PCdoB tenta interferir nas eleições da CBF

BRASIL, 03 de janeiro de 2024 – A corrida pela presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) tem ganhado cada vez mais contornos políticos com o Partido Comunista do Brasil (PCdoB) tentando influenciar a escolha por meio de uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF). A petição visa o retorno de Ednaldo Rodrigues, anteriormente afastado pela Justiça do Rio de Janeiro, ao comando da CBF. Esse movimento ocorre após acusações envolvendo Helder Barbalho (MDB) e a linha auxiliar de Fernando Sarney, evidenciando uma politização no cenário esportivo. A acusação anterior contra Helder Barbalho, governador do Pará, que estaria apoiando Fernando Sarney, adicionou um componente político à corrida pelo controle da entidade esportiva mais importante do país. Agora, com a intervenção do PCdoB, o cenário se complexifica ainda mais. A ação apresentada ao STF busca reverter o afastamento de Ednaldo Rodrigues da presidência da CBF, decidido pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Pedidos anteriores, incluindo o do PSD, já foram negados pelo STJ. A quarta tentativa de Ednaldo Rodrigues retomar o mandato será agora decidida pelo ministro Gilmar Mendes, do STF.
Disputa entre PCdoB e PT por vice em chapa pode causar ruptura

SÃO LUÍS, 22 de dezembro de 2023 – O presidente estadual do PCdoB no Maranhão, deputado federal Márcio Jerry, lançou uma declaração nesta quinta (21) que pode abalar as relações entre seu partido e o PT. Em uma entrevista a um programa de rádio em Timon, Jerry afirmou que os comunistas têm interesse na vaga de candidato a vice-prefeito na chapa liderada pelo deputado federal Duarte Júnior (PSB) em São Luís. De acordo com Jerry, a indicada do PCdoB para a posição seria a advogada Flávia Alves, suplente de deputada federal e atual superintendente do Ibama no Maranhão, também irmã do deputado estadual Othelino Neto (PCdoB). A informação surpreendeu alguns petistas aliados do governo Carlos Brandão (PSB), que há meses trabalham na perspectiva de garantir um vice do PT. Em novembro, o vice-governador do Maranhão, Felipe Camarão (PT), havia sinalizado o interesse do partido em ocupar a posição, destacando que o nome petista ainda estava em avaliação pelas lideranças partidárias. Camarão também enfatizou a importância de uma estratégia unificada no grupo de Brandão para evitar derrotas eleitorais, mencionando o pleito de 2020 como exemplo, quando múltiplos candidatos do grupo resultaram na eleição de Eduardo Braide (PSD). O PT ainda não emitiu uma resposta após a declaração de Márcio Jerry, indicando que a situação pode gerar debates e negociações internas entre os partidos aliados do governo estadual.
PCdoB fica ‘em cima do muro’ sobre expulsar Sayid Tenório

BRASÍLIA, 16 de outubro de 2023 – O PCdoB resiste a dizer se vai expulsar Sayid Tenório, militante que ironizou uma mulher israelense sequestrada pelo Hamas. Questionada pela Coluna sobre o que faria com o ex-assessor do deputado Márcio Jerry (PCdoB), a legenda afirmou apenas que “episódios como esse serão tratados de acordo com as normas estatutárias”, sem dizer qual. De acordo com as normas estatutárias do PCdoB, o filiado que desrespeitar “princípios programáticos, a ética, a disciplina” do estatuto pode sofrer sanções, que vão de uma simples advertência à expulsão. A sigla também afirmou que as declarações de Sayid Tenório “não refletem o pensamento do partido”. Como mostrou o Estadão, Sayid debochou de uma mulher sequestrada pelo Hamas que aparece num vídeo com as calças sujas: “Isso é uma marca de m…. Se achou nas calças”, com um emoji sorridente, postou nas redes sociais. Após a repercussão do caso, ele foi exonerado do cargo de assessor no gabinete do deputado Márcio Jerry. Veja a íntegra da nota do PCdoB O Partido Comunista do Brasil vem a público esclarecer que os comentários feitos nas redes sociais pelo filiado em questão não refletem o pensamento do partido. O PCdoB expressou em nota oficial sua posição sobre a escalada de agressões que ocorrem na região, na qual defende a busca dos caminhos efetivos para construção da paz . Reafirma ainda que episódios como este serão tratados de acordo com as normas estatutárias. Lamentamos profundamente este episódio.
Votos de legenda podem decidir rumos de PCdoB, PT e PV em São Luís

