Braide é acusado de fornecer dados falsos sobre reformas

SÃO LUÍS, 29 de janeiro de 2025 – O prefeito de São Luís, Eduardo Braide (PSD), responde a uma ação judicial sob acusação de fornecer informações falsas sobre reformas na UEB Rubem Almeida, localizada no bairro Coroadinho, região periférica da capital maranhense. Segundo o Ministério Público do Maranhão, a administração municipal alegou ter realizado obras na unidade escolar, mas inspeção posterior constatou a precariedade estrutural do local. A promotoria afirma que Braide e a secretária de Educação, Caroline Salgado, forneceram essas informações durante uma ação judicial que acabou extinta sem mérito, com base na declaração de que a unidade estava sendo reformada. Entretanto, vistoria da Comissão de Educação da Câmara Municipal, realizada em setembro de 2023, indicou riscos graves, como a possibilidade de desabamento de parte do telhado. CONDIÇÕES PRECÁRIAS APÓS DECLARAÇÕES DE REFORMA A comissão identificou diversas irregularidades durante a fiscalização. Além do risco de desabamento, parte do telhado estava escorada, comprometendo o acesso ao refeitório e aos banheiros. Outras falhas incluíram banheiros interditados, problemas elétricos que inviabilizavam a climatização das salas e a instalação insuficiente de ventiladores. Em resposta, a defesa de Caroline Salgado afirmou que os esclarecimentos sobre as acusações serão apresentados exclusivamente nos autos do processo.
Deputada denuncia compra de votos e abuso de poder em Matões

MATÕES, 09 de outubro de 2024 – A deputada estadual Cláudia Coutinho denunciou, durante pronunciamento na Assembleia Legislativa, um esquema de compra de votos e abuso de poder envolvendo candidatos e autoridades no município de Matões, durante as eleições. Segundo ela, o cidadão Francisco teria recebido R$ 6 mil para acusar falsamente os candidatos Nonatinho e Tiago Brito de compra de votos. A articulação teria sido planejada por adversários políticos com o objetivo de cassar as candidaturas dos dois. A parlamentar afirmou que Francisco se arrependeu e, temendo por sua segurança, entrou em contato pedindo ajuda. Coutinho relatou que a família de Francisco estava sendo ameaçada e que ela mesma os levou até Caxias para protegê-los. Francisco, posteriormente, teria se retratado e entregue seu celular à Polícia Federal, com gravações que comprovariam o envolvimento de um secretário de governo e de uma jornalista em todo o esquema. CRÍTICAS À SECRETARIA DE ARTICULAÇÃO Na oportunidade, Coutinho também acusou a Secretaria de Articulação Política, comandada por Rubens Pereira, de estar por trás das ações. Ela chamou a secretaria de “secretaria da desarticulação”, criticando ainda a presença de funcionários fantasmas no órgão. A deputada afirmou que a jornalista Aline Santos, paga pela secretaria, teria participado da articulação contra os candidatos. Segundo Coutinho, a jornalista deveria estar fiscalizando obras do governo, mas estaria envolvida em ações políticas locais.