Confiança do comércio atinge maior patamar desde pandemia

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O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec), medido pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), mostram que a confiança do empresário do comércio atingiu maior patamar desde pandemia. Os dados divulgados nesta terça (25) registraram crescimento de 1,4% em janeiro deste ano, na comparação com dezembro de 2021, chegando aos 121,1 pontos. Recentemente, dados divulgados pela Fundação Getulio Vargas (FGV) mostraram que a confiança do consumidor brasileiro registrou leve redução em janeiro de 2021, na comparação com dezembro de 2021. “Mesmo com a propagação da variante Ômicron, a vacina tem garantido um impacto menor da covid-19 na população, com sintomas mais leves e redução da taxa de mortalidade […] Esse sentimento de segurança vem contribuindo para que os empresários já enxerguem uma pequena melhora nas condições econômicas, no curto prazo”, afirmou o presidente da CNC, José Roberto Tadros, em comunicado. Dessa forma, a avaliação dos brasileiros sobre a situação atual apresentou melhora, mas cresceu a incerteza em relação aos próximos meses.

Sobe para dez o número de cidades que cancelaram o carnaval

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Devido ao aumento de doenças gripais transmissíveis, casos de Covid-19 e suas variantes, sobe para 10 o número de municípios maranhenses que cancelaram o carnaval, sendo elas as cidades de Balsas, Caxias, Imperatriz, Pinheiro, Rosário, Santa Inês, São José de Ribamar, São Luís, Timbiras e Vargem Grande. Enquanto isso, o Governo do Maranhão ainda não anunciou cancelamento dos dias de folia programados entre final de fevereiro e início de março, mesmo com avanço da Ômicron e sintomas relacionados ao novo coronavírus. Na semana passada, o governador determinou pela obrigatoriedade do uso de máscaras em ambientes fechados e decretou calamidade pública em todo o Maranhão. Nesta sexta (14), inclusive, há expectativa de que o governador anuncie medidas mais restritivas para evitar o avanço da nova onda de Covid e da Influenza H3N2 em todo o Estado. Flávio Dino também deve decretar limites de público para eventos abertos e fechados, tendo em vista que alguns já estão sendo adiados sob orientação do Ministério Público. No entanto, a respeito do funcionamento do comércio do setor de serviços, como bares e restaurantes, Flávio Dino deve apenas reforçar cautela que o momento vai pedindo.

Defensor do passaporte vacinal, Flávio Dino contrai Covid-19

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O governador Flávio Dino anunciou que contraiu Covid-19 em suas redes sociais. A notícia foi dada às 19:26. Segundo o próprio, ele passa bem e, aparentemente, está assintomático. Flávio Dino se notabilizou nas últimas semanas pela defesa do passaporte vacinal (medida que pretende manter não-vacinados em uma espécie de lockdown para evitar o contágio). Ao contrair a Covid-19 após ser vacinado, Flávio Dino passa a ser uma prova viva de que a medida não impede o contágio. Nos dias que antecederam o anúncio da doença, Flávio Dino cumpriu agendas políticas com a participação de centenas de pessoas. Há o risco de que tenha contraído a doença em uma destas ocasiões e transmitido em outras. Toda esta situação mesmo vacinado. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por José Linhares Jr | Jornalista (@blogdolinhares)