SÃO LUÍS, 21 de agosto de 2023 – Com o apoio disputado pelo deputado federal Duarte Jr (PSB) e pelo ex-prefeito Edivaldo Holanda Jr (sem partido) nas eleições para prefeito de São Luís em 2024, a Federação PCdoB/PT e PV tem uma escolha fácil pela frente, se levar em conta a eleição da bancada na Câmara Municipal. Caso opte por apoiar Duarte, a federação ficará sem os votos de legenda, que iriam para o PSB. Com a filiação de Edivaldo Holanda Jr a algum partido do bloco, todos os votos recebidos pelo candidato na eleição proporcional seriam contabilizados para todos os candidatos da federação. VOTO DE PREFEITO NA LEGENDA A eleição proporcional (de vereador) leva em conta todos os votos no partido/coligação, somando a votação de todos os candidatos e dividindo até chegar ao coeficiente que irá determinar o número de vagas alcançadas. Acontece que muitos eleitores, ao votar para vereador, digitam o número do prefeito. O sistema também computa esse tipo de voto, entendendo que ele vai para o partido. Dessa forma, o prefeito acaba ajudando, indiretamente, na eleição de vereadores. Duarte Jr é filiado ao PSB, mesmo partido do ministro Flávio Dino, e tudo indica que não deva deixar a legenda. Caso saia candidato e alcance votos de legenda, todos irão unicamente para o PSB, deixando de lado a federação formada por PCdoB, PT e PV. Pela nova lei de federações, PCdoB, PT e PV disputam as eleições como um único partido. Nesse aspecto, caso Edivaldo filie-se a algum partido, levará seus votos para todos os demais. Situação impossível de ser proporcionada por Duarte. RETROSPECTO FAVORECE EDIVALDO Em 2016, ano em que Edivaldo disputou sua última eleição para prefeito, a coligação encabeçada por ele foi a campeã em votos de legenda, recebendo 11.500 votos. Isso representou mais de 10% dos votos totais recebidos por toda a coligação integrada por PDT / DEM / PR e PROS. A coligação foi a que mais elegeu, chegando a 6 vereadores. Em 2020, o Republicanos, partido de Duarte Jr, alcançou 3.090 votos de legenda em um universo de 23.566. Foram eleitos apenas 2 vereadores. Naquela eleição, o partido de Eduardo Braide, o Podemos, conquistou o dobro dos votos de legenda e fez o dobro de vagas, chegando a 4. PMN, PDT e PCdoB também elegeram mais do que o Republicanos de Duarte. PRIORIDADE Atualmente, os três partidos que formam a Federação PCdoB, PT e PV contam com apenas 4 representantes das 31 cadeiras do Legislativo Municipal e podem perder algumas cadeiras na próxima janela. Já o PSB de Duarte tem apenas 1 cadeira. Os números apontam que, com a candidatura de Duarte, o aumento no número de vereadores do PSB é dado como quase certo. Já para a Federação, participar da coligação do deputado federal pode representar uma queda ainda maior. A entrada de Edivaldo muda o cenário completamente e facilita o caminho dos postulantes a uma vaga na Câmara Municipal. Caso coloque na balança a formação de uma bancada de vereadores forte nas eleições do ano que vem, dificilmente a Federação escolherá integrar a coligação do PSB. Resta saber o peso que o benefício dos demais candidatos, além do próprio candidato a prefeito, terá na escolha entre Edivaldo Holanda Jr e Duarte.
Pré-candidato Paulo Victor anuncia saída do PCdoB

SÃO LUÍS, 04 de junho de 2023 – O presidente da Câmara Municipal de São Luís e pré-candidato a prefeito da capital nas eleições de 2024, vereador Paulo Victor, anunciou sua saída do PCdoB nesta terça (4). Ele afirmou que teve uma conversa com o presidente estadual do partido, deputado federal Márcio Jerry, que aceitou o pedido e abriu a possibilidade de uma aliança em 2024, dependendo da futura legenda do vereador. “Tive uma conversa muito boa com Márcio Jerry, com o Júlio Pinheiro, com a direção do meu partido. Expliquei para eles o meu projeto de pré-candidatura, de que forma estou querendo avançar e que estava em busca da minha liberação do partido para que eu buscasse outros ares e deixo registrado aqui em público que tenho uma conversa para sair da federação e participar nesse próximo pleito em outra sigla partidária. Em breve a gente vai dizer”, declarou Paulo Victor. Jerry informou que até o final deste mês o PCdoB, o PT e o PV tomarão uma decisão sobre o caminho a ser seguido no próximo ano, em São Luís. A federação, portanto, pode lançar uma candidatura própria, formar uma aliança com o PSB (Carlos Lula ou Duarte Júnior) ou considerar o apoio ao presidente do legislativo municipal de São Luís, desde que ele se filie a uma legenda aprovada pela federação ‘jerrista’. Diante desse cenário, há expectativa em relação ao partido ao qual Paulo Victor se filiará. Muitos apostam em PL ou Podemos, outros apostam todas as suas ficham no Partido Progressista, mas Paulo Victor só deve anunciar sua nova filiação após emissão da carta de anuência de desfiliação pelo PCdoB.
Membro do PCdoB leva vida normal após ser indiciado por ataque sexual

