa autorizou os senadores a utilizarem a cota para ampliar o auxílio-moradia, concedeu quatro passagens aéreas extras de ida e volta para Brasília para cada parlamentar, e ainda assegurou imóveis funcionais do Senado para os membros licenciados, incluindo aqueles que assumiram ministérios no governo. Prevê-se que, em 2025, haverá um reajuste de 6,13% na cota, variando de acordo com a unidade da federação representada pelo senador, com valores que vão de R$ 22,3 mil (Goiás e Distrito Federal) a R$ 46,9 mil (Amazonas).

Aliado acusa Brandão de promover miliciano a coronel na PM

Minha Imag Princ BRANCA

A crise na Segurança Pública nas gestões Flávio Dino e Brandão ganhou força nas últimas semanas. As suspeitas de que o propinoduto na Secretaria de Educação que culminou com o assassinato de João Bosco Pereira Oliveira Sobrinho esteja sendo acobertada pela Secretaria de Segurança e Ministério Público agora somam-se a denúncias de influência política na Polícia Militar do Maranhão. O deputado estadual, e candidato à reeleição Rafael, ex-líder do Governo Flavio Dino, acusou o governo de nomear Hornnan Schnneyder Almeida Silva ao posto de coronel mesmo contra as regras da corporação. “A gente sabe que o coronel responde a vários processos administrativos e que classifica como prática de milícia”. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por José Linhares Jr (@joselinharesjr) A fala do deputado é corroborada por documentos internos da Polícia Militar do Estado do Maranhão comprovam que a promoção de Hornnan Schnneyder Almeida Silva ao posto de coronel pelo governador Carlos Brandão foi ilegal. O nome de Schnneyder consta em uma lista sigilosa da Polícia Militar de policiais não habilitados ao recebimento da promoção. Mesmo assim, o governador optou pela nomeação. A atuação de Schnneyder nas redes sociais evidencia vínculo político estreito com o governador e pode justificar a nomeação ilegal. A ilicitude aconteceu sob o silêncio do Ministério Público e da própria cúpula da Polícia Militar. No mês passado o assassinato de João Bosco Pereira Oliveira em São Luís reiterou as suspeitas de uma máfia dentro da Segurança Pública voltada, não só para nomeação política de aliados para militância nas corporações, mas de um sistema que age para encobertar e abafar crimes promovidos por agentes públicos dentro da estrutura governamental do estado nas gestões de Flávio Dino e Carlos Brandão. Situação que incomoda até mesmo os aliados mais próximos.

Brandão nomeia Hornnan Schnneyder ilegalmente ao posto de coronel

Hornnan Shnneyder

Documentos internos da Polícia Militar do Estado do Maranhão comprovam que a promoção de Hornnan Schnneyder Almeida Silva ao posto de coronel pelo governador Carlos Brandão foi ilegal. O nome de Schnneyder consta em uma lista sigilosa da Polícia Militar de policiais não habilitados ao recebimento da promoção. Desta forma, o ato de promoção é ilegal segundo o regime da Polícia Militar. Apesar de ter conhecimento da lista, o policial Schnneyder divulgou várias vídeos em que se vangloria da promoção. A possível nomeação irregular do PM não surpreendeu membros da corporação. Segundo informantes internos, nos últimos anos a Polícia Militar foi instrumentalizada politicamente pelo grupo do ex-governador Flávio Dino e do, agora, governador Carlos Brandão. Conhecido mais por seu ativismo político do que pela defesa da farda, semanas antes de ser promovido Hornnan Schnneyder gravou um vídeo em que manifesta apoio à reeleição do governador Carlos Brandão. O vídeo e a atuação do policial são encarados por membros da PM como uma forma de troca política. Ao futuro coronel nomeado de forma ilegal caberia a campanha do governador em Timon (onde atua politicamente), e ao governador caberia a nomeção ilegal do PM. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Schnneyder (@schnneyder_) Nomeações irregulares como a de Hornnan Schnneyder se tornaram corriqueiras. Entre as mais escandalosas, figuram o famigerado Escândalo dos Capelães, em que dezenas de cargos de capelania foram supostamente criados dentro da Polícia Militar para barganha política.

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