Ladrões assaltam militar e levam viatura da Força Aérea em São Luís
SÃO LUÍS, 13 de março de 2024 – Quatro bandidos tomaram de assalto uma viatura da Força Aérea Brasileira no início da manhã desta quarta (13) em São Luís. Os bandidos não tomaram conhecimento do fato da viatura, um Fiat Pálio, ser caracterizado e guiado por um militar. Além de levar o veículo, os bandidos também levaram o aparelho celular do militar, um Iphone 11 Pro Max. O crime aconteceu por volta das 4h da manhã, em um semáforo na Avenida dos Holandeses, na Ponta D’Areia. O militar relatou que foi trancado por dois assaltantes em uma moto. Após a ação, outros dois apareceram nas laterais, anunciaram o assalto e o desembarcaram do veículo. A viatura levada é um Fiat Palio LX Flex, 2008, de placas JGC1631. A viatura levada pelos bandidos era caracterizada, o que escancara o nível absoliuto de audácia de criminosos em São Luís. FALÊNCIA Antes tratadas como baluarte no país, as forças armadas passam por uma gravíssima crise de imagem. Uma semana antes do assalto inusitado em São Luís, um servidor da Aeronáutica ser flagrado roubando grama de uma praça recém-inaugurada em Belém, Pará. Uma gravação mostra o criminoso em ação na Praça do Arame, no bairro da Pedreira. Com uma precisão cirúrgica, o servidor da Aeronáutica removeu pedaços do novo gramado para, em seguida, transportá-los no bagageiro de um veículo.
Senadores reagem contra ativismo pró-drogas do STF
BRASÍLIA, 6 de março de 2023 – O início da retomada do julgamento pelo Supremo Tribunal Federal (STF), previsto para esta quarta-feira (6), sobre a descriminalização do porte de drogas para consumo pessoal no Brasil, motivou reações de senadores. Este julgamento, que está em pauta desde 2015, apresenta atualmente um placar preliminar de cinco votos a favor da descriminalização, limitada ao porte de maconha, contra um voto desfavorável, proferido pelo ministro Cristiano Zanin. Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado e do Congresso Nacional, reafirmou a posição em favor da manutenção da criminalização tanto do porte quanto da posse de drogas. Ele destacou a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 45/2023, da qual é o principal signatário, que está sendo analisada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), com a relatoria de Efraim Filho (União-PB). Pacheco enfatizou a necessidade de esperar pela decisão do STF, reconhecendo a autoridade do tribunal em determinar questões constitucionais. Ele também apontou para a importância de implementar políticas públicas adequadas caso haja mudanças na legislação sobre drogas, destacando os riscos associados ao consumo de substâncias ilícitas. Zequinha Marinho (Podemos-PA) expressou que o debate sobre a descriminalização deveria ocorrer no âmbito do Congresso Nacional, ressaltando as potenciais consequências negativas do uso de drogas e seus impactos na saúde pública. Jorge Seif (PL-SC), por sua vez, pediu uma votação rápida da PEC 45/2023 no Senado. Ele argumentou contra a descriminalização com base em exemplos de outros países, associando a medida a um aumento de problemas sociais.
