Banco de Alimentos do Maranhão é modelo nacional em pesquisa

Banco pacto

BRASÍLIA, 13 de junho de 2025 – O Banco de Alimentos do Maranhão foi reconhecido como referência nacional em pesquisa do Instituto Pacto Contra a Fome em parceria com a Notriá Consultoria. O estudo avaliou equipamentos vinculados a CEASAs em todo o país e foi viabilizado por termo de cooperação com o Ministério do Desenvolvimento Agrário. O banco maranhense alcançou 86% de adequação e nota máxima nas dimensões de Sustentabilidade e Prevenção de Descarte, Monitoramento e Gestão, além de Estrutura Física. Os dados evidenciam a eficiência dos serviços e o compromisso com a redução do desperdício de alimentos. Entre os diferenciais apontados pelo levantamento está o Centro de Práticas Alimentares Sustentáveis, voltado à capacitação e educação alimentar dos beneficiários. A estrutura conta com equipe técnica multiprofissional composta por nutricionistas, gastrônomas, assistentes sociais e tecnólogos de alimentos. Outro destaque foi a parceria com doadores fixos, o que garante regularidade na arrecadação e atendimento qualificado à população em situação de vulnerabilidade. As ações beneficiam mais de 27.500 pessoas cadastradas, sendo 21.000 crianças. RECONHECIMENTO NACIONAL E NOVAS ETAPAS O secretário estadual de Desenvolvimento Social, Paulo Casé Fernandes, atribuiu o resultado ao trabalho conjunto da equipe e à sensibilidade do governador Carlos Brandão. Ele também citou o programa Maranhão Livre da Fome, que pretende retirar quase 500 mil maranhenses da extrema pobreza. A pesquisa ainda apresentou sugestões de aprimoramento, já discutidas pela equipe técnica com vistas a ampliar o alcance das ações. A produção de polpas e alimentos desidratados será a próxima etapa do projeto, com o objetivo de diversificar as doações e reduzir ainda mais o desperdício.

Pacto de Lula conclui menos de 10% das obras na educação

Obras Pacto

BRASIL, 8 de janeiro de 2025 – Um ano após a sanção do Pacto Nacional pela Retomada de Obras Inacabadas, o governo Lula concluiu menos de 10% das iniciativas no setor educacional. Dados do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) revelam que, das 3.784 obras planejadas, apenas 268 foram finalizadas até o momento. A lei, em vigor desde 1º de novembro de 2023, prevê investimento de R$ 4,1 bilhões em construções de creches, quadras esportivas, reformas e escolas. Apesar disso, mais da metade das obras segue paralisada, inacabada ou em andamento. LENTIDÃO NA EXECUÇÃO O pacto estipula que as obras devem ser concluídas em até dois anos, com possibilidade de prorrogação. Até agora, 1.597 obras permanecem inacabadas, 722 estão paralisadas e 939 seguem em execução. O cancelamento de 258 projetos também foi registrado. A cidade de Breves, no Pará, lidera em número de obras no pacto, mas nenhuma foi concluída. Das 28 iniciativas locais, 13 foram interrompidas por descumprimento de contrato. Problemas de infraestrutura e falhas de execução também dificultam o avanço. Segundo o FNDE, menos de 1.400 propostas receberam aprovação para seguir adiante. Ainda assim, o órgão destaca uma redução no número de obras educacionais paralisadas e inacabadas, com apoio técnico e financeiro aos entes federativos.

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