Governo contraria EUA sobre considerar PCC e CV terroristas

Governo diplomacia

MUNDO, 07 de maio de 2025 – Em um movimento que certamente tranquilizará os líderes do crime organizado, o governo Lula recusou a proposta norte-americana de classificar o PCC e o Comando Vermelho como organizações terroristas. A sugestão foi apresentada por uma comitiva do Departamento de Estado nesta terça (6), em Brasília, mas foi prontamente descartada pelo Palácio do Planalto – que, afinal, sabe muito bem diferenciar entre terrorismo e simples atividades criminosas transnacionais. Os representantes americanos, liderados por David Gamble, coordenador interino de Sanções, argumentaram que o enquadramento permitiria medidas mais duras contra as facções, que já operam em pelo menos 12 estados dos EUA – incluindo Nova York, Flórida e Nova Jersey.

PCC e CV rompem trégua e declaram guerra após breve aliança

Facções PCC

BRASIL, 29 de abril de 2025 – O Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Comando Vermelho (CV) anunciaram o fim da trégua estabelecida em fevereiro, que visava reduzir conflitos e garantir operações criminosas. O rompimento foi confirmado por comunicados internos das facções obtidos pelo GLOBO e pelo Ministério Público de São Paulo. As “rixas regionais” e divergências organizacionais entre os grupos são apontadas como causas principais da ruptura. Em comunicado datado de segunda (28), o PCC declarou o fim da aliança, citando “questões que ferem a ética do crime”. Já o CV, em nota distribuída por redes sociais, alertou seus membros sobre a ruptura e reforçou diretrizes internas. A trégua, que durou menos de três meses, buscava reduzir homicídios que prejudicavam os negócios ilícitos das organizações.

Operação mira lavagem de dinheiro do PCC e Bonde dos 40

Operação esquema

BURITICUPU, 26 de março de 2025 –  A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado do Piauí (FICCO/PI) deflagrou, nesta quarta (26), a Operação Tanque, visando desmantelar uma organização criminosa especializada no tráfico interestadual de drogas e na lavagem de dinheiro. A investigação revelou um complexo esquema financeiro em que os criminosos utilizavam contas bancárias, em diferentes estados, para dissimular a origem ilícita dos valores obtidos com o narcotráfico. Segundo a Folha de S. Paulo, os investigadores descobriram que o esquema é comandado por duas facções criminosas: Primeiro Comando da Capital (PCC) e Bonde dos 40.

PCC está presente em mais Estados do BR do que o McDonald’s

PCC Facção

BRASIL, 17 de março de 2025 – O PCC (Primeiro Comando da Capital) está presente em mais Estados brasileiros do que a rede de fast-food norte-americana McDonald’s. O PCC atua hoje em 24 Estados e no Distrito Federal, deixando de impor sua influência apenas no Rio Grande do Sul e no Rio de Janeiro –este último dominado majoritariamente pelo Comando Vermelho. As informações são do Mapa das Organizações Criminosas de 2024 do Ministério da Justiça. Segundo dados disponibilizados pelo McDonald’s, a rede de restaurantes possui unidades em 23 dos 26 Estados brasileiros e também no DF. Só Acre, Amapá e Roraima não têm restaurantes da companhia. Em fevereiro, a rede divulgou números sobre o faturamento e lucro referentes ao ano de 2023. Faturando US$ 25,5 bilhões (R$ 155 bilhões) e com um lucro líquido de US$ 2 bilhões (R$ 12 bilhões), o McDonald’s é a 2ª empresa mais valiosa do mundo no setor de restaurantes, com US$ 36,9 bilhões de valor de mercado, somente atrás da Starbucks, com US$ 53,4 bilhões. Continue lendo…

