Ferryboat anunciado como “de alto padrão” segue parado

Copia de Imagem Principal PRETA

Nesta segunda (20/06), a Capitania dos Portos realizou a segunda vistoria no Ferryboat José Humberto, cuja embarcação está parada há mais de 20 dias em razão de diversas irregularidades documentais e estruturais constatadas. No entanto, a vistoria, que contou com a participação de membros do Ministério Público Federal e Estadual, avaliou o casco, a lanchonete, e o motor da embarcação e, ao que tudo indica, o funcionamento do transporte marítimo ainda deve demorar, haja vista que a balsa oferece problemas em diversas áreas, incluindo fiação, motor e estrutura. De acordo com o procurador da república, Felipe Ramon, a comitiva vai esperar o laudo que será emitido pela Marinha para avaliar o nível de segurança da embarcação que possui mais de 30 anos e foi anunciada pelo Governo do Maranhão como de alto padrão. Veja abaixo: Já temos nova embarcação à serviço da população, em especial da baixada, como parte do sistema de travessia da Ponta da Espera até Cujupe. De alto padrão, a embarcação José Humberto navegou de Belém, no Pará, e chegou até a nossa capital um dia antes do previsto. pic.twitter.com/b5AW3qdOCQ — Carlos Brandão (@carlosbrandaoma) June 1, 2022 Na primeira vistoria realizada pela Capitania dos Portos, uma lista extensa de problemas na embarcação foi constadada, dentre problemas na viga de sustentação da embarcação, na fiação, e até a documentação irregular do ferry. A respeito dessa segunda vistoria, a Marinha disse que ainda não vai se manifestar sobre o assunto.

Deputado acusa governo de impedir investigações no ferryboat

Copia de Imagem Principal BRANCA

O deputado estadual César Pires declarou na tribuna da Assembleia Legislativa que a Agência de Mobilidade Urbana (MOB), subalterna do Governo do Estado, buscar afastar a Dra. Lítia Cavalcanti do processo de investigação sobe o caos na travessia de ferryboats. De acordo com o parlamentar, os deputados da casa legislativa tem que dar luz, relevo e critério nesse tipo de apuração, para que a agência governamental preste esclarecimentos sobre o serviço. “Eu tive conhecimento de que a MOB quer afastar a Dra. Lítia Cavalcanti do processo de investigação. Precisa ser apurado, e pra ser apurado, nós temos que fazer essa CPI”, afirmou César Pires. Lítia Cavalcanti é promotora de justiça titular da 2ª Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor de São Luís e instaurou vários inquéritos para apurar irregularidades no sistema de ferryboat do Maranhão. Ela tem sido a voz pública da população que teme usar os ferry velho e inadequados trazidos pelo Governo do Maranhão. Segundo a promotora, os responsáveis pela intervenção do Governo não entendiam do processo de gerenciamento do sistema de transporte aquaviário, cuja situação contribuiu para que o serviço prestado continuasse piorando. Desta forma, conforme denúncia de César Pires, a Agência de Mobilidade Urbana do Governo estaria operando para afastar a Lítia Cavalcanti das investigações relacionadas à falência do serviço de Ferry Boat, que buscam evitar o desgaste eleitoral do ex-governador Flávio Dino e do projeto de reeleição de Carlos Brandão. “Eu tive essa informação e vou apurar. É meu papel fazer isso. Eu não tenho uma relação direta com ela (Lítia Cavalcanti) mas tenho com alguns promotores de justiça, relações histórias que me permitem ter acesso a alguns fatos de forma antecipada”, esclareceu o deputado.

