Militante petista enfrenta Flávio Dino e agrava decadência política do governador

O petista Paulo Romão afirmou em uma reunião de líderes sua intenção de ser candidato a senador em 2022. Romão conta com o apoio da legenda para a disputa. A candidatura reforça o processo de decadência da base de apoio e da autoridade do governador Flávio Dino. Tida como possibilidade “reserva” e “moeda de barganha” do governador, a vaga para o Senado em 2022 pode ir para o ralo com a ação do petista por várias. O movimento coloca o PT em rota de colisão com o governador. Próximo do PDT de Weverton Rocha, o partido pode acabar sendo prestigiado pelo senador para estancar o processo de enfraquecimento no governo de Flávio Dino. A ousadia de uma figura diminuta como Paulo Romão pode despertar o desejo de políticos de verdade. Se um simples militante do PT pode desafiar Flávio Dino pela vaga no Senado, por que um deputado estadual ou federal não poderia? E caso o governador, na tentativa de frear a rebelião petista, contemple o partido com mais espaços no governo? Isso poderia passar a impressão de fraqueza e desencadear um efeito manada de enfretamento em busca de mais espaços. Em todos os cenários a atitude do PT em “lançar Paulo Romão” ao Senado reforça a decadência política de Flávio Dino. Poucos anos atrás seria impensável que o todo poderoso governador fosse desafiado até por um simples militante de partido.
Eduardo Braide vence Duarte no 1º debate do segundo turno

O debate realizado pela Band na noite desta quarte (25) escancarou as táticas de campanha usadas pelos candidatos Eduardo Braide (Podemos) e Duarte Jr (Republicanos) no segundo turno. Enquanto Braide fazia a opção pelo debate sobre a cidade, Duarte partia para acusações requentadas das eleições de 2016. Antes de mais, cabe um elogio a Band que conseguiu apresentar uma fórmula de debate que deixou os candidatos livres para o debate. A condução da jornalista Daniela Bandeira também foi espetacular. Tanto Duarte como Braide tiveram a chance, de uma forma imparcial e dentro de regras claras, de exporem suas ideias. A novidade no debate ficou no segundo bloco e ápice do debate de ontem. Os dois candidatos tiveram 15 minutos para usar livremente. O ponto baixo do debate foi o bloco em que especialistas perguntavam a um candidato e o outro respondia. As perguntas foram abstratas demais. Mas, a atuação pífia dos especialistas no primeiro bloco não comprometeu, uma vez que os candidatos pouca, ou nenhuma importância, deram a elas. Durante o debate o que se viu foi um Duarte Jr obcecado pelo confronto. Usou 80% do seu tempo para requentar os ataques desferidos a Braide em 2016 e os outros 20% para falar sobre a cidade. Já Eduardo Braide demonstrou incômodo no início dos debates com as provocações do adversário, mas em seguida conseguiu controlar os ânimos e dominou quase todo o segundo bloco. Braide fez, pelo menos, 10 perguntas sobre peculiaridades da cidade que ficaram sem resposta por Duarte no segundo bloco. Na mais vexatória delas, ele questionou o adversário sobre detalhes do programa São Luís em Obras (de autoria do prefeito Edivaldo Holanda Jr). Duarte não respondeu. Questões sobre a zona rural e acessibilidade também foram desprezadas por Duarte, que usava cada segundo do seu tempo para atacar Braide. Em certa altura do debate ficou claro que Duarte, pelo menos por conta do seu comportamento, acredita na tese de que xingar, debochar e atacar Braide será o suficiente para sua vitória. Já Braide segue tentando, fracassadamente, levar o debate para o campo das propostas. Se o adversário não quer, não haverá tal debate. Pela tentativa de tentar qualificar o debate, por ter demonstrado mais conhecimento sobre números e a situação de São Luís e por não ter se amedrontado e reagido aos ataques, Eduardo Braide venceu o primeiro debate contra Duarte Jr.
Braide e o respeito ao próximo que Duarte não mostrou

