Especialistas consideram defasada pauta de Lula na ONU

BRASÍLIA, 18 de setembro de 2023 – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve apresentar sua pauta na Organização das Nações Unidas (ONU) nesta terça (19), que se concentra na transição energética no Brasil. No entanto, especialistas argumentam que essa agenda está desatualizada e não aborda adequadamente os desafios ambientais e a necessidade de ações mais inovadoras. A pauta de Lula se concentra na transição energética, mas críticos afirmam que o Brasil ainda precisa fazer muito mais para garantir que suas ações ambientais se traduzam em resultados eficazes. Embora Lula tenha recentemente enviado ao Congresso Nacional o programa “Combustível do Futuro,” que estabelece metas para reduzir o uso de combustíveis fósseis e promover a economia verde, muitos especialistas acreditam que essas propostas ainda são insuficientes. Um dos principais pontos de crítica é o foco contínuo em veículos a combustão, como o biodiesel. Especialistas argumentam que essas tecnologias estão desatualizadas e não são eficazes o suficiente para combater as mudanças climáticas. Em vez disso, eles defendem a eletrificação como uma alternativa mais sustentável. Outra preocupação diz respeito à exploração contínua de combustíveis fósseis, apesar das metas declaradas de redução. O aumento planejado do biodiesel no diesel para 15% até 2024 e o aumento da mistura de etanol na gasolina para 30% são considerados passos insuficientes para uma transição energética eficaz. Além disso, o governo está propondo o Programa Nacional de Combustível Sustentável de Aviação (ProBioQAV), que visa reduzir as emissões de gases de efeito estufa no setor aéreo até 2037. Embora seja um passo na direção certa, críticos acreditam que o governo ainda precisa adotar medidas mais abrangentes para acelerar a transição energética. A transição energética é fundamental para enfrentar as mudanças climáticas e promover uma matriz energética mais sustentável. No entanto, os especialistas argumentam que o Brasil ainda não está explorando todo o seu potencial, especialmente em fontes de energia renovável, como solar e eólica.
Presidente da Ucrânia não aplaude Lula em discurso na ONU

NOVA YORK, 19 de setembro de 2023 – Durante o discurso do presidente Lula na 78ª Assembleia Geral das Nações Unidas, um comportamento chamou a atenção: o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, não aplaudiu Lula e aparentou desinteresse pelo pronunciamento. Enquanto Lula era aplaudido cinco vezes pela plateia presente, Zelensky permaneceu indiferente, sem demonstrar apoio ao presidente brasileiro. Em várias ocasiões, foi flagrado mexendo no celular e conversando durante o discurso de Lula, contrastando com sua atitude em relação a outros líderes mundiais. A postura de Zelensky foi notadamente diferente quando Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, fez seu discurso. O presidente ucraniano demonstrou interesse e aplaudiu quando Biden condenou a Rússia e enfatizou que apenas o presidente russo, Vladimir Putin, poderia encerrar o conflito. A relação entre Lula e Zelensky tem sido tensa, marcada por discordâncias públicas. Lula chegou a fazer declarações insinuando que a Ucrânia era parcialmente responsável pela guerra na região, o que gerou atritos diplomáticos. No passado, Lula recusou um convite de Zelensky para uma reunião bilateral durante a Cúpula do G7 no Japão, alegando “problemas de agenda”. No entanto, durante a assembleia-geral desta semana, os dois líderes buscarão uma aproximação e têm um encontro marcado para discutir suas diferenças. O Itamaraty informou que Lula pretende “ouvir” o que Zelensky tem a dizer, indicando uma tentativa de diálogo e reconciliação.
Lula recebe pouca atenção da mídia exterior no G7

Hiroshima, 22 de maio de 2023 – As propostas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em relação às reformas no sistema multilateral da ONU (Organização das Nações Unidas) e ao combate às mudanças climáticas durante a cúpula do G7 não receberam destaque na mídia internacional ao longo do final de semana. De acordo com levantamento realizado pelo Poder360, foram analisadas as publicações dos principais jornais dos países do G7, composto por Estados Unidos, Reino Unido, França, Alemanha, Canadá, Itália e Japão, desde sexta (19) até as 8h desta segunda (22). Os veículos de comunicação deram ênfase à missão do presidente ucraniano Volodymyr Zelensky em atrair líderes emergentes, incluindo o brasileiro, para discutir sua “fórmula da paz” e buscar uma solução para a guerra na Ucrânia. A proposta do Brasil de criar um clube de países “neutros” para mediar o diálogo com a Rússia foi ignorada. Havia expectativa de que Lula e Zelensky se reunissem em Hiroshima no último dia da cúpula. No entanto, devido a problemas de agenda entre os governos, o encontro não ocorreu e o presidente brasileiro não participou das conversas promovidas pelo líder ucraniano com outros países do Sul Global, como Índia e Indonésia. Confira o levantamento clicando aqui.
Brasil registra a menor taxa de homicídios dos últimos 10 anos