SÃO LUÍS, 04 de julho de 2023 – Em 15 de agosto de 2021 a jovem Fabiana Amorim da Costa registrou queixa contra Luiz Eduardo Correa da Silva na Delegacia Especial da Mulher em São Luís. Segundo ela, Eduardo havia esfregado seu pênis em suas nádegas enquanto ela dormia em uma tentativa de forçar uma relação sexual. O ataque aconteceu na própria casa da vítima, na madrugada daquele dia, após Eduardo pedir para passar a noite. As peculiaridades do caso indicam que pode ter sido construída uma “operação abafa” que juntou Governo do Estado e Ministério Público para proteger Eduardo Correa das acusações. ENTENDA O CASO Eduardo Correa ocupa, desde aquela época, cargo na União da Juventude Socialista (UJS), braço do PCdoB, ex-partido do ministro Flávio Dino. Durante o acontecido, ele era titular de uma superintendência na Secretaria Extraordinária de Juventude e superior de Fabiana. No dia anterior ao ataque, Eduardo e Fabiana participaram de um evento do governo. Após a solenidade, os dois e outros membros da gestão Flávio Dino decidiram participar de uma bebedeira. Eduardo, aproveitando-se do cargo, pediu a Fabiana que dormisse em sua, junto da companheira dela. Por conta do tamanho das instalações, os três ficaram no mesmo cômodo. Pela madrugada, a jovem sentiu que Eduardo estava encostando e esfregando seu pênis, já em ereção, em suas costas. Ela movimentou-se de forma a evitar o contato e lhe pediu que parasse. Eduardo Correa fingiu estar dormindo e continuou. Desesperada por já ter sido vítima de abuso sexual na infância, Fabiana fugiu do local, uma kitnet no bairro Jordoa. Ainda estava na residência ficou Nilta Victoria Moraes Azevedo, companheira de Fabiana. Ao acordar, Nilta tentou falar com Eduardo que, segundo ela, fingiu estar dormindo. Nilta saiu e foi ao encontro de Fabiana. Horas após o ataque, as duas se dirigiram até a Casa da Mulher Brasileira e registraram o boletim de ocorrência contra Eduardo. Após meses de investigação, no dia 12 de janeiro de 2022, a delegada Lissandra de Fátima Rocha Levy achou indícios que corroboravam a versão de Luiz Eduardo Correa da Silva e pediu seu indiciamento. A delegada tomou por base o Art. 215-A do Código penal: “Praticar contra alguém e sem a sua anuência ato libidinoso com o objetivo de satisfazer a própria lascívia ou a de terceiro”. OPERAÇÃO ABAFA Duas semanas após o pedido de indiciamento, o Ministério Público Estadual propôs um acordo para SUSPENDER o processo impondo algumas medidas como multa de um mísero salário-mínimo em duas prestações, impossibilidade de viajar e mudar de endereço, proibição de frequentar bares e impedimento de mudar de endereço. Apesar do frequente escândalo nos meios de comunicação que esse tipo de crime costuma causar, misteriosamente o ataque contra Fabiana não foi noticiado e nem despertou declarações coléricas de Susan Lucena, presidente da Casa da Mulher Brasileira. Além de chefe da Casa da Mulher Brasileira, Lucena também é filiada ao PCdoB, mesmo partido de Eduardo Correa. Causa ainda mais estranheza o silêncio da presidente, uma vez que ela é conhecida por usar suas redes sociais para promover o justiçamento de homens acusados de crimes semelhantes aos imputados contra Eduardo Correa. Caso do jornalista Elbio Carvalho, que foi “fuzilado nas redes sociais” por Susan após denúncias de assédio sexual meses atrás muito menos graves do que as que acometeram seu camarada. Após a denúncia contra Eduardo, várias garotas usaram suas redes sociais para criticar uma suposta “operação abafa” para favorecê-lo. Membros da juventude do PCdoB e conhecidos afirmaram que Eduardo já havia sido flagrado em situações semelhantes à denunciada por Fabiana. O inquérito também colheu a informação de que, antes do acontecido contra Fabiana, ele fora flagrado masturbando-se em situações semelhantes na porta do quarto de uma outra amiga que também o deixou dormir em sua casa. Também foi coletado que ele costumava enviar fotos despido (nudes) para menores de idade. Depois do pedido de suspensão do processo, Eduardo esperou alguns meses e voltou à vida política como se nada tivesse acontecido. Situação que só foi possível graças aos efeitos da “operação abafa” que o blindou das denúncias. SE FOR DO PCDOB, COMPENSA? O tipo de conduta que geralmente destrói vidas não afetou a rotina de Eduardo Correa. Livre das críticas da amiga do PCdoB, poupado pela imprensa e tendo o processo suspenso a pedido do Ministério Público, o militante esquerdista participa hoje ativamente da campanha para vice-reitora da professora Zefinha Bentivi, na Universidade Federal do Maranhão. Ao longo dos últimos anos são inúmeros os casos em que uma simples denúncia foi mais do que suficiente para destruir a vida de homens acusados de assédio, estupro e importunação sexual. No caso de Eduardo Correa, nem o indiciamento e a comprovação pela autoridade policial de que ele cometeu um ataque sexual contra uma mulher utilizando-se da hierarquia do cargo foi o suficiente para despertar aqueles que acendem as tochas sempre que esse tipo de denúncia é tornada pública. Por que? Por que Eduardo Correa não teve o destino reservado a outros homens acusados de ataques sexuais?
Após golpe na eleição, Ana do Gás é indicada líder do bloco governista na Assembleia