Polícia Federal de Flávio Dino falsificou prova para incriminar deputado
BRASÍLIA, 25 de janeiro de 2024 – A busca e apreensão contra o deputado oposicionista Carlos Jordy, do PL, no dia 18/01 foi justificada por uma prova falsa. Segundo vídeo publicado pelo parlamentar nesta terça (23), a ação da Polícia Federal foi baseada em uma foto falsificada. Jordy é suspeito de envolvimento nos atos de vandalismo ocorridos em Brasília no dia 8 de janeiro do ano passado. A PROVA O deputado e Carlos Victor de Carvalho são investigados no Supremo Tribunal Federal (STF), suspeitos de envolvimento no núcleo dos financiadores e instigadores dos atos golpistas. Carlos Victor é suplente de vereador, em Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro, e conhecido como CVC. O ponto de partida para a “investigação” da Polícia Federal contra o parlamentar de oposição foi uma conversa de whatsapp com CVC. A partir desta “prova”, a PF “chegou” até uma foto de Carlos Victor durante os atos de vandalismo. Chefiada por Flávio Dino durante a investigação, a Polícia Federal fez a ligação entre a conversa e a foto para acusar Jordy de ser o “mentor” dos atos. Segundo a Polícia Federal, em 1.º de novembro de 2022, CVC buscou orientação de Jordy para agir durante o bloqueio de rodovias, em atos contra o resultado das eleições. A FALSIFICAÇÃO Ocorre que a Polícia Federal falsificou usou prova falsa para impulsionar o pedido de busca e apreensão contra Jordey. Ou seja: falsificou o inquérito. Em vídeo posterior a ação, Jordy provou que a foto de 2023 é uma falsificação barata de outra imagem publicada por CVC na posse de Jair Bolsonaro na Presidência, em 2019, em Brasília. A má-fé da Polícia Federal, comandada por Flávio Dino, fica comprovada com outro fato mostrado por Jordy. CVC foi preso por ordem da Justiça Federal do Rio no dia 19 de janeiro de 2023 na Operação Ulisses. O suplente de vereador apresentou inúmeras imagens e mensagens que comprovam a presença dele em Campos dos Goytacazes no 8 de janeiro e conseguiu ser solto. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Carlos Jordy (@carlosjordy) A VERSÃO DA PF Para amenizar o fato de que usou uma prova falsa contra o deputado, a Polícia Federal divulgou nota em que afirma que há outros indícios da ligação entre Jordy e CVC. A PF diz que dados obtidos nas contas de e-mail ou fontes abertas mostram que o deputado, além de orientar, tinha o poder de ordenar as movimentações antidemocráticas. Em relação às provas apresentadas pelo deputado da falsificação da foto, a Polícia Federal esquivou-se declarando que os fatos investigados na Operação Lesa Pátria não se restringem aos atos de vandalismo praticados no dia 8 de janeiro. A operação também abrange todos aqueles que antecederam e/ou tiveram relação com o episódio. Resta saber se a falsificação do inquérito por meio do uso de prova falsa foi intencional, ou ocorrido apenas por incompetência da Polícia Federal.
Motorista assassinado não será usado como bandeira política
Infelizmente Francisco Vale Silva, assassinado no dia 22 de janeiro de 2024 em São Luís, não era trans. Também não era bandido, militante e nem “artista”. Era apenas um trabalhador como outro qualquer. Daqueles que, quando morrem, não despertam interesse da mídia e da classe políticos. Todos os dias são milhares de Francisco Vale Silva são mortos. Todos os dias milhares de Francisco Vale Silva mortos são esquecidos. E assim segue o Brasil: o país em que peteleco em bandido desperta mais atenção das autoridades e da mídia do que a morte de um trabalhador. Descanse em paz, Francisco Vale Silva.
Justiça solta líder do PCC e assassino de policiais preso na Bolívia
BRASÍLIA, 16 de janeiro de 2024 – Enquanto vândalos que depredaram Brasília no dia 8 de janeiro amargam as mais rigorosas punições dentro, e fora, da lei, traficantes seguem contando com a compaixão do Judiciário nacional. A ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Daniela Teixeira, mandou soltar Elvis Riola de Andrade, condenado pelo assassinato de um policial e apontado como sendo um dos líderes da maior facção criminosa do país. A soltura aconteceu após o criminoso ser preso na Bolívia usando documentos falsos. A compaixão do Judiciário já pode ser observada antes mesmo de sua soltura neste ano. Cantor, como é conhecido, foi julgado em 2021 por um crime que aconteceu em 2009. Após o julgamento, recorreu da pena em liberdade. Insatisfeito com a punição pela condenação, o Ministério Público acionou a Justiça contra a decisão e a punição foi aumentada para 16 anos em regime fechado. Foi quando Cantor decidiu fugir. O bandido foi encontrado e preso na Bolívia por usar documentos falsos no último dia 10 de janeiro. Deportado para o Brasil, ele foi colocado em liberdade por decisão de Daniela Teixeira. Em sua decisão absurda, Daniela Teixeira citou o direito à presunção de inocência do acusado. “Ao preservar a presunção de inocência e permitir que os indivíduos aguardem o desfecho de seus processos em liberdade, promovemos uma abordagem mais justa e equitativa, fortalecendo, assim, a confiança na justiça e o respeito aos direitos humanos”, disse. O MP recorreu da decisão de Daniela Teixeira no próprio STJ, mas o pedido foi negado. A presidente da Corte, ministra Maria Thereza de Assis Moura, confirmou a soltura do assassino de policiais. Indicada de Lula para o STJ O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) indicou a então advogada Daniela Teixeira para ocupar o cargo de ministra do STJ em agosto do ano passado. Daniela era o nome preferido do PT para ocupar o cargo. O grupo de advogados chamado Prerrogativas, formado por advogados contra a Lava Jato, apoiou Daniela abertamente.