Senadores vão acompanhar situação de caos na travessia de ferry

Copia de Imagem Principal PRETA

Com informações da Agência Senado O Plenário do Senado aprovou, na noite desta segunda (13/06), a criação de uma Comissão Externa para acompanhar a situação da travessia de ferry boat que conecta a região ocidental do Maranhão à ilha de São Luís (REQ 442/2022). A Comissão será composta de três senadores titulares e igual número de suplentes e terá 120 dias de prazo para concluir seus trabalhos. O requerimento é de autoria do senador Roberto Rocha (PTB-MA). De acordo com o senador, esse sistema de transporte é fundamental para os maranhenses e vem passando por uma crise sem precedentes, que tem impedido os cidadãos de exercer seu direito de ir e vir, colocando “em risco a segurança daqueles que, após enfrentar filas quilométricas, precisam utilizar diariamente as embarcações ainda disponíveis”. Roberto Rocha informa que a situação precária vem desde o ano de 2015 e que as reclamações têm aumentado nos últimos tempos. Irregularidades As irregularidades constatadas pela Marinha após inspeção realizada no ferry boat José Humberto, contratado pelo Governo do Estado para fazer a travessia São Luís – Terminal do Cujupe, foi reiterada em nota enviada pela Capitania dos Portos ao portal de notícias G1. A fiscalização aconteceu no começo deste mês e apontou irregularidades na embarcação, que já tem 35 anos e veio do Pará para tentar amenizar a situação caótica dos ferrys do Maranhão. A embarcação era uma balsa e foi adaptada para ferry boat. Em nota, a Capitania dos Portos afirmou que foram constatadas irregularidades em desacordo com Normas da Autoridade Marítima, é que só será liberado após as “discrepâncias” serem sanadas. “Em relação à matéria intitulada “Ferryboat vindo do Pará para operar em São Luís é reprovado pela Marinha, afirma promotora do consumidor”, publicada no site G1 Maranhão, a Marinha do Brasil (MB) esclarece que foi realizada uma inspeção inicial para verificar a regularidade documental e as condições estruturais da referida embarcação. Na ocasião, foram constatadas irregularidades em desacordo com Normas da Autoridade Marítima. A liberação do Ferryboat “José Humberto” será realizada após sanadas as discrepâncias e nova vistoria da Capitania dos Portos do Maranhão. A MB reforça sua atuação e preocupação com segurança da navegação e a salvaguarda da vida humana nas vias navegáveis.”

Coronel Monteiro pede ao MPF investigação do serviço de ferryboat

Copia de Imagem Principal BRANCA

O coronel reformado do Exercício Brasileiro José Ribamar Monteiro (PL) protocolou no Ministério Público Federal (MPF), nessa semana, a solicitação de investigação do serviço de transporte por ferryboat realizado na travessia entre o Terminal da Ponta da Espera e o Terminal do Cujupe. Segundo Monteiro, que é ex-superintendente do Patrimônio da União no Maranhão, o ferryboat José Humberto, que chegou ao Maranhão semana passada, sob encomenda do governo estadual, vindo do Pará, foi construída há 35 anos e recebeu apenas pintura e passou por alguns reparos superficiais. O coronel, advertiu que a embarcação foi projetada para navegar apenas em rios paraenses, e não na Baía de São Marcos, além da potência do motor da embarcação ser menos da metade dos que estão em operação na travessia. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Coronel Monteiro (@coronelmonteirooficial) “É preciso que alguém seja responsabilizado por isso e vocês sabem quem. O povo maranhense não pode continuar sendo cobaia de governantes irresponsáveis”, disse o pré-candidato a deputado federal pelo PL. Vistoria Quando anunciado pelo governo, Carlos Brandão divulgou alegando que a embarcação era de “alta qualidade”. No entanto, segundo informou a promotora de Defesa dos Direitos do Consumidor Lítia Cavalcanti, a embarcação teria sido reprovada pela Capitania dos Portos e não havia sido liberada pela Marinha. Veja: Ferryboat disponibilizado pelo Governo é reprovado em vistoria Entretanto, a Agência Estadual de Mobilidade Urbana e Serviços Públicos (MOB) emitiu Nota contestando a versão. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por MOB Maranhão (@mobmaranhao)

