Demitidos ex-gerente do INSS e sobrinho de 1ª dama por fraude

INSS fraude

MARANHÃO, 27 de novembro de 2025 – O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) demitiu Akiciano da Costa Vale e Thyago Fernandes Carneiro dos cargos de Técnico do Seguro Social. O presidente do órgão, Gilberto Waller Júnior, assinou as portarias que formalizaram as exclusões no Diário Oficial da União, em decisões que ocorreram entre setembro e novembro de 2025, após apuração de fraudes no exercício das funções. Além disso, as demissões atingiram dois profissionais com histórico de atuação em unidades estratégicas no Maranhão. Vale exerceu o cargo de gerente executivo do INSS em São Luís, enquanto Fernandes dirigiu a Agência da Previdência Social da Cohab. Ambos respondiam a Processos Administrativos Disciplinares que investigavam irregularidades cometidas durante o desempenho das atividades. Akiciano Vale foi desligado pela Portaria nº 1.954, de 24 de novembro de 2025. Ele infringiu o artigo 117, inciso IX, da Lei 8.112/1990, que proíbe o uso do cargo público para obtenção de vantagens pessoais ou em benefício de terceiros, em prejuízo da dignidade administrativa. Dessa forma, o servidor perdeu definitivamente o vínculo conquistado por concurso público. Já Thyago Fernandes Carneiro teve a demissão decretada pela Portaria nº 1.119, de 16 de setembro de 2025. Ele cometeu duas infrações previstas na Lei 8.112/1990, nos incisos IV e IX do artigo 117, por dificultar injustificadamente o andamento de documentos e por utilizar o cargo para fins pessoais. O INSS aplicou a penalidade máxima prevista na legislação.

Ex-servidores do INSS de Bacabal são condenados por fraude

ex-servidores

BACABAL, 10 de novembro de 2025 – A Justiça Federal condenou dois ex-servidores do INSS de Bacabal a 8 anos e 4 meses de reclusão em regime fechado por fraudarem o sistema previdenciário. Eles inseriram dados falsos para liberar indevidamente benefícios de pensão por morte, causando um prejuízo superior a R$ 4 milhões aos cofres públicos. A fraude ocorreu entre 2005 e 2007 e foi descoberta através de uma denúncia interna em 2007. A operação da Polícia Federal, batizada de “Tríade”, foi deflagrada após um relatório da Assessoria de Pesquisa Estratégica do Ministério da Previdência apontar irregularidades em 18 benefícios. Durante as investigações, um dos investigados faleceu, e a ação policial resultou na apreensão de documentos, dinheiro e mídias digitais. A sentença reconheceu a atuação dos dois ex-servidores na concessão fraudulenta das pensões. O ex-servidor foi considerado responsável por fraudes em nove dos dezoito benefícios irregulares. Ele utilizou CPFs e títulos eleitorais falsos, alterou idades de falecidos e concedeu pensões com datas anteriores aos óbitos. Sozinho, suas ações geraram um prejuízo calculado em mais de R$ 2,5 milhões para a Previdência Social. Por isso, a Justiça decretou sua pena.

Operação da PF combate grupo por fraudes bancárias digitais

PF operação

IMPERATRIZ, 28 de outubro de 2025 – A Polícia Federal (PF) deflagrou a Operação Laranja Eletrônica 3 na manhã desta terça (28) em Imperatriz, no Maranhão. A ação da PF tem o objetivo de desarticular um grupo criminoso especializado na prática de fraudes bancárias cibernéticas. Os golpes aplicados pela organização resultaram em um prejuízo total superior a R$ 100 mil, conforme apurou a polícia. Foram cumpridos três mandados de busca e apreensão, todos expedidos pela Justiça Federal da comarca de Imperatriz. Os policiais federais colheram evidências para investigar a atuação do grupo em fraudes bancárias.

Servidores da Sinfra serão ouvidos nesta semana por fraude

Sinfra servidores

MARANHÃO, 27 de outubro de 2025 – Três servidores da Secretaria de Estado da Infraestrutura (Sinfra) do Maranhão prestarão depoimento à Justiça, nesta quarta (29), sobre suposta adulteração de informações no Sistema Eletrônico de Informações (SEI). Eles são acusados de inserir dados falsos para associar o nome de Marcus Brandão, irmão do governador Carlos Brandão, a uma empresa contratada pelo Estado. De acordo com o Ministério Público do Maranhão (MPMA), a alteração teria sido usada em uma petição encaminhada ao Supremo Tribunal Federal (STF), com o objetivo de levantar suspeitas de favorecimento ilícito na administração pública. O caso resultou na abertura de uma ação judicial que transformou os envolvidos em réus por crime de peculato digital. A denúncia apresentada pelo MPMA aponta que o analista de TI Webston Carlos Inojosa Neves, então chefe do setor de suporte e gestor do SEI, teria validado um perfil falso criado no sistema. Segundo a acusação, ele foi o responsável por permitir a utilização do acesso adulterado para movimentar processos internos. Além dele, o servidor público Gilberto Pereira Martins teria utilizado o usuário fraudulento para movimentar documentos referentes à empresa Vigas Engenharia Ltda. Já o agente administrativo Carlos Augusto Silva é acusado de participar da vinculação indevida do nome de Marcus Brandão à empresa, reforçando a tentativa de forjar uma relação contratual inexistente.