Tabata Amaral “esquece” bandido após assalto para fazer pré-campanha
A tentativa de assalto sofrida pela deputada federal Tabata Amaral (PSB) neste sábado (9) e o vídeo traz alguns indícios sobre a personalidade da parlamentar. No vídeo, ela evita críticas à criminalidade ao mesmo tempo em que tenta colocar, de forma indireta, a culpa nas autoridades. O caso é uma mistura de perdição do pensamento, distanciamento da realidade por parte de esquerdistas e oportunismo político. Há uma divisão evidente no Brasil hoje sobre os rumos que deveriam tomar a segurança pública. De um lado, a direita, que defende a tese de que os indivíduos são responsáveis pelos seus atos. Sendo assim, é preciso mais rigidez nas leis, mais severidade com bandidos, valorização e aparelhamento das polícias. Do outro, a esquerda, que vê na criminalidade uma falha social que independe dos criminosos. Dessa forma, as políticas baseadas em vigilância e punição seriam opressoras e aos marginais vítimas da sociedade. O crime seria combatido cuidando dos bandidos e ressocializando-os. No mundo real, o endurecimento das leis já gerou resultados práticos e sensíveis em centenas de lugares ao longo da história. O último deles, El Salvador. Após o presidente de direita, Nayib Bukele, desencadeou uma guerra contra o crime organizado que fez o lugar deixar de ser o país mais perigoso da região em poucos meses. Já a tática empregada pela esquerda sempre foi sucedida por caos, desordem e insegurança. Tabata Amaral (PSB), indiscutivelmente, se coloca do lado daqueles que negam mais firmeza no trato com a bandidagem. Assaltada na manhã deste sábado de forma violenta, em que um criminoso atacou em plena luz do dia o veículo ocupado por ela, Tabata manifestou-se em suas redes sociais. Em nenhum momento a parlamentar recriminou a ação do criminoso, pediu por sua prisão ou existiu Justiça. Ao invés disso, abusou de generalizações. “Não devemos achar que as coisas estão boas desse jeito”, disse. Ocorre que para Tabata, a ação daquele homem que quebrou um dos vidros do carro e atirou-se sobre ela não foi um ato dele. Aquilo é resultado de todo um “estado de coisas”. O homem, no fim das contas, é inocente. Ou, no melhor dos clichês da esquerda: uma vítima da sociedade. Não se resolve “as coisas”, o crime daquele homem, punindo-o ou impedindo-o de roubar. A coisa real requer o combate de uma coisa abstrata que só existe na cabeça de Tabata e de seus comparsas. Caso a tese fosse real, ricos não seriam ladrões, assassinos, estupradores ou assaltantes. Coisa que nós bem sabemos como é. O vídeo foi gravado imediatamente após o ocorrido. Pré-candidata à Prefeitura de São Paulo, Tabata narrou o fato e tratou de criticar a situação da cidade ao invés do criminoso. Em dois minutos de relato, a parlamentar não fez nenhuma menção à violência da abordagem e audácia do bandido que tentou assaltá-la em plena manhã de um sábado. Indiscutivelmente conhecedora do fato de que segurança pública cabe a governadores e presidente, chamou a atenção o fato de que a deputada limitou o fato a um problema “da cidade”. “Estou muito chateada e com mais vontade ainda de mudar essa tão situação horrível que vem tomando conta de nossa cidade”, afirmou. A ausência de revolta para com o bandido paralela à crítica contra “as coisas da cidade” revela que a preocupação da deputada, no fundo, não é a prisão de quem cometeu o ato. Aliás, Tabata chega a rir no vídeo. Mais especificamente no trecho 1:17. Por que será?
O histórico de “coincidências” em relação ao crime organizado
SÃO LUÍS, 14 de novembro de 2023 – Em 2016, cerca de dois anos após assumir o governo. Flávio Dino foi acusado pelo presidente do Conselho Diretor da Sociedade Maranhense de Direitos Humanos (SMDH), Wagner Cabral, de fazer um acordo com criminosos. O acordo envolveria um afrouxamento dentro de presídios e no próprio combate ao tráfico. Cinco anos depois, o Maranhão viu explodir o domínio de facções criminosas no interior do estado e o governador Flávio Dino, vejam só, ganhou na 10ª edição do ranking de competitividade dos estados o prêmio de melhor sistema penitenciário. Que simplesmente significa melhor qualidade de vida para preso. Poucos meses antes de ganhar o prêmio pela excelência nos cuidados com ladrões, assassinos, bandidos, estupradores, traficantes e bandidos em geral, havia sido notificado que o governo do Maranhão iria gastar milhões de reais para construir 22 “módulos de encontros íntimos” em 11 presídios do estado. O que foi chamado na época de “motel para bandido”.
Governo corta quase 100% do orçamento contra a criminalidade
BRASÍLIA, 19 de setembro de 2023 – O governo Lula realizou um corte de R$ 708 milhões dos recursos destinados à prevenção e combate à criminalidade, bem como ao desenvolvimento de políticas de segurança pública na proposta de Orçamento de 2024. Esse valor representa uma redução significativa de 31,5% em relação às verbas destinadas anteriormente. Em 2023, o orçamento previu R$ 2,2 bilhões para a luta contra a corrupção, enquanto o valor destinado para 2024 será de R$ 1,5 bilhão. O governo federal mantém várias categorias de ações orçamentárias voltadas para programas de segurança pública e combate à violência, incluindo o “Desenvolvimento de Políticas de Segurança Pública, Prevenção e Enfrentamento à Criminalidade,” que é gerido diretamente pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública. Essa ação, que visa combater a criminalidade, sofreu o maior corte de recursos para o ano de 2024. Em 2023, o programa dispõe de R$ 427,4 milhões, enquanto em 2024, o montante será de apenas R$ 536,3 mil, refletindo um corte de 99,8%. Outra ação, intitulada “Implementação de Políticas de Segurança Pública, Prevenção e Enfrentamento à Criminalidade,” possuía um orçamento de R$ 893,5 milhões em 2023, mas em 2024, contará com R$ 683,2 milhões. A ação “Prevenção e Repressão ao Tráfico Ilícito de Drogas e a Crimes Praticados contra Bens, Serviços e Interesses da União” está prevista para investir até R$ 465,9 milhões em 2023, mas experimentará uma redução significativa no ano seguinte, com um orçamento de R$ 290,9 milhões. A única ação de combate à criminalidade que não sofrerá cortes orçamentários em 2024 é a de “Policiamento, Fiscalização, Combate à Criminalidade e Corrupção,” sob responsabilidade da Polícia Rodoviária Federal. Nesse caso, os recursos aumentarão de R$ 457,4 milhões em 2023 para R$ 561,4 milhões em 2024, conforme informações do R7. O levantamento foi realizado com base na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2023 e no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2025, que foi apresentado pelo governo Lula ao Congresso Nacional no final de agosto.