O Brasil registrou 47,5 mil homicídios ao longo de 2021, o equivalente a 130 mortes por dia, de acordo com dados divulgados nesta terça (28/06) pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). O índice representa uma queda na comparação com 2020 e é o mais baixo desde 2011 — quando teve início a série histórica. Entre os motivos, especialistas apontam uma estabilização de conflitos entre facções criminosas, que na última década avançaram pelo Norte e Nordeste, e a implementação de programas com foco em públicos mais jovens. “As mortes caíram, o que é boa notícia”, afirmou o diretor-presidente do fórum, o sociólogo Renato Sérgio de Lima, em declaração ao Estadão. “Mas comparando internacionalmente o número ainda é muito alto”, frisou. Segundo ele, as informações divulgadas este ano foram contrapostas aos índices de 102 países reunidos pela Organização das Nações Unidas (ONU). A comparação, segundo ele, ainda não é positiva. “O Brasil é líder na quantidade absoluta de mortes e está entre os dez países mais violentos do planeta”, analisou Lima. “Quando se olha com zoom, 30 cidades brasileiras têm taxas acima de 100 mortes por 100 mil habitantes”, acrescentou, reforçando que o patamar de violência nesses municípios é maior que o de qualquer nação no mundo. Entre as 30 cidades mais violentas do país, 13 integram a Amazônia Legal e a maior parte delas está situada na região de fronteira. “Existe um processo de migração da violência para a região Norte”, explicou.
Aluísio Mendes participará de evento sobre administração pública na ONU

O deputado federal Aluísio Mendes (PSC) deve participar entre os dias 4 e 8 de abril da 21ª Sessão de Administração Pública do Conselho Económico e Social das Nações Unidas. O tema dos encontro, sediado em Nova York (EUA), será “Transformando instituições e a governança para avançar em direção a 2030”. Além de Aluísio, apenas o deputado federal Hugo Leal (PSD-RJ) foi convidado para o evento. Ele é relator geral do orçamento da União. Em relação ao encontro, o deputado afirmou que pretende colher experiências para aplicar em sua atividade no Congresso Nacional. “É um reconhecimento de nossos trabalho, mas também uma oportunidade de conhecer e, se for útil para nosso país, aprender as técnicas e filosofia de governança que eles empregam lá”, afirmou. Os temas debatidos no encontro serão: Aspectos de governança e administração pública em relação ao desenvolvimento sustentável; Construção de instituições fortes para combater as mudanças climáticas e seus impactos e para a gestão sustentável, proteção e restauração dos recursos naturais; Governança e construção de instituições em países afetados por conflitos; Aplicação dos princípios de uma governança eficaz para o desenvolvimento sustentável a nível subnacional; Gestão financeira pública e orçamento para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável; Mão-de-obra do setor público. Membro da bancada maranhense na Câmara, Aluísio tem se destacado em questões internacionais. Relator do Acordo de Livre Comércio entre Brasil e Chile, o parlamentar foi condecorado com a Ordem de Bernardo O’Higgins do governo chileno.
Brasil vota na ONU contra ataques da Rússia à Ucrânia

Em Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) desta quarta (2), o Brasil votou a favor da resolução contrária aos ataques da Rússia à Ucrânia. Dessa forma, a ONU aprovou o documento contra os ataques por ampla maioria, haja vista que o Brasil foi um dos 141 países que votaram a resolução contra a invasão russa da Ucrânia. A sessão teve 5 votos contra e 35 abstenções. Confira o placar sobre a resolução contra os ataques da Rússia à Ucrânia: 141 votos a favor; 5 votos contra (Rússia, Belarus, Coreia do Norte, Eritreia, Síria) 35 abstenções (China, Índia e África do Sul, entre outros países) Na oportunidade, o embaixador brasileiro Ronaldo Costa Filho falou brevemente na ONU após a votação da Assembleia Geral e defendeu o diálogo e as discussões para a paz. “O Brasil continua a exortar todos os atores a desescalar e renovar os esforços em favor de um acordo diplomático negociado entre a Ucrânia e a Rússia que contribua para o restabelecimento da segurança e da estabilidade da região”, declarou.
Brasil supera ONU na compra, distribuição e aplicação de vacinas

Enquanto o Brasil atingiu nesta quinta ( 1º) a marca de 135 milhões de doses de vacinas distribuídas, o Consórcio Covax Facility, liderado pela ONU/OMS, no mesmo período enviou 92 milhões de doses. O comparativo dos números mostra que 5568 municípios do Brasil já receberam doses de imunizantes. Já dos 180 membros dos países que aguardam vacinas da ONU/OMS, apenas 134 receberam vacinas. O COVID-19 Vaccines Global Access (Covax Facility) é uma iniciativa criada ainda no início da nova pandemia para garantir que os países mais pobres também tivessem acesso à vacina. Formada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), pela Comissão Europeia e pelo governo da França, um ano e meio após a pandemia a Covax tem enfrentado grandes dificuldades no cumprimento de seus propósitos. BRASIL Além de comprar mais e distribuir mais, o governo Bolsonaro também já aplicou mais vacinas. Dados reunidos pelo consórcio de veículos de imprensa e comprovados pelo Ministério da Saúde mostram que 101 milhões de brasileiros já foram vacinados. Sendo que 74,5 milhões tomaram a primeira dose e outros 26,58 milhões tomaram a segunda dose ou dose única. Os números que comprovam a superioridade do governo brasileiro em relação à Covax Facility podem ser encontrados no site da UNICEF e no site do Ministério da Saúde.
ONGs denunciam Bolsonaro na ONU por "crimes contra a humanidade"

Presidente foi acusado de promover extermínio da população indígena e destruição da Amazônia no Tribunal Penal Internacional (TPI)