
MARANHÃO, 26 de junho de 2025 – A renda mensal real domiciliar per capita dos maranhenses alcançou, em 2024, o maior valor desde o início da série histórica da PNAD Contínua. O rendimento médio chegou a R$ 1.078, crescimento de 20,2% em comparação com os R$ 897 registrados em 2022, já corrigidos pela inflação.
O Maranhão foi uma das 19 unidades da Federação a bater recorde de rendimento no período.
No cenário nacional, o rendimento médio mensal domiciliar per capita chegou a R$ 2.020 em 2024, com alta real de 16,8% frente a 2022. Os dados constam no módulo “Rendimento de Todas as Fontes” da PNAD Contínua, divulgado pelo IBGE em 8 de maio.
A Região Sul apresentou o maior rendimento per capita em 2024, com R$ 2.499, seguida pelas regiões Sudeste (R$ 2.381), Centro-Oeste (R$ 2.331), Norte (R$ 1.389) e Nordeste (R$ 1.319).
Entre as unidades da Federação, o Distrito Federal registrou o maior valor (R$ 3.276), seguido de São Paulo (R$ 2.588) e Santa Catarina (R$ 2.544). O Maranhão teve o menor rendimento (R$ 1.078), atrás do Ceará (R$ 1.210) e do Amazonas (R$ 1.231).
RENDIMENTOS E DESIGUALDADE
Outros indicadores também registraram máximas históricas desde 2012. O rendimento médio habitual de todos os trabalhos chegou a R$ 3.225. Já o valor médio recebido por programas sociais atingiu R$ 836, também o mais alto da série.
A desigualdade de renda, medida pelo Índice de Gini, caiu para 0,506 em 2024. O índice era 0,518 em 2023 e 0,544 em 2019. Essa queda reflete uma maior distribuição da renda domiciliar per capita no país.
A população com algum tipo de rendimento chegou a 143,4 milhões de pessoas no Brasil em 2024. Já o número de beneficiários de programas sociais aumentou de 18,6 milhões em 2023 para 20,1 milhões em 2024.
Os dados foram levantados pela pesquisa PNAD Contínua: Rendimento de Todas as Fontes, que reúne informações sobre rendimentos provenientes de trabalho, aposentadoria, pensão e programas sociais em todo o país.