
SÃO LUÍS, 05 de maio de 2025 – Cinco meses antes de ser apontado como um dos assassinos do PM André Felipe, em São Luís, Caio Lúcio Camara dos Santos já havia dado as caras no noticiário policial – desta vez, como condenado por um assalto a um restaurante em plena luz do dia.
No dia 27 de abril de 2024, Caio e um amigo resolveram dar um “almoço surpresa” aos clientes do restaurante Ao Redor Bistrô, no Centro de São Luís. O cardápio? Um assalto à mão armada, com direito a apreensão de celular. O prato principal, porém, foi servido semanas depois: prisão preventiva no Complexo de Pedrinhas.
Mas a Justiça, sempre eficiente, não demorou para dar seu veredito: seis anos e oito meses de prisão – em regime semiaberto. Como os dois já estavam encarcerados desde o crime, a 5ª Vara Criminal considerou que já haviam cumprido o necessário (ou quase) e liberou os dois com um alvará de soltura.
Cinco meses depois de ganhar sua liberdade “condicional”, Caio Lúcio voltou às manchetes – desta vez, como suspeito de participar do assassinato do PM André Felipe, durante uma tentativa de roubo em um posto de gasolina. Desta vez, a vítima não foi um celular, mas um policial militar.
O caso, como não poderia deixar de ser, terminou em mais violência: o suposto comparsa de Caio, Ailton Silva Júnior, morreu em um “confronto” com a polícia. Já Caio, após uma breve fuga para os Lençóis Maranhenses, decidiu se entregar.
Enquanto isso, Ailton, o comparsa morto, já tinha um histórico que incluía adulteração de veículos e porte ilegal de arma – crimes que, aparentemente, também não foram suficientes para mantê-lo longe das ruas.