Ferryboat disponibilizado pelo Governo é reprovado em vistoria

Copia de Imagem Principal PRETA

O ferryboat José Humberto, que veio do Estado do Pará, para fazer a travessia entre São Luís e Alcântara, ainda não foi autorizado para o uso pela Marinha. De acordo com o Ministério Público do Maranhão, a embarcação passa por reparos e, uma análise inicial da Capitania dos Portos, reprovou o ferry. Entenda: Ferryboat entra em colapso após intervenção de Flávio Dino No fim do mês de maio, mesmo hospitalizado, o governador Carlos Brandão ainda anunciou a embarcação para o serviço de ferryboat. Na oportunidade, por meio de publicação em suas redes sociais, Brandão alegou alto padrão e agilidade, cujo ferryboat chegou em São Luís um dia antes do previsto. Veja: Governo anuncia mais uma embarcação para serviço de ferryboat De acordo com o Ministério Público do Maranhão, o ferryboat passa por reparos e, uma análise inicial da Capitania dos Portos, reprovou o ferry de 38 anos. Em documento divulgado nessa semana, O MPMA enviou um ofício à Procuradoria da República para solicitar cooperação do Ministério Público Federal (MPF) visando acompanhar o trabalho a Capitania dos Portos, no procedimento de emissão dos documentos da embarcação José Humberto. O pedido foi acatado pela Procuradoria. “Eu tenho informações concretas de que o ferry não foi aprovado pela Marinha e ela já tem o ofício para responder. Mas, também, os serviços foram feitos porque o ferry não é adequado para a baía, ele não tem motor de propulsão. Ele tem a metade da velocidade dos nossos ferry, ele é inadequado à Baía de São Marcos. Fora isso, é um ferry de rio, então, vão colocar a população em um ferry desses que, inclusive está apresentando problemas graves e tanto que a Marinha não aprovou para população ir e fazer esse trajeto”, destaca Lítia Cavalcanti. Leia também: Governo do MA decreta intervenção na Serviporto por mais 180 dias A promotora do consumidor também afirma que os responsáveis pela intervenção no serviço de transporte intermunicipal aquaviário prestado pela empresa Serviporto nomeados pelo governo não entendiam do processo de gerenciamento do sistema de transporte aquaviário. Segundo Lítia Cavalcanti, a situação contribuiu para que a situação continuasse piorando e há uma precarização na prestação dos serviços.

Governo do MA decreta intervenção na Serviporto por mais 180 dias

Copia de Imagem Principal PRETA

O Governo do Maranhão prorrogou a intervenção no serviço de transporte intermunicipal aquaviário prestado pela empresa Serviporto por mais 180 dias, de acordo com decreto publicado na edição desta segunda (06/06). Durante a intervenção, poderão ser utilizados recursos do Poder Executivo para recuperação das 03 embarcações da empresa: cidade de Tutóia, Baía de São José e cidade de Araioses. Segundo o governo, existe a necessidade de assegurar o restabelecimento e a manutenção da prestação adequada do serviço concedido. Além disso, as embarcações da Serviporto só poderão voltar a operar quando cumprirem as normas técnicas da Marinha do Brasil, as normas editadas pela MOB e pelos demais órgãos de fiscalização. De acordo com Mauro Goltzman, diretor de operações da empresa Serviporto, a qualidade do serviço é responsabilidade do Governo do Estado desde fevereiro de 2020. “Em fevereiro de 2020 houve uma intervenção do Governo do Estado no sentido de melhorar o transporte aquaviário. Daí pra frente, é o Governo quem tem responsabilidade na operação, administração e gestão do sistema aquaviário, não temos participação. Fui afastado, não faço parte do serviço de travessia e sigo no apoio portuário. Toda a parte de travessia é feita pelo Governo, sem qualquer tipo de interferência dos donos ou dos sócios”, afirmou. Desde que Flávio Dino assumiu o governo do Maranhão em 2015, o serviço de ferryboats foi sucateado e virou alvo de críticas da população. Após intervenção do governo há dois anos, a atual situação no serviço de travessia além de refletir o sucateamento do sistema de transporte aquaviário no Maranhão, dá sinais de nenhum tipo de investimento do governo na área das balsas. A prática já foi alvo de críticas no Senado Federal. “Passou a ser uma rotina, infelizmente, no estado que tem a população mais vulnerável do país, que é o Maranhão, a iniciativa por parte do Governo fazer como se faz na Venezuela, como se faz em Cuba, se faz na Coréia do Norte. Nós não estamos falando da suspensão de um serviço público, nós estamos falando de uma intervenção numa empresa privada, ou seja, algo absolutamente inacreditável que possa acontecer em nosso país onde tem que reinar a democracia”, disse Roberto Rocha. Durante sessão especial na Assembleia Legislativa, a promotora do consumidor, Lítia Cavalcanti, fez duras críticas a intervenção do governo na empresa Serviporto. Segundo a ela, os interventores nomeados pelo governo não entendiam do processo de gerenciamento do sistema de transporte aquaviário, cuja situação contribuiu para que o serviço prestado continuasse piorando e quebrando o financeiro da empresa, que já operava precariamente. No último final de semana, o ferryboat Baía de São Marcos encalhou na noite da sexta (03 de junho), em um trecho da travessia entre São Luís/Alcântara, e a embarcação ficou até a manhã de sábado aguardando resgate. O episódio é mais um de uma série que tem transformado a travessia em um inferno para a população da Baixada Maranhense e São Luís.