Justiça torna 21 réus por fraudes em licitações de Imperatriz

SINFRA ITZ

MARANHÃO, 22 de outubro de 2025 –A Justiça do Maranhão tornou 21 pessoas rés por suspeita de fraudes em licitações da Secretaria Municipal de Infraestrutura de Imperatriz (Sinfra). A decisão decorre da Operação Regalo, conduzida pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) em outubro de 2024, que investigou irregularidades em contratos públicos firmados entre 2019 e 2020. De acordo com o Ministério Público do Maranhão (MP-MA), os contratos entre a Prefeitura de Imperatriz e a empresa Maciel Transportes e Serviços LTDA foram direcionados para beneficiar a companhia. As investigações apontam que houve sobrepreço, falhas na fiscalização e pagamentos indevidos por serviços não comprovados. ESQUEMA E LAVAGEM DE DINHEIRO As apurações indicam que a Maciel Transportes emitiu notas fiscais e recebeu valores sem comprovar a execução completa das obras contratadas. Parte desses recursos foi repassada à empresa Lockimper Artefatos de Cimento LTDA, administrada por Ivoni Assunção Pinheiro, em um esquema de triangulação financeira com indícios de lavagem de dinheiro. O MP-MA denunciou servidores públicos, empresários e representantes das empresas envolvidas pelos crimes de organização criminosa e peculato. A Justiça considerou que os pagamentos sem prestação de serviços configuraram enriquecimento ilícito. Deflagrada em 10 de outubro de 2024, a Operação Regalo cumpriu mandados de busca e apreensão em Imperatriz e Davinópolis, com apoio das Polícias Civil e Militar. A ação investigou fraudes em contratações para locação de máquinas e ônibus, que incluíam motoristas, operadores e combustível. O Ministério Público identificou que três empresas de um mesmo grupo familiar manipulavam preços e participavam das licitações de forma coordenada. As investigações apontam que apenas duas empresas participaram da sessão licitatória realizada em 27 de dezembro de 2019, logo após o Natal, vencendo o certame em condições suspeitas.

Barrado empréstimo de Tuntum após denúncia de fraude fiscal

Tuntum empréstimo

TUNTUM, 7 de outubro de 2025 – O prefeito de Tuntum, Fernando Pessoa, teve suspensa a tentativa de contrair um empréstimo de R$ 30 milhões após denúncia de manipulação de dados fiscais apresentada ao Tribunal de Contas do Estado do Maranhão (TCE-MA). A acusação indica que a gestão municipal alterou informações oficiais sem apresentar justificativas, comprometendo a transparência das contas públicas. De acordo com auditores do TCE-MA, foram identificadas 88 modificações no Relatório de Gestão Fiscal (RGF) referente ao primeiro semestre de 2025. As alterações foram feitas diretamente no Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro (Siconfi), mas nenhuma delas foi acompanhada de notas explicativas, como determina a legislação para garantir clareza e rastreabilidade dos dados. AUDITORES APONTAM FALTA DE TRANSPARÊNCIA Segundo o relatório técnico, a edição do documento sem justificativas levanta suspeitas de tentativa de distorção da real situação financeira do município. O parecer dos auditores afirma que a omissão pode ocultar irregularidades e induzir a erro tanto os órgãos de controle quanto o Legislativo e a sociedade. As consequências das inconsistências podem ser graves. Caso o município não realize as correções, Tuntum poderá ser impedido de receber transferências voluntárias da União e ficar impossibilitado de contrair novos empréstimos. O TCE-MA encaminhou a denúncia ao Ministério Público do Maranhão (MP-MA) e à Secretaria do Tesouro Nacional (STN) para adoção de eventuais medidas adicionais.

CGU aplica multas por fraudes no transporte escolar no MA

CGU Fraude

BRASÍLIA, 23 de setembro de 2025 – A Controladoria-Geral da União (CGU) aplicou multas superiores a R$ 16 milhões a duas empresas por desvio de verbas do transporte escolar no Piauí e no Maranhão. As sanções, publicadas no Diário Oficial da União nesta segunda (22), incluem declaração de inidoneidade e impedimento de contratar com a administração pública por quatro anos. As investigações, da Operação Topique, revelaram um esquema de fraudes em licitações que utilizava grupos de WhatsApp para combinar resultados. A empresa TY Jerônimo e Silva Ltda. recebeu a maior penalidade, uma multa de R$ 14,6 milhões. A Jerônimo e Nunes Ltda. foi multada em R$ 1,8 milhão. Ambas devem publicar a decisão sancionadora em meios de grande circulação.

PF faz buscas no Maranhão em ação contra fraudes na Europa

PF Operação

MARANHÃO, 17 de setembro de 2025 – A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã de quarta (17) de setembro, a Operação Eurocyber, voltada ao combate de fraudes bancárias cometidas por uma organização criminosa internacional na Europa. A ação ocorreu no Maranhão, onde foram cumpridos mandados em dois municípios. Os agentes executaram cinco ordens judiciais de busca e apreensão em Imperatriz e Sítio Novo. Durante a operação, eles recolheram computadores, mídias de armazenamento, dispositivos eletrônicos, hardwallets, dinheiro e documentos. Os nomes dos investigados não foram revelados. Segundo a Polícia Federal (PF), o principal alvo da investigação é o desenvolvedor das ferramentas usadas nas fraudes. Ele seria responsável pela criação de páginas falsas e pela comercialização de dados bancários e informações pessoais.

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