O deputado federal Eduardo Braide (Podemos) tomou nesta terça-feira, 24, uma decisão que todos esperaram ter sido tomada pelo seu adversário, Duarte Júnior (Republicanos), no primeiro turno. Ao saber que sua vice, Professora Esmênia Miranda, testou positivo para a CoVID-19, Braide decidiu também se submeter ao teste e suspender toda a sua agenda, até que o resultado seja divulgado. Braide tomou a decisão em respeito ao povo de São Luís, que corria risco de contaminação com o andamento da campanha. A postura de Braide é totalmente diferente da que Duarte Júnior é acusado de ter tomado no primeiro turno; o deputado republicano teria continuado a campanha mesmo depois de saber que estava com CoVId-19. Duarte Júnior circulou sem máscara e, segundo o Lacen, já contaminado pela CoVID-19, ás vésperas do primeiro turno Pelo menos esta é a informação do laboratório Central do governo do Estado (Lacen), que divulgou o exame de Duarte, negado por ele. (Saiba mais aqui e aqui) A argumentação de Duarte o torna o único cidadão do mundo a ter testado positivo para CoVID-19 e estar totalmente curado apenas oito dias depois. Ele alega ter pego a doença apenas no dia 11 de novembro; e já no dia 19 estava de volta às ruas. De qualquer forma, a postura de Eduardo Braide e a de Duarte Júnior diante do próximo também deve ser levado em conta na hora do voto. É simples assim…
Edivaldo Holanda Jr se torna maior que Flávio Dino

Nos últimos dias o número de denúncias por abuso de autoridade no blog se multiplica. São dezenas de funcionários de repartições estaduais que afirmam estarem sendo chantageadas em seus locais de trabalho. Ou apoiam e integram a campanha do candidato do governo, ou sofrerão as consequências. O secretário de educação, Felipe Camarão, em uma citação garimpada na internet, chegou a dizer que a neutralidade no pleito representará uma passagem ao inferno. Enquanto Flávio Dino tiraniza, chantageia e coloca seus cães, como Felipe Camarão, na caça de quem aceita escravizar seu voto, Edivaldo Holanda Jr adotou um tom de serenidade na eleição. Enquanto Flávio abandonou o estado pela eleição, Edivaldo vive o ponto mais alto de sua gestão. O latido alto de Flávio Dino e de seus cães deixa escancarada sua mesquinharia e pequenez. O silêncio de Edivaldo Holanda Jr atesta o gigantismo de um estadista. Mesmo que faça alguma opção nos próximos dias, ninguém espera que o prefeito vista o manto da tirania e aterrorize os funcionários da prefeitura como está fazendo o governador com os funcionários do estado. A eleição de 2020 tornou Edivaldo Holanda Jr maior que Flávio Dino. E toda a classe política já tem essa impressão, inclusive os aliados mais de próximos do governador.
Primeira pesquisa mostra vantagem folgada de Braide

A primeira pesquisa do segundo turno em São Luís, divulgada pelo IBOPE, aponta larga vantagem do candidato Eduadro Braide (Podemos) sobre Duarte Jr (Republicanos). Segundo o instituto, se as eleições fossem hoje, Braide seria eleito com 54% das intenções de voto contra 46% de Duarte Jr. Votos brancos e nulos somam 9%. Ainda segundo a pesquisa IBOPE, apenas 33% disseram que Duarte Júnior pode vencer as eleições. Já 60% dos entrevistados acreditam na vitória do deputado federal Eduardo Braide. Ironia do destino, o índice é quase o mesmo das eleições de 2016, quando Edivaldo Holanda Jr (PDT) venceu obtendo quase 54% dos votos e Eduardo Braide, então derrotado, alcançou 46%. Contratado pela TV Mirante, o instituto Ibope ouviu 805 eleitores em São Luís, entre os dias 18 e 20 de novembro. A margem de erro é de 3 pontos percentuais, para mais, ou para menos, e o intervalo de confiança é de 95%. O registro na Justiça Eleitoral foi feito sob o número MA-02619/2020.
Flávio Dino impõe o medo e o terror no segundo turno
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