Estupidez endêmica

Algumas ideias espalham-se com grande sucesso não apesar de serem estúpidas, mas precisamente porque o são. A estupidez maciça exerce um poder anestésico e paralisante sobre a inteligência humana, detendo o seu movimento natural e fazendo-a girar em falso em torno de alguma crença idiota por anos, décadas ou séculos, incapaz de livrar-se do seu magnetismo perverso ou de pensar o que quer que seja fora do círculo de ferro da idiotice consagrada. O exemplo mais assombroso é este: É impossível descobrir ou traçar qualquer conexão lógica entre as liberdades civis e a estatização dos meios de produção. São esquemas não somente heterogêneos, mas antagônicos. Antagônicos lógica e materialmente. Qualquer garoto de ginásio pode compreender isso tão logo lhe expliquem o sentido dos dois conceitos. A candura com que tantos homens adultos falam em “socialismo com liberdade” – isto quando não chegam a acreditar que essas duas coisas são a mesma, ou que uma decorre da outra com a naturalidade com que as bananas nascem das bananeiras – é a prova inequívoca de uma deficiência intelectual alarmante, que desde há um século e meio se espalha sem cessar pelas classes cultas, semicultas e incultas com a força avassaladora de uma contaminação viral, sem dar sinais de arrefecer mesmo depois que a experiência histórica comprovou, de maneira universal e repetida, aquilo que poderia ser percebido antecipadamente por mera análise lógica e sem experiência histórica alguma.
Ford preferiu ter prejuízo de R$ 20 bilhões a continuar o Brasil

Após fechar várias unidades pelo mundo nos últimos anos e de um prejuízo de 40% com a diminuição das vendas entre 2019 e 2020, a Ford anunciou o fechamento de suas fábricas no Brasil. O programa de reestruturação da empresa fora anunciado anos atrás e, desde então, já resultou na demissão de milhares de funcionários pelo mundo inteiro e em um prejuízo que ultrapassa R$ 50 bilhões. Devido ao sistema tributário e trabalhista brasileiro, quase metade do prejuízo global da empresa acontecerá no Brasil. O impacto negativo nas contas da empresa no país será de aproximadamente R$ 20 bilhões em despesas. Desse total, R$ 13 bilhões são relacionados a compensações, rescisões trabalhistas, acordos e outros pagamentos. Outros R$ 7 bilhões decorrem a impacto contábil. A empresa afirmou que o impacto da pandemia de coronavírus aumentou sua ociosidade industrial em níveis considerados inaceitáveis, o que motivou a decisão para reduzir perdas. SUPRESA? Em janeiro de 2019, o presidente-executivo da Ford, Jim Hackett, afirmou que 2018 tinha sido “medíocre” e continuou que era “hora de enterrar o ano em um túmulo profundo, chorar o que poderia ter sido e se tornar super focado em atingir e exceder o plano deste ano”. Naquele mesmo ano a companhia anunciou o fechamento da fábrica de São Bernardo do Campo (SP). O encerramento das operações proporcionou um prejuízo de mais de R$ 2 bilhões com indenizações e contabilização de baixas de ativos. No anúncio desta semana, a empresa anunciou que “desde a crise econômica em 2013, a Ford América do Sul acumulou perdas significativas” e que a matriz, nos Estados Unidos, estava sustentando a sucursal, “o que não é mais sustentável”, disse o comunicado. EMPREGOS A Ford informou que o fim das atividades irá implicar no desligamento de cerca de 5 mil empregados. Esses empregados irão receber indenizações que podem variar de R$ 28 a R$ 150 mil. Dependendo do cargo e tempo de trabalho. Apesar de não ser noticiado, mesmo com a continuidade das operações no Uruguai e Argentina, parte dos trabalhadores nestes países também devem ser demitidos.
Os “porcos capitalistas” vencerão a pandemia

Um século atrás (quando no mundo havia apenas 1 bilhão de habitantes), 50 milhões de pessoas morreram devido à conhecida gripe espanhola. Tal calamidade ocorreu porque não havia tecnologia para sequer saber o que estava acontecendo, muito menos para combatê-la. Não se sabia disso porque a medicina ainda era arcaica, baseada em instrumentos rudes e crendices. Não havia vacinas, porque não havia laboratórios de pesquisa financiados pelo lucro de grandes empresas. O capitalismo estava apenas engatinhando. Era normal as pessoas morrerem por doenças que hoje nem constam mais nas estatísticas. Ao longo da história, populações inteiras foram devastadas por moléstias que foram erradicadas no último século. A cidade de Nápoles chegou a perder metade de seus cidadão para o cólera. A peste matou incontáveis milhões de pessoas na Europa. A malária só pode ser controlada na América Latina graças aos esforços dos Estados Unidos em construir o Canal do Panamá. Todos os medicamentos e vacinas que tornam nossa vida tão mais longa e tão menos sofrida que a de nossos antepassados devem-se a incontáveis grandes capitalistas que, visando ao lucro, criaram grandes empresas, investiram em pesquisas, laboratórios e fábricas. O mesmo método de produção em série de automóveis e televisores é utilizado para produzir medicamentos e instrumentos médicos. Não há boa-vontade que funcione sem um imenso suporte tecnológico sustentado pelo lucro dos capitalistas. Governos tentam impor a narrativa de que estão lutando contra o corona vírus, etc. Não! Eles, na melhor das hipóteses, apenas possibilitam que as descobertas dos grandes laboratórios cheguem às massas. Cada instrumento utilizado na pesquisa e no combate a qualquer doença começa numa jazida mineral explorada por uma grande multinacional visando ao lucro. Portanto, para proteger suas grandes fortunas, os grandes capitalistas do mundo darão um jeito de conter a atual pandemia, que certamente não levará à morte nem uma fração do que a gripe espanhola levou. Aos “porcos capitalistas”, muito obrigado!
Por que o socialismo fracassou?
O socialismo é a Grande Mentira do século XX. Embora prometesse a prosperidade, a igualdade e a segurança, só proporcionou pobreza, penúria e tirania. A igualdade foi alcançada apenas no sentido de que todos eram iguais em sua penúria.
Capitalismo “responsável”? Responsabilidade de quem?
