![STF Medidas](https://linharesjr.com.br/wp-content/uploads/2025/02/IMG-1200-x-628-px-2025-02-05T184018.085-1024x536.jpg)
BRASÍLIA, 05 de fevereiro de 2025 – O Supremo Tribunal Federal (STF) intensificou a segurança de seus ministros e instalações. Entre as novas medidas, a Corte determinou regras mais rigorosas para policiais judiciais encarregados da proteção dos magistrados e seus familiares.
Em janeiro de 2025, o diretor-geral do STF, Eduardo Silva Toledo, publicou uma instrução normativa que exige a aprovação no Teste para Atuação com Dignitários (TAD) para os agentes de segurança dos ministros. O exame avalia aptidão física, manuseio de armas e capacidade psicológica.
O TAD ocorre semestralmente. Homens entre 18 e 25 anos devem correr 2,4 km em 12 minutos, nadar 50 metros em um minuto e realizar 40 abdominais no mesmo período. Exigências variam conforme idade e gênero.
A norma abrange policiais judiciais em exercício, que têm quatro meses para realizar o teste. Sem aprovação, ficam impedidos de atuar na segurança dos ministros até cumprirem as exigências.
A decisão de intensificar a segurança foi motivada por um atentado em novembro de 2024, quando Tiü França tentou explodir a estátua da Justiça e morreu ao detonar um explosivo diante do STF.
Para reforçar a proteção, os ministros aprovaram um crédito suplementar de R$ 27,4 milhões, destinado à contratação de 40 novos agentes da Polícia Judicial.
Além disso, o STF firmou um contrato de R$ 83,9 milhões com uma empresa de segurança privada, válida por dois anos. O acordo inclui a atuação de 230 profissionais em quatro estados: Distrito Federal, Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo.
Esses seguranças poderão acompanhar os ministros em viagens nacionais e internacionais, mas não estão sujeitos às mesmas exigências aplicadas aos policiais judiciais.