PCC e CV buscam trégua e exigem atendimentos do governo Lula

PCC acordo

BRASIL, 11 de janeiro de 2025 – Após anos de uma guerra violenta que resultou em centenas de mortes dentro e fora dos presídios, algumas lideranças das duas maiores facções criminosas do Brasil, Primeiro Comando da Capital (PCC) e Comando Vermelho (CV), articulam uma trégua histórica. O Metrópoles apurou, com exclusividade, que os grupos estão unindo forças para pressionar o governo a flexibilizar as regras do Sistema Penitenciário Federal (SPF), onde seus principais líderes estão encarcerados sob rígidas restrições. O acordo, que vem sendo costurado desde o ano passado, pode impactar não apenas o cenário dentro dos presídios, mas também as ruas, levando a uma redução nos confrontos entre os grupos rivais. Essa política tem sido um golpe duro para os chefes do crime organizado, que perderam capacidade de comunicação direta com suas redes criminosas espalhadas pelo país e exterior. Diante desse cenário, advogados das facções passaram a atuar como intermediários entre os criminosos detidos, articulando estratégias conjuntas para pressionar o governo por mudanças. O monitoramentos das lideranças presas já captou conversas codificadas e movimentações suspeitas de advogados que atuam em favor dos internos do PCC e CV. Fontes confirmam que há, inclusive, uma força-tarefa jurídica entre os representantes das duas organizações, trabalhando para enfraquecer as restrições impostas pelo sistema penitenciário federal. Indícios dessa articulação também foram registrados em presídios estaduais, com informações oriundas de conversas monitoradas dentro do Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília.

PCC se infiltra em presídios europeus para expandir tráfico

PCC Facção

MUNDO, 05 de novembro de 2024 – O Primeiro Comando da Capital (PCC) tem se infiltrado em penitenciárias europeias para fortalecer sua rede de tráfico internacional de drogas, segundo apuração do portal Metrópoles. Autoridades em Portugal e Espanha já identificaram, desde 2021, a presença da facção paulista em seus sistemas prisionais. A estratégia do PCC segue o modelo utilizado nos presídios de São Paulo desde os anos 1990, onde seus membros “batizam” novos integrantes e ampliam a influência da facção. Esse movimento preocupa o Ministério Público de São Paulo (MP-SP) e a Polícia Militar do estado, que monitoram a expansão internacional do grupo.

Banco do PCC movimentou R$ 8 bi para financiar políticos

PCC Esquema

BRASIL, 30 de outubro de 2024 – Investigações da Polícia Civil de São Paulo começam a revelar um esquema que movimentou cerca de R$ 8 bilhões envolvendo o Primeiro Comando da Capital (PCC) com o banco digital 4TBank, uma espécie de fintech usada, segundo a polícia, para promover financiamentos de políticos e campanhas eleitorais neste ano, além de esquentar dinheiro vindo de ações ilegais e retroalimentar o crime organizado. A Gazeta do Povo procurou a fintech, mas até a publicação desta reportagem os representantes da empresa não haviam se pronunciado. O espaço segue aberto. No último dia da campanha eleitoral deste ano, na data do segundo turno das eleições, o governador de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos) disse que encaminharia ao Ministério Público cartas atribuídas à organização criminosa orientando familiares de faccionados a votarem em Guilherme Boulos (Psol) à prefeitura de São Paulo. Vale destacar, no entanto, que a investigação em curso envolvendo a fintech ligada à organização criminosa não tem relações com a denúncia feita por Tarcísio de Freitas, nem evidências de financiamentos do PCC à campanha de Boulos. Parte dos candidatos supostamente financiados pela facção está ligada a partidos de centro e prioritariamente em cargos de vereadores.

Facção PCC expande suas operações para os Estados Unidos

PCC EUA

ESTADOS UNIDOS, 21 de outubro de 2024 – O PCC, conhecido no Brasil por suas operações criminosas, tenta também traficar cocaína para os EUA, mas o controle das rotas ainda pertence aos cartéis mexicanos. Um relatório do Departamento de Estado dos EUA aponta o potencial da facção em competir no mercado de opioides, droga que mata cerca de 300 pessoas por dia no país. Autoridades brasileiras e norte-americanas monitoram a entrada ilegal de membros do PCC no território dos EUA. Recentemente, a Unidade de Operação de Fiscalização e Remoção (ERO) deportou integrantes da facção presos em Boston. Um dos casos envolve um homem de 42 anos, suspeito de integrar um esquema que movimentou R$ 1,2 bilhão. Desde 2014, o PCC atua nos EUA, com movimentações financeiras em bancos norte-americanos e chineses. A facção utiliza laranjas em casas de câmbio de São Paulo para enviar grandes somas de dinheiro. No entanto, busca reduzir a dependência de intermediários enviando seus membros para gerenciar os negócios diretamente no exterior.

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