Após ser alvo de ofensiva do grupo do ministro Flávio Dino (PSB) que a impediu de assumir a vice-presidência da Assembleia Legislativa do Maranhão, a deputada estadual Ana do Gás (PCdoB) foi indicada como líder do bloco do governo, Juntos pelo Maranhão. A indicação foi do próprio governador, Carlos Brandão (PSB), que trabalhava nos bastidores pela eleição de Ana para a vice-presidência. O bloco liderado por Ana do Gás é o maior da 20ª Legislatura e abriga PSB, PL, PP e Federação Brasil da Esperança. Ao todo, a parlamentar irá liderar mais de 50% dos membros do Legislativo Estadual, uma vez que 25, dos 42 deputados que integram a Assembleia. Articulada entre seus pares, Ana do Gás tinha como certa a eleição para o cargo de 1ª vice-presidente na Assembleia. Ao lado de Iracema Vale na presidência, as duas poderiam fazer história no comando da Casa. Assim como Iracema, Ana do Gás tinha o apoio velado do governador Carlos Brandão. Contudo, após forte articulação do PCdoB em prol do ex-secretário Rodrigo Lago, Ana do Gás acabou tendo sua candidatura implodida. A liderança é, de certa forma, um prêmio de consolação. Após a indicação, a deputada informou que o bloco deve fazer, em breve, a indicação de membros do bloco para as comissões permanentes da Assembleia Legislativa.
PCdoB age contra empoderamento feminino na Assembleia

A contragosto do PCdoB, que apoiava a reeleição de Othelino Neto (PCdo) para o cargo de presidente da Assembleia legislativa, Iracema Vale (PSB) deve presidir a casa na próxima legislatura. Mesmo resistindo, o partido acabou vencido pela coalisão formada no entorno de Iracema. Na última sexta )20 de janeiro), o partido mais uma vez se colocou contra o desejo de uma mulher de participar da mesa diretora. O partido negou apoio à de Ana do Gás, que é do PCdo, ao cargo de 1ª vice-presidente. A eleição das duas iria representar um marco: os dois maiores cargos do Legislativo Estadual podem ser ocupados por mulheres. Acontece que o PCdoB trabalha para impedir a eleição de Ana do Gás e, em seu lugar, eleger o deputado estadual comunista Rodrigo Lago. Rodrigo Lago está em seu primeiro mandato. Já Ana do Gás, ocupará pela 3ª vez o cargo de deputada estadual. Além da experiência, a defesa do protagonismo feminino deveria pesar na escolha de Ana do Gás na 1ª vice-presidência. Em votação interna da diretoria da legenda, formada em sua maioria por homens, os membros da sigla escolheram, por maioria dos votos, indicar Rodrigo Lago como candidato a 1° vice-presidente. Mesmo derrotada, Ana do Gás comunicou que manterá sua candidatura avulsa ao posto, para disputar com Lago os votos dos deputados no dia da eleição da Mesa. “[…] Existiam dois nomes que foram colocados aqui partidariamente que é o meu nome, deputada Ana do Gás e o do colega Rodrigo Lago, no qual o deputado Rodrigo Lago saiu aqui com os três votos: deputados Júlio, Othelino e o voto dele, mas eu quero agradecer aqui ao Ricardo Rios, que nós somos cinco deputados do PCdoB na Assembleia e nós seguiremos juntos com a minha candidatura avulsa à primeira vice-presidência da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa e conto com todos vocês para mais essa caminhada”, afirmou.