Lockdown tem eficácia questionável, especialmente quando motivado pela ômicron

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A ascensão da variante ômicron levou ao retorno do lockdown na Holanda. A medida chega a limitar lares a receber apenas dois visitantes por dia — quatro no período das festas. O novo lockdown europeu acontece em meio a protestos por seu caráter coercitivo e invasivo e levanta dúvidas sobre sua eficácia. O lockdown — que é um fechamento do comércio dito “não essencial” e espaços de aglomeração como academias, escolas e templos — faz parte das ditas intervenções não-medicamentosas, entre elas o distanciamento social e o uso de máscaras. A eficácia e custo dessas intervenções eram escassamente compreendidos antes da pandemia, e ainda há intenso debate. No caso das máscaras, só mais recentemente foram levantadas evidências convincentes de que ao menos ralentam a disseminação do vírus, potencialmente desafogando os hospitais. Além disso, ao menos em Bangladesh, a persuasão funcionou melhor que a imposição. A Organização Mundial da Saúde estima que 47 mil pessoas morreram de malária devido a intervenções não-medicamentosas da pandemia que dificultaram acesso a serviços de saúde. Um estudo do Japão concluiu que fechar escolas não teve nenhum efeito sobre o avanço da pandemia. Que há custos nessas intervenções não é algo que surpreende. Resta saber se os benefícios superam os custos. Estudos da eficácia do lockdown Dois estudos anteriores à vacinação contra Covid-19 discutidos em abril aqui na Gazeta do Povo, das revistas Nature Human Behaviour e Science, envolvendo dezenas de países, tinham conclusões favoráveis às medidas de fechamento, mas com algumas ressalvas. Fechar todo o comércio não essencial, por exemplo, apresentava um benefício só marginalmente melhor a fechar especificamente estabelecimentos dependentes de aglomeração, como casas noturnas, bares e restaurantes. O estudo da Science afirmava que o fechamento de escolas e universidades foi altamente eficaz em diminuir a transmissão do vírus, o que é contradito pelo estudo japonês citado acima. Outro estudo de junho de 2020, dos italianos Vincenzo Alfano e Salvatore Ercolano (um engenheiro e um cientista de dados das universidades de Nápoles Federico II e de Basilicata, respectivamente), considerou dados diários de 202 países, 100 dos quais implementaram lockdown completo. O principal resultado é que o lockdown reduziu os novos casos de infectados em até 20 dias. Porém, quando Alfano e Ercolano consideraram apenas a Europa, a relação do lockdown com os novos casos era positiva: mais fechamento, mais casos. Os autores atribuem isso à implementação tardia, mas apontam que, a partir da marca de 17 dias, a intervenção volta a ter relação negativa com novos casos, mostrando uma tendência aparentemente exponencial após 20 dias de fechamento. O economista Christian Bjørnskov, da Universidade Aarhus, na Dinamarca, buscou outra abordagem: em vez de se fiar apenas em epidemiologia, usou métodos padronizados de econometria empregados na ciência política, e considerou a consequência mais importante: se o lockdown evita mortes — na verdade, Bjørnskov usou uma escala de pontos que considerou uma série de intervenções não-medicamentosas: fechamento de escolas e locais de trabalho, cancelamento de eventos públicos, restrições sobre aglomerações, fechamento do transporte público, exigências de ficar em casa, restrições sobre movimentação interna, controle de viagens internacionais, auxílios à renda e alívios de dívidas, campanhas informativas, testes e rastreamento de contatos. Ele tomou taxas de mortalidade semanais por todas as causas no primeiro semestre dos anos de 2017, 2018, 2019 e 2020 em 24 países europeus que tentaram diferentes intervenções contra o novo coronavírus – a taxa geral de óbitos tem sido usada desde o começo da pandemia como um indicador confiável do impacto do vírus pois a presença dele não necessariamente significa que ele foi a principal causa da morte de cada paciente: um incremento geral nos óbitos concomitante à disseminação da Covid-19 é uma medida mais precisa disso. Bjørnskov conclui que, embora as medidas pareçam positivas no prazo considerado pelos outros estudos, no período de três a quatro semanas após a implementação — que reflete melhor o tempo de ação do vírus — o seu efeito se torna muito pequeno ou insignificante sobre os óbitos. “Os lockdowns na maioria dos países ocidentais lançaram o mundo na recessão mais severa desde a Segunda Guerra Mundial”, comenta o cientista. “Eles também causaram uma erosão de direitos fundamentais e da separação dos poderes em grande parte do mundo enquanto regimes democráticos e autocráticos fizeram mau uso de seus poderes de emergência e ignoraram limites constitucionais às políticas públicas. (…) As descobertas deste artigo sugerem que as políticas mais severas de lockdown não foram associadas à menor mortalidade. Em outras palavras, os lockdowns não funcionaram como o pretendido.” Como se vê, a literatura especializada sobre os lockdowns continua em debate acalorado, sem perspectiva de um consenso tão cedo. Quanto à variante ômicron como um motivador para novos lockdowns, o questionamento é natural quando ela se mostra menos agressiva que a variante delta, representando uma redução de 45% no risco de hospitalização.

Segundo IBGE, 74% dos maranhenses vivem com menos de um salário mínimo

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Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que o Maranhão continua sendo um dos estados mais pobres do Brasil. A pesquisa aponta que 30 milhões de pessoas vivem com menos de um salário mínimo por mês no país. Somente no Maranhão 74% da população do estado vive nessa situação. De acordo com o cientista político Alderico Santos, o principal causador do problema é a falta de políticas públicas eficientes. “Um planejamento sério, coerente, eficaz. Que garanta, por exemplo, a grande massa de trabalhadores que hoje não contribuem formalmente para a economia, possam vir a contribuir. Que haja uma boa distribuição de renda, que possibilite a diminuição das desigualdades sociais, todos esses fatores são interessantes para deixar o nosso estado com condições de dignidade humana”, disse o cientista.Antes da pandemia, os maranhenses já sofriam, mas com a chegada da Covid-19 o cenário piorou agravou, aumentando o abismo socioeconômico entre as classes. “A pandemia só veio potencializar aquilo que nós já vivíamos”, complementou o cientista político Alderico Santos.

Uso de máscara não é mais obrigatório em São Luís

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O governador Flávio Dino decreto nesta quinta (11) em que torna o uso de máscara facultativo em cidades maranhenses que tenham alcançado mais de 70% da vacinação total. Neste aspecto, a capital maranhense, com 84,5% da população vacinada, teve abolido o uso obrigatório de máscaras em locais abertos e fechados. Apenas 5,3% das cidades do Maranhão estão aptas a liberar o uso de máscaras completamente. Além de São Luís, outras XX cidades, das 217 do Maranhão, tiveram o uso obrigatório de máscaras abolido. Foram elas: Afonso Cunha (93%), Santo Antônio dos Lopes (84,7%), Alcântara (79,3%), São João dos Patos (78,7%), Junco do Maranhão (77,9%), Bacurituba (77,4%), Caxias (76,6%), Guimarães (76%), Cedral (75,8%), Sucupira do Riachão (75%), Mirinzal (74%) e Nova Colinas (70,2%).