Em meio a crise, Brandão anuncia retorno ao governo

Copia de Imagem Principal BRANCA

Através de artigo divulgado neste último domingo (05/06), o governador Carlos Brandão (PSB) divulgou que retornará ao cargo na próxima semana. “Retornarei na próxima semana, sem dar peso algum a comentários maldosos. Apenas respeitando e valorizando – ainda mais – minha família, meus amigos e todos aqueles que, assim como eu, querem um estado cheio de autoestima e acreditando no que podemos construir juntos. Afinal, ainda há muito por vir”, disse o tucanosocialista. Enquanto se recupera de uma cirurgia de retirada de um cisto nos rins, o estado do Maranhão passa por crises na segurança pública e caos no serviço de ferryboat. De acordo com dados da Secretaria de Segurança Pública, a Grande Ilha já soma mais de 140 mortes violentas durante os cinco primeiros meses deste ano. Inclusive, somente no mês de maio o registro foi de 23 assassinatos e 78% desses casos ocasionados por arma de fogo. Além disso, serviço de ferryboats tem sido alvo de constantes reclamações dos usuários. E não é por menos. Desde que Flávio Dino assumiu o governo do Maranhão em 2015, o serviço foi sucateado e virou alvo de críticas da população. Após intervenção do Governo do Estado no sentido de melhorar o transporte aquaviário, o serviço de travessia só piorou. Na noite da última sexta (03/06), o ferryboat Baía de São Marcos, com capacidade para 400 pessoas, realizava uma viagem extra quando encalhou em um trecho da travessia entre São Luís/Alcântara. O episódio é mais um de uma série que tem transformado a travessia em um inferno para a população da Baixada Maranhense e São Luís.

Ferryboat encalha e agrava crise criada no governo Flávio Dino

ferryboat

O ferryboat Baía de São Marcos encalhou na noite desta sexta (03 de junho) em um trecho da travessia entre São Luís/Alcântara. A embarcação estava até a manhã de sábado aguardando resgate. O episódio é mais um de uma série que tem transformado a travessia em um inferno para a população da Baixada Maranhense e São Luís. Desde que Flávio Dino assumiu o governo do Maranhão em 2015, o serviço foi sucateado e virou alvo de críticas da população. Segundo informações preliminares, o ferryboat está em um setor conhecido como “Curva do Farol de Itaúna”. Com capacidade para 400 pessoas, o Baía de São Marcos realizava uma viagem extra quando encalhou. Mais informações em breve.

Gostaríamos de usar cookies para melhorar sua experiência.

Visite nossa página de consentimento de cookies para gerenciar suas preferências.

Conheça nossa política de privacidade.