José Sarney é o ex-presidente que menos gasta “auxílio vitalício”

Desde a redemocratização, todos os ex-presidentes recebem auxílio vitalício no Brasil. José Sarney, Fernando Collor, Fernando Henrique Cardoso, Lula da Silva, Dilma Rousseff e Michel Temer tem direito a uma equipe de até 8 assessores e à cobertura de gastos com passagens, diárias desses funcionários, combustível, seguro e manutenção de 2 veículos. Entre todos eles, o que usa recursos é o maranhense José Sarney. Em 2020 o campeão de gastos foi o ex-presidente Lula, com R$ 790 mil. O segundo lugar em gastos também é ocupado por um petista. Dilma Rousseff custou um pouco menos que Lula, chegando a R$ 781 mil. Em terceiro lugar vem Fernando Collor, com gastos de R$ 729 mil. Seguido por Michel Temer, com R$ 687 mil. O esquerdista tucano Fernando Henrique Cardoso acumulou um gasto de R$ 686. José Sarney foi o ex-presidente que menos custou aos cofres públicos em 2020, chegando a gastos de R$ 591 mil. No acumulado dos últimos quatro anos, Sarney também se mostrou o menos caro dos ex-presidente. O maranhense registrou menos da metade dos gastos da primeira colocada, Dilma Rousseff. Que custou, entre 2017 e 2020 mais de R$ 5.4 milhões aos cofres públicos.
Após pedir ajuda de Sarney, Flávio Dino entra para a Academia Maranhense de Letras

Em um dos episódios mais irônicos da história recente do Maranhão, o comunista Flávio Dino foi eleito nesta quarta (21) membro da Academia Maranhense de Letras (AML). Tudo indica que não assumirá a cadeira de imortal por méritos no ramo, mas por usar a política para transforma em propriedade familiar um símbolo cultural. Inexistente enquanto homem das letras, Dino ganhou notoriedade ao enfrentar e derrotar o que ele mesmo chama de “Oligarquia Sarney”. Ironia que o comunista tenha defendido de forma tão escancarada a hereditariedade da cadeira no 32 da AML, que teve Sálvio Dino, seu pai, como último ocupante. Tanto foi assim que, na semana passada, Flávio Dino decidiu pedir o apoio do ex-presidente José Sarney apoio na eleição. A reunião entre os dois e o pedido é de conhecimento público. O apoio do ex-presidente foi decisivo para que Flávio Dino pudesse transformar em propriedade familiar a cadeira 32 da AML. A política de Flávio Dino derrotou outros quatro candidatos (Antônio Guimarães de Oliveira, José Rossini Corrêa, José Carlos Sanches e Azenate de Oliveira) que tinham apenas méritos literários (esses que Flávio Dino não possui) a apresentar. Para justificar o abuso político da eleição de Flávio Dino para a Academia Maranhense de Letras (AML), bajuladores expõem a carreira jurídica e acadêmica do comunista como cortina de fumaça para o que ela realmente foi: uma intromissão da política no maior símbolo cultural do estado. É muito difícil acreditar que entre os outros quatro postulantes não exista alguém que tenha credenciais que superem passar em concurso público, escrever livros técnicos e uma carreira acadêmica de faz-de-conta. A imortalidade de Flávio Dino é uma mentira contada pela política nos ouvidos da cultura.
Bolsonaro e Lula disputam apoio de José Sarney

O presidente Jair Bolsonaro visitou o ex-presidente José Sarney ontem (7). Esta já é a segunda vez que Bolsonaro visita o maranhense neste ano. Após a primeira visita de Bolsonaro, acontecida em maio, o ex-presidente Lula também foi ao encontro de José Sarney. Político mais longevo do país na atualidade, José Sarney ocupa o posto de principal conselheiro de presidentes quando o Brasil entra em rota de crises institucionais. Foi assim com Fernando Henrique Cardoso, Lula, Dilma Rousseff, Michel Temer e, mais recentemente, com Jair Bolsonaro. Presidente do país durante a redemocratização e promulgação da Constituição de 1989, José Sarney foi deputado federal, governador e senador. Ele ainda ocupou por diversas vezes a Presidência do Senado.
Lula ignora Flávio Dino e atrapalha plano comunista no Maranhão

Nos últimos dias o ex-presidente Lula protagonizou uma série de ações políticas que devem bagunçar o grupo do governador Flávio Dino (PCdoB) e minar sua liderança política no estado. A reunião com o ex-presidente José Sarney e o apoio ao senador Weverton Rocha (PDT) ao governo do estado são, indiscutivelmente, ações que afrontam a liderança comunista no estado. O ex-presidente José Sarney, tido como principal adversário de Flávio Dino no estado, foi cortejado por Lula na última sexta. O petista divulgou em suas redes sociais uma foto com Sarney que expõe o laço de amizade entre os dois e o desejo de Lula em contar com o apoio do maranhense em sua base de apoio para a eleição presidencial de 2022. O gesto de devoção de Lula a Sarney agravou uma outra ação acontecida ainda nesta semana: o apoio ao senador Weverton Rocha. Weverton disputa a vaga de candidato da frente de esquerda no estado para a sucessão de Flávio Dino. Recentemente o governador deu declarações e se movimentou de forma a deixar claro que não irá apoiar o pedetista Weverton. O comunista prefere o vice-governador, Carlos Brandão (PSDB). A disputa entre Brandão e Weverton deve se acirrar nos próximos meses. Alguns esperam uma guerra civil pelo poder que pode ter os mesmos resultados de 2020. Na ocasião a base do governador saiu rachada por conta do confronto entre o deputado estadual Neto Evangelista (DEM), Rubens Jr (PCdoB) e Duarte Jr (Republicanos), todos membros do grupo governista que se engalfinharam no pleito. A desunião entre eles facilitou a vitória do já favorito Eduardo Braide (Podemos) na eleição da capital. Apesar de não declarar publicamente e de fazer juras de lealdade ao ex-presidente Lula, Flávio Dino tem sua liderança no estado ameaçada por Lula. Menos e um ano após o racha que quase implode sua base, agora o governador tem que gerenciar o fato de que o maior líder de esquerda no país acena para seus adversários no estado. A ação de Lula também pode interromper a campanha de Flávio Dino que visava fortalecer a base do vice-governador. Em uma tentativa de isolar Weverton Rocha, o governador iniciou uma série de reuniões, todas acompanhadas de Brandão, em que expõe seu apoio e pede ajuda na eleição dele em 2022. Recentemente o jornal Folha de São Paulo também noticiou que o PT nacional não pretende apoiar uma candidatura capitaneada pelo PSDB ao Governo no Maranhão. O fato é que a intervenção de Lula no estado à revelia do que pensa e quer o governador Flávio Dino é mais um problema que bate na porta do comunista.
Sarney foi o último presidente a apresentar plano de governo elaborado para a Amazônia, diz pesquisador

A ciência perderá

Este título é apenas provocativo e me foi inspirado pela atitude do famoso Laboratório Pfizer de colocar no frontispício das suas instalações, na sua sede em Nova York, a frase Science Will Win (A ciência vencerá), numa resposta àqueles que estão envolvidos no mundo inteiro numa discussão sobre a eficácia dos medicamentos, a obrigatoriedade da vacina, sua eficiência e a confiança nelas, temas que servem de debate político, como também ameaçam seu negócio, que vive de descobrir remédios e vendê-los. Evidentemente que vacinas e medicamentos, sendo problemas sérios de saúde pública, têm que estar sob constante vigilância, para evitar falsidades, charlatanismo e falsificações. Essas agências têm essas altas responsabilidades. Como exemplo basta citar a FDA dos Estados Unidos, tão temida e selo de qualidade. Essa hipótese de confrontação entre política e ciência dá margem a uma meditação mais profunda, que é se existe antagonismo entre elas, e a uma indagação mais instigante: a política é uma ciência? Esta felizmente já é uma questão superada. Mas sempre me levou a refletir sobre os benefícios da política e da ciência para a Humanidade. A base da ciência é a experimentação e a observação; a da política, a busca de meios, métodos e caminhos de se fazer a felicidade do povo, resolver seus problemas e, sobretudo, assegurar a paz mundial. Harmonizar conflitos e encontrar soluções que sejam regras e formar objetivos de convivência humana e entre os povos. O abandono da força e a busca de decisões em que o povo tenha participação cada vez maior. Daí o papel de base da política é o de ser a guardiã da liberdade. Através dela assegurar os direitos humanos. A síntese desse conceito está na Declaração Universal dos Direitos Humanos, feita sob o choque da 2ª Guerra pela ONU, redação admirável, cujos fundamentos vêm da Revolução Gloriosa inglesa, da Revolução Francesa e da Revolução Americana:“Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos.” Ela fixa liberdade de pensamento, direitos civis, políticos, econômicos, sociais, culturais, ambientais e de autodeterminação, inclusão digital. Os políticos ao longo dos milênios civilizaram a humanidade e deram condições a que a ciência se desenvolvesse. Mas é com a maior franqueza que temos que reconhecer que a ciência prestou muito mais serviço à qualidade de vida e à sobrevivência da Humanidade do que todos os sistemas políticos inventados e desenvolvidos pelos políticos. Hajam vista as vacinas, que evitaram que as doenças desconhecidas acabassem com a vida na face da Terra. Qual político ou sistema político fez para a Humanidade tanto quanto fizeram Fleming descobrindo a penicilina; Sabin, a vacina contra a paralisia infantil; Pasteur, descobrindo bactérias e microrganismos. Assim, se o lema da Pfizer não fosse verdadeiro e ali fosse escrito “A ciência perderá”, o mundo não poderia ler aquela afirmação. Todos estaríamos mortos.
Por sonho presidenciável, Flávio Dino se afasta da esquerda

Comunista Flávio Dino tem estreitado laços com direita e centro-direita em busca de apoio por eleições em 2020