Dívida pública cai pelo sexto mês seguido e atinge 78% do PIB, diz BC

A dívida pública completou o sexto mês seguido em queda ao chegar em 78,3% do PIB em abril deste ano. A estatística foi divulgada pelo Banco Central (BC) nesta terça (31/05). De acordo com o BC, o principal fator para a nova queda no indicador foi o crescimento do PIB nominal e o resgate da dívida. Pelo outro lado, os juros e a desvalorização cambial diminuíram a magnitude da queda. Como o PIB é denominador da relação com a dívida, quando ele aumenta o resultado é a queda do indicador. Já a alta dos juros básicos impacta o indicador pela outra direção.O indicador está em trajetória de queda desde fevereiro do ano passado, quando atingiu o pico histórico de 89% do PIB, impulsionado por gastos decorrentes do enfrentamento à pandemia. Desde então, com a diminuição das despesas e vacinação, além de alta na arrecadação e da atividade econômica, a relação dívida/PIB começou a cair. Na avaliação da Instituição Fiscal Independente (IFI), órgão ligado ao Senado, a dívida pública deve continuar abaixo de 80% do PIB durante este ano. A expectativa do mês passado era de 84,8%, mas foi revisada para 78,9% do PIB ao final de 2022. “A revisão foi motivada pela expectativa de maior superávit primário do setor público no ano, em razão do desempenho positivo da arrecadação dos entes federados, especialmente dos governos regionais. O superávit, no entanto, deverá cair até 2025, fazendo com que a dívida bruta tenha ligeira alta”, aponta o relatório da instituição. Simone Pasianotto, economista-chefe da Reag Investimentos, vê uma tendência de continuidade nesse patamar nos próximos meses. A projeção é que a dívida termine 2022 em 80,7% e suba no ano seguinte.Ainda segundo a economista, a queda do indicador no ano está atrelada à recuperação da atividade econômica, mostrada pelos dados do mercado de trabalho, com o desemprego recuando. “Efetivamente o que gente tem é uma retomada da atividade, mesmo que de forma tímida, no qual a gente um resultado da Pnad que mostra que a economia está começando a respirar e reagir e isso retrata o resultado da política fiscal”, apontou.
Brasil tem 3 casos suspeitos de varíola dos macacos

O Ministério da Saúde informou nesta segunda (30/05) que foram notificados dois casos suspeitos de varíola dos macacos no Brasil. Segundo informações, um dos pacientes está em Santa Catarina e o outro no Ceará. Há um terceiro possível caso suspeito no Rio Grande do Sul. A Secretaria de Saúde do Estado está monitorando um paciente que veio de Portugal e chegou ao Brasil no dia 10 de maio e apresentou sintomas 3 dias depois. Ele vai ser submetido a consulta e exames ainda hoje. “A investigação dos casos está em andamento e será feita coleta para análise laboratorial”, declarou o Ministério da Saúde, se referindo aos suspeitos que estão isolados e em monitoramento por equipes de vigilância.
Guedes sobe o tom e acusa França de impedir entrada do Brasil na OCDE

O ministro da Economia, Paulo Guedes, acusou a França e a Bélgica de retardarem a entrada do Brasil na Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e disse que os franceses se tornaram “irrelevantes”. A declaração foi dada durante uma palestra realizada nesta quarta (25/05) no Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça. Segundo Guedes, o protecionismo dos franceses e belgas nos setores agrícolas impedem a aceleração da entrada do Brasil no bloco dos mais ricos do mundo. “A Bélgica e a França ficam retardando o acesso do Brasil à OCDE porque são protecionistas com sua agricultura. Conversando com eles dissemos: nos aceitem antes que se tornem irrelevantes para nós”, afirmou o ministro. Guedes ainda disse que a França tem se tornado irrelevante para a economia do Brasil nos últimos anos. O ministro exemplificou as comercializações de US$ 2 bilhões com os franceses e chineses no início do século, enquanto hoje os acordos com a China chegaram a US$ 120 bilhões contra US$ 7 bilhões com a França. Paulo Guedes aproveitou para cobrar uma maior interação entre a União Europeia e a América Latina. Sem citar a guerra na Ucrânia, o ministro afirmou que os europeus já “perderam a Rússia” e logo “ficarão sozinhos”.
Bolsonaro usa R$ 123,7 bilhões do FGTS para turbinar economia

O montante equivale a 20% do saldo total do Fundo no fim de novembro do ano passado.
Bolsonaro desafia Alexandre de Moraes: ‘Vai me prender?’

Presidente voltou a manifestar sua desconfiança sobre o sistema eleitoral brasileiro
Brasil é contra pedido russo sobre sistema de pagamentos no Brics

O Brasil se manifestou de forma contrária a proposta do governo russo de criar um sistema próprio de pagamentos para o Brics, conforme o secretário de assuntos econômicos internacionais do Ministério da Economia, Erivaldo Gomes. A criação é um solicitação realizada pelo ministro das Finanças de Vladimir Putin, Anton Siluanov, na semana passada. Como resposta à invasão à ucrânia, a Rússia foi excluída do sistema de transferências interbancárias Swift, imposta pelo Ocidente, e agora está em busca de alternativas. De acordo com Erivaldo, o governo brasileiro concorda que existem problemas no Swift, mas compreende que uma alteração deve ocorrer de forma bilateral. “O sistema Swift não tem a agilidade que a gente precisa. O pagamento leva dois a três dias para chegar à conta. O processo é burocrático, caro, demorado e não é compatível com as demandas da economia de hoje. A gente faz PIX e é instantâneo. Faz sentido uma discussão sobre uma nova plataforma. Mas o Brasil entende que isso e deveria ser feito no âmbito multilateral“, afirmou ele, segundo O Globo.
Pacheco diz que privatização da Petrobras ‘não está na mesa’

Pacheco pediu agilidade na definição dos rumos da empresa, mas reiterou que uma decisão precisa ser tomada com cautela.
Abril Marrom alerta sobre doenças que podem levar à cegueira

Brasileiros com deficiência visual chegam a 